quarta-feira, 29 de julho de 2009

Alcachofra




Nome Científico: Cynara scolymus
Nome Popular: Alcachofra, alcachofra-globosa
Origem: Europa e África
Ciclo de Vida: Perene (dá o ano todo)






A alcachofra é uma planta herbácea, nativa da região mediterrânea:
  • sul da Europa e
  • norte da África
É uma espécie perene, clima temperado, rebrota todos os anos após o inverno. Apresenta folhas dispostas em roseta, longas, com cerca de um metro de comprimento, espinhentas, profundamente lobadas, de coloração verde-clara na face superior e pubescentes na superfície inferior. Do centro da planta surge uma haste floral alongada, onde são produzidos as alcachofras, que são inflorescências grandes, do tipo capítulo, reunindo numerosas flores púrpuras e cobertas de grossas brácteas membranáceas.

As partes comestíveis da alcachofra são as brácteas – conhecidas popularmente por escamas ou pétalas, que apresentam uma base carnosa, e se inserem em um receptáculo também carnoso, achatado e comestível. As principais variedades de alcachofra são:
  1. Violeta de Provença,
  2. Roxa de São Roque,
  3. Verde Laon,
  4. Camus da Bretanha
  5. Roxa da Romanha

Modo de preparo
As alcachofras devem ser colhidas antes da abertura das flores, com as brácteas ainda aderidas e arroxeadas, pois tornam-se muito duras depois. Elas podem ser preparadas cozidas ou assadas em diversos pratos quentes ou até mesmo em deliciosas conservas. Os "espinhos" das brácteas só devem ser retirados após o cozimento, onde se chega ao "coração ou fundo da alcachofra" É uma hortaliça muito nutritiva, saborosa e requintada, valorizando refeições especiais. Pode ser plantada também como ornamental, principalmente como flor de corte, durante o florescimento.




Propriedades
As alcachofras foram trazidas para o Brasil pelos imigrantes europeus, há cerca de 100 anos. A maioria dos nutricionistas concorda: o ideal é consumir a alcachofra no mesmo dia da compra, pois ela começa a perder suas qualidades logo depois de colhida. Na hora da compra, recomenda-se escolher as que apresentarem talo longo e inflorescência firme e bem arroxeada. Outro detalhe: recomenda-se consumir a planta logo após o cozimento ou preparo, para melhor aproveitamento de suas propriedades medicinais e nutricionais: a cada 100g comestíveis, encontramos boas doses de vitaminas do complexo B, potássio, cálcio, fósforo, iodo, sódio, magnésio e ferro. A lista de suas qualidades terapêuticas também é digna de registro. Para começar, o sabor amargo estimula as secreções digestivas. A água do cozimento da alcachofra é um verdadeiro chá de efeito diurético, estimulante da vesícula biliar e ativador da digestão. As alcachofras sempre tiveram suas propriedades reconhecidas. Na Antigüidade, elas já eram utilizadas pelos médicos no preparo de medicamentos contra a febre, doenças do fígado, reumatismo e até como antidepressivo. Mas convém contar uma passagem não tão gloriosa desta planta: ao que parece, por volta do século XVI, o consumo da alcachofra na França chegou a ser proibido para mulheres. É que a esposa do rei Henrique II, a italiana Catarina de Médicis, adorava alcachofras e corria a fama de que a iguaria era um poderoso afrodisíaco. O comportamento da esposa do rei não devia ser muito exemplar, pois, juntando uma coisa com a outra, acharam que as damas não deviam comer alcachofras e viram por bem, proibir o consumo apenas pelas mulheres.


Cultivo

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, bem drenável e enriquecido com matéria orgânica. Planta tolerante ao calor, porém não produz botões florais em climas quentes, necessitando de frio para o florescimento. Floresce em climas subtropicais e temperados. O solo para o plantio deve estar bem arejado, profundo e fofo, para o pleno desenvolvimento das raízes que são muito profundas. Multiplica-se por sementes, mas principalmente por divisão das mudas formadas entorno da planta mãe.



Fonte: Jardineiro.net e jardimdeflores.com.br

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