terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Buquê de noiva

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1ª versão
Em Paris nos idos de 1600 /1700, a higiene nunca foi prioridade e nem rotina, então a maioria dos casamentos ocorria no mês de junho(para eles o início do verão). A razão é simples: o primeiro banho do ano era tomado em maio; assim, em junho, o cheiro das pessoas era ainda tolerável. Entretanto, como os odores já começavam a incomodar, as noivas carregavam buquês junto ao corpo para disfarçar o mau cheiro. Daí termos Maio como o mês das Noivas, e a explicação da origem dos buquês de noiva...... Será?


2ª versão
Os primeiros buquês de noivas incluíam não apenas flores, mas também ervas e temperos. Os mais populares, geralmente com cheiro mais forte, como os alhos eram usados para espantar os maus espíritos. As flores tinham, cada uma, seu significado: hera representava fidelidade; lírio a pureza; rosas vermelhas o amor; violetas a modéstia; não-te-esqueças-de-mim era o símbolo de amor verdadeiro; flores de laranja davam fertilidade e alegria ao casal. (Portal São Francisco)

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Armênia

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A Arménia (português europeu) ou Armênia (português brasileiro) (em arménio Հայաստան, transl. Hayastan, ou Հայք, Hayq), denominada oficialmente de República da Arménia, é um país localizado numa região montanhosa na Eurásia, entre o mar Negro e o mar Cáspio, no sul do Cáucaso. Faz fronteira com a Turquia a oeste, Geórgia ao norte, Azerbaijão a leste, e com o Irã e com o enclave de Nakhchivan (pertencente ao Azerbaijão) ao sul. Apesar de geograficamente estar inteiramente localizada na Ásia, a Arménia possui extensas relações sociopolíticas e culturais com a Europa. Foi a menor das repúblicas da extinta União Soviética. A Arménia configura-se num estado unitário, multipartidário, democrático, com uma antiga herança histórica e cultural. Historicamente foi a primeira nação a adotar o cristianismo como religião de Estado em 301. A Arménia é constitucionalmente um estado secular, tendo a fé cristã uma grande identificação com o povo. O país é uma democracia emergente. Entre 1915 e 1923 sofreu o que os historiadores consideram o primeiro genocídio do século XX, perpetrado pelo Império Otomano e negado até hoje pela República da Turquia. As mortes são estimadas em 1,5 milhão de arménios e a deportação de milhões de outros, fazendo com que a Arménia tenha uma diáspora gigantesca pelo mundo, de descendentes que fugindo das perseguições, tomaram o rumo de países como França, EUA, Argentina, Brasil, Líbano e muitos outros. O nome é tradicionalmente derivado de Hayk(Հայկ), o lendário patriarca dos arménios e trineto de Noé, que segundo Moisés de Khoren foi quem defendeu seu povo do rei babilônio Bel e estabeleceu seu povo na região das montanhas do Ararat. Porém, a mais remota origem do nome é incerta. É povoada desde os tempos pré-históricos e era o suposto local do Jardim do Éden bíblico, localiza no planalto ao entorno da montanha bíblica do Ararat. Segundo a tradição judaico-cristã, foi o local onde a Arca de Noé encalhou após o Dilúvio. A Arménia é a principal herdeira do lendário país Aratta (Ararat), mencionado em inscrições sumérias. Na Idade do Bronze, muitos Estados floresceram na área da Grande Arménia (ou "Arménia histórica"), incluindo o Império Hitita (o mais poderoso). Erevan, a moderna capital da República da Arménia, foi fundada em 782 a.C. pelo rei urartiano Argishti I.

Hoje
população       : 3.229.900 hab. (estimado em 2007)
área               : 29.800 Km2
capital            : Erevan
língua oficial   : armênio
moeda            : Dram
fonte: Wikipédia – mapa: armenia.brasil.nom.br

domingo, 28 de dezembro de 2008

Você não sabe

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de Roberto Carlos e Erasmo

Você não sabe quanta coisa eu faria
Além do que já fiz
Você não sabe até onde eu chegaria
Pra te fazer feliz

Eu chegaria
Onde só chegam os pensamentos
Encontraria uma palavra que não existe
Pra te dizer nesse meu verso quase triste
Como é grande o meu amor

Você não sabe que os anseios do seu coração
São muito mais pra mim
Do que as razões que eu tenha
Pra dizer que não
E eu sempre digo sim
E ainda que a realidade me limite
A fantasia dos meus sonhos me permite
Que eu faça mais do que as loucuras
Que já fiz pra te fazer feliz

Você só sabe
Que eu te amo tanto
Mas na verdade
Meu amor não sabe o quanto
E se soubesse iria compreender
Razões que só quem ama assim pode entender

Você não sabe quanta coisa eu faria
Por um sorriso seu
Você não sabe
Até onde chegaria
Amor igual ao meu

Mas se preciso for
Eu faço muito mais
Mesmo que eu sofra
Ainda assim eu sou capaz
De muito mais
Do que as loucuras que já fiz
Pra te fazer feliz

Para todas as mulheres

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Depois de um bom tempo dizendo que eu era a mulher da vida dele, um belo dia eu recebo um e-mail dizendo: 'olha, não dá mais'.
Tá certo que a gente tava quase se matando e que o namoro já tinha acabado mesmo, mas não se termina nenhuma história de amor (e eu ainda o amava muito) com um e-mail, não é mesmo?
Liguei pra tentar conversar e terminar tudo decentemente e ele respondeu: 'mas agora eu to comendo um lanche com amigos'.
Enfim, fiquei pra morrer algumas semanas até que decidi que precisava ser uma mulher melhor para ele. Quem sabe eu ficando mais bonita, mais equilibrada ou mais inteligente, ele não volta pra mim?
Foi assim que me matriculei simultaneamente numa academia de ginástica, num centro budista e em um curso de cinema.
Nos meses que se seguiram eu me tornei um dos seres mais malhados, calmos, espiritualizados e cinéfilos do planeta. E sabe o que aconteceu? Nada, absolutamente nada, ele continuou não lembrando que eu existia.
Aí achei que isso não podia ficar assim, de jeito nenhum, eu precisava ser ainda melhor pra ele, sim, ele tinha que voltar pra mim de qualquer jeito.
Pra isso, larguei de vez a propaganda, que eu não suportava mais, e resolvi me empenhar na carreira de escritora, participei de vários livros, terminei meu próprio livro, ganhei novas colunas em revistas, quintupliquei o número de leitores do meu site e nada aconteceu.
Mas eu sou taurina com ascendente em Áries, lua em Gêmeos e filha única! Eu não desisto fácil assim de um amor, e então resolvi tinha que ser uma super, ultra mulher para ele, só assim ele voltaria pra mim.
Foi então que passei 35 dias na Europa, exclusivamente em minha companhia, conhecendo lugares geniais, controlando meu pânico em estar sozinha e longede casa, me tornando mais culta e vivida. Voltei de viagem e tchân, tchân, tchân, tchân: nem sinal de vida.
Comecei um documentário com um grande amigo, aprendi a fazer strip, cortei meu cabelo 145 vezes, aumentei a terapia, li mais uns 30 livros, ajudei os pobres, rezei pra Santo Antonio umas 1.000 vezes, torrei no sol, fiz milhares de cursos de roteiro, astrologia e história, aprendi a nadar, me apaixonei por praia, comprei todas as roupas mais lindas de Paris.
Como última cartada para ser a melhor mulher do planeta, eu resolvi ir morar sozinha.
Aluguei um apartamento charmoso, decorei tudo brilhantemente, chamei amigos para a inauguração, servi bom vinho e comidinhas feitas, claro, por mim, que também finalmente aprendi a cozinhar.
Resultado disso tudo: silêncio absoluto.
O tempo passou, eu continuei acordando e indo dormir todos os dias querendo ser mais feliz para ele, mais bonita para ele, mais mulher para ele.
Até que algo sensacional aconteceu. Um belo dia eu acordei tão bonita, tão feliz, tão realizada, tão mulher, que eu acabei me tornando mulher DEMAIS para ele. Ele quem mesmo???

(*) não tenho certeza se é da Martha Medeiros

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Açafrão

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O açafrão é extraído dos estigmas de flores de uma variedade de Crocus sativus, é utilizado desde a antiguidade como especiaria, principalmente na culinária mediterrânica.
A variedade de Crocus sativus que se usa para extrair o açafrão é originária da região do mar Mediterrâneo e consumido na culinária da região, normalmente em risotos, caldos e massas. Na Espanha, é item essencial à paella. Usado há séculos em molhos, arroz e aves.
Atualmente, é a especiaria mais cara do mundo, uma vez que para a preparação de apenas alguns gramas utilizam-se milhares de flores da planta, processadas manualmente (cerca de 100 mil flores para obtenção de apenas cinco quilos de estigmas).
Pesquisadores estão estudando nanocápsulas com princípio ativo do açafrão para tratamento do câncer de pele. (UFSC)
  • Partes usadas: Estigmas da flor.
  • Características: Planta bulbosa de flores de cor lilás, de cujo estigma é extraído o açafrão propriamente dito. Também conhecido como açafrão-verdadeiro, açafrão-oriental, flor-da-aurora e flor-de-hércules.
  • Prefere solos argilo-arenosos e férteis, porém propaga-se em diversos tipos de solo. Necessita de meia-sombra ou iluminação plena.
  • Propriedades: É digestivo, aperitivo, carminativo, antiespasmódico e emenagogo.
  • Indicações: Combate a tosse causada pela bronquite crônica, ansiedade, insônia.
  • Toxicologia: Em doses altas é tóxico, abortivo e produz graves transtornos nervosos e renais.
  • Crocus sativus: é o açafrão verdadeiro, uma planta caríssima, pois, para termos 1 quilo, precisamos de 100 mil flores. Usado há séculos em molhos, arroz e aves.
História
É pelo menos tão antigo como a escrita, conforme consta de registos de tempos muito anteriores à nossa era. Da China ao Egito, da Grécia a Roma, o açafrão sempre foi apreciado pelo seu aroma requintado e propriedades medicinais. Talvez por isso não deva estranhar-se que esta especiaria seja a mais cara do mundo

Zeus, deus dos deuses da antiga Grécia, dominado por insaciáveis apetites sexuais, chegou a dormir num colchão forrado com açafrão, na esperança de que a odorífera planta lhe exaltasse as paixões. Até porque, desde que a planta era planta, ou seja, desde o dia em que nascera, fruto do sangue derramado do jovem Crocus, assassinado involuntariamente por Hermes, deus do comércio e dos ladrões, que as suas virtudes corriam o Olimpo. Uma trágica origem para o «crocus sativus», a bela planta bulbosa da família das iridáceas, também designada por açafroeira ou açaflor, de flor lilás, cujos estigmas, finíssimos e de cor vermelha, e parte dos estiletes dão uma especiaria preciosa - a mais cara do mundo - de perfume e sabor requintados, utilizada também, desde tempos remotos, como remédio e pigmento.

Henrique VIII, apreciador da especiaria, mas acima de tudo da ordem no seu reino, mandava para a forca quem fosse apanhado falsificando açafrão. Uma ideia que já não era nova, uma vez que na poderosa Nuremberga do século XV, castigava-se na fogueira os que obtinham dividendos com a venda da especiaria adulterada. Como é óbvio, hoje já não há penas capitais para quem cai na tentação de vender «gato por lebre», mas as imitações estão mais vivas do que nunca, prova de que o açafrão, talvez por ser tão caro, continua a ser desconhecido para a maioria dos consumidores.

Deve o seu nome à palavra árabe «az-za'afran» - em latim medieval evoluiu para «safranum» - e foi precisamente pela via árabe que o açafrão penetrou na Península Ibérica. Os árabes tanto utilizavam o açafrão na cozinha - ainda hoje tomam café com cardamomo e açafrão - como na medicina, graças às suas propriedades anestésicas e anti-espasmódicas. Mas uma das primeiras referências históricas provém de um texto egípcio escrito cerca de 1500 aC , que refere o cultivo de açafrão em Luxor. Não deve pois andar longe da verdade a história segundo a qual Cleópatra utilizava a essência de açafrão para seduzir. Sabe-se, por exemplo, que os fenícios tinham a tradição de passar a noite de núpcias em lençóis coloridos com açafrão e que os gregos antigos, além de o utilizarem para combater as insónias e curar as ressacas, o consideravam um afrodisíaco poderoso, quando misturado no banho.

Hipócrates, o pai da medicina, descreve-o como um medicamento e Celsus, na Roma pré-cristã, utilizava o açafrão na composição de vários medicamentos contra as dores, a letargia, as cataratas e os venenos.

Uma referência ainda mais distante, um livro de medicina chinesa datado de 2600 aC , considera o açafrão um fortificante e estimulante sexual.

É no século X que os árabes introduzem o cultivo da planta na Espanha. Hoje, o país produz mais de dez toneladas, das quais apenas um quarto se destina ao consumo interno. Existe produção nas ilhas Baleares e na Andaluzia, mas é na região da Mancha - Albacete, Ciudad Real, Toledo e Cuenca - que se concentra o grosso da atividade, num total de 1500 hectares. Foi durante as Cruzadas que o cultivo se disseminou pela Europa, chegando mesmo a Inglaterra, na cidade de Walden, para onde foi levado no século XIV por um peregrino que regressou da Terra Santa com alguns bolbos escondidos na algibeira. Certo é que a planta vingou e anos depois já os seus descendentes forneciam açafrão para as padarias e pastelarias, bem como para as fábricas de tecidos, que o utilizavam como pigmento. A cidade, situada a sudeste de Cambridge, foi mais tarde rebatizada de Saffron Walden, em homenagem a esse episódio passado.

Durante o Renascimento, é Veneza que comanda os destinos do açafrão, mas nos séculos subsequentes as fraudes eram tão frequentes que perdeu prestígio. Só depois da II Guerra, com o incremento do turismo e a globalização dos hábitos, o açafrão reconquistou o seu lugar na culinária dos países não produtores.
A maioria dos especialistas considera o açafrão espanhol o melhor do mundo, embora sejam feitas referências elogiosas ao açafrão grego, italiano e iraniano. Em Caxemira, na Índia, também se produz açafrão, mas de qualidade inferior. É tão forte que bastam uns pozinhos ou dois ou três filamentos, dissolvidos em água, para aromatizar e colorir um prato. Tem um sabor difícil de definir: ligeiramente acre, quente, como muitas especiarias orientais, e fresco, como se proviesse do mar. Escolher o melhor açafrão pode dar muitas dores de cabeça, mas não será caso para acreditar em Alexandre Dumas que, horrorizado com o seu aroma penetrante, pensou que podia causar cefaleias gravíssimas ou até a morte. Quem prova açafrão uma vez pode morrer, não da ingestão, mas de prazer.
fonte: Wikipédia e herbario.com.br

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Mulher que lê

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Um casal sai de férias para um hotel-fazenda. O homem gosta de pescar e a mulher gosta de ler. Uma manhã, o marido volta de horas pescando e resolve tirar uma soneca. Apesar de não conhecer bem o lago, a mulher decide pegar o barco do marido e ler no lago. Ela navega um pouco, ancora, e continua lendo seu livro. Chega um guardião do parque em seu barco, para ao lado da mulher e fala:
- Bom dia, madame. O que está fazendo?
- Lendo um livro - responde, pensando: será que não é óbvio?
- A senhora está em uma área restrita em que a pesca é proibida, informa.
- Sinto muito, tenente, mas não estou pescando, estou lendo.
- Sim, mas com todo o equipamento de pesca. Pelo que sei, a senhora pode começar a qualquer momento. Se não sair daí imediatamente, terei de multá-la e processá-la.
- Se o senhor fizer isso, terei que acusá-lo de assédio sexual.
- Mas eu nem sequer a toquei! - diz o guardião.
- É verdade, mas o senhor tem todo o equipamento. Pelo que sei, pode começar a qualquer momento.
- Tenha um bom dia, madame! - diz ele, e vai embora.

Moral da história:
'Nunca discuta com uma mulher que lê. Certamente ela pensa.'

Esfinge

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Esfinge é uma imagem icônica de um leão estendido com a cabeça de um falcão ou de uma pessoa, inventada pelos egípcios do império antigo, mas uma cultura importada da mitologia grega.















Esfinge grega
Havia uma única esfinge na mitologia grega, um demônio exclusivo de destruição e má sorte, de acordo com Hesíodo uma filha da Quimera e de Ortro ou, de acordo com outros, de Tifão e de Equídina. Ela era representada em pintura de vaso e baixos-relevos mais freqüentemente assentada ereta de preferência do que estendida, como um leão alado com uma cabeça de mulher; ou ela foi uma mulher com as patas, garras e peitos de um leão, uma cauda de serpente e asas de águia. Hera ou Ares mandaram a esfinge de sua casa na Etiópia (os gregos lembraram a origem estrangeira da esfinge) para Tebas e, em Édipo Rei de Sófocles, pergunta a todos que passam o quebra-cabeça mais famoso da história, conhecido como o enigma da esfinge: Que criatura pela manhã tem quatro pés, ao meio-dia tem dois, e à tarde tem três? Ela estrangulava qualquer inábil a responder.
  • A palavra esfinge deriva do grego sphingo, querendo dizer estrangular. Édipo resolveu o quebra-cabeça: homem — engatinha como bebê, anda sobre dois pés na idade adulta, e usa um arrimo (bengala) quando é ancião. Furiosa com tal resposta, a esfinge teria cometido suicídio, atirando-se de um precipício. – Versão alternativa diz que ela devorou-se –
O quebra-cabeça exato perguntado pela esfinge não foi especificado por vários contadores da história.

Esfinge egípcia
A esfinge egípcia é uma antiga criatura mística usualmente tida como um leão estendido — animal com associações solares sacras — com uma cabeça humana, usualmente a de um faraó. Também usada pra demonstração de poder, assim como as pirâmides no Egito.Vistas como guardiãs na estatuária egípcia, esfinges são descritas em uma destas formas:
Androsfinge (Sphinco Andro)- corpo de leão com cabeça de pessoa;
Hierocosfinge (Sphinco Oedipus Rex)- corpo de leão com cabeça de falcão.
A maior e mais famosa é Sesheps, a esfinge de Gizé, sita no planalto de Gizé no banco oeste do rio Nilo, feito em dois ao leste, com um pequeno templo entre suas patas. O rosto daquela esfinge é considerada como a cabeça do faraó Quéfren ou possivelmente a de seu irmão, o faraó Djedefré, que dataria sua construção da quarta dinastia (2723 a.C.–2563 a.C.). Contudo, há algumas teorias alternativas que redatam a esfinge ao pré-antigo império – e, de acordo com uma hipótese, a tempos pré-históricos. Outras esfinges egípcias famosas incluem a esfinge de alabastro de Mênfis, hoje localizada dentro do museu ao ar livre naquele local; e as esfinges com cabeça de ovelha (em grego, criosfinges) representando o deus Amon, em Tebas, de que havia originalmente algumas novecentas.
  • Que nome ou nomes os construtores deram às estátuas é desconhecido. A inscrição em uma estela na esfinge de Gizé a data de mil anos após a esfinge ser esculpida, dá três nomes do sol: Kheperi - Re - Atum. O nome arábico da esfinge de Gizé, Abu al-Hôl, traduz como Pai do Terror. O nome grego esfinge foi aplicado a ela na antigüidade. Mas ela tem a cabeça de um homem, não de uma mulher.
fonte: Wikipédia

sábado, 6 de dezembro de 2008

dicas de livros

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As Memórias do Livro
Romance sobre o manuscrito de Sarajevo. Na Bósnia arrasada por anos de guerra civil, um raro manuscrito judeu medieval reaparece, volume único, ricamente iluminado, que contrariava as restrições judaicas da época em relação às ilustrações. Livro cercado de enigmas. Como foi feito esse manuscrito? Como sobreviveu a séculos de anti-semitismo na Europa? E cada uma das pistas conta um pouco histórias de homens e mulheres que, em nome do amor aos livros, combateram a intolerância para preservar o manuscrito.
Geraldine Brooks – Editora Ediouro – romance




O Jogo do Anjo
Barcelona, anos 20. David Martín, jovem escritor recebe uma oferta irrecusável. Andreas Corelli, homem tão amável quanto misterioso, lhe encomenda um livro capaz de impactar o rumo da História. Para David está em jogo sua saúde e sua fortuna em dinheiro. Depois de uma infância difícil, precária e sofrida, não quer perder tudo que conseguiu, mas a sua doença que acabou de descobrir, o levará a morte em pouco tempo, com apenas 28 anos de idade... é quando aparece o misterioso Andreas.
Carlos Ruiz Zafón – Editora Suma de letras – romance

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Quero viver em liberdade

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Abram-me todas as janelas!
Arranquem-me todas as portas!
Puxem a casa toda para cima de mim!
Quero viver em liberdade no ar,
Quero ter gestos fora do meu corpo,
Quero correr como a chuva pelas paredes abaixo,
Quero ser pisado nas estradas largas como as pedras,
Quero ir, como as coisas pesadas, para o fundo dos mares,
Com uma voluptuosidade que já está longe de mim!

Não quero fechos nas portas!
Não quero fechaduras nos cofres!
Quero intercalar-me, imiscuir-me, ser levado,
Quero que me façam pertença doída de qualquer outro,
Que me despejem dos caixotes,
Que me atirem aos mares,
Que me vão buscar a casa com fins obscenos,
Só para não estar sempre aqui sentado e quieto,
Só para não estar simplesmente escrevendo estes versos!
(de 'Saudação a Walt Whitman – Álvaro de Campos – Fernando Pessoa)

domingo, 30 de novembro de 2008

Corinthians na série A

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Timão se despede como o melhor da história

Com os titulares e boa parte dos reservas já de férias, o Corinthians entrou no gramado do Machadão, na tarde deste sábado, com um time C para se despedir da Série B do Brasileiro. Para os paulistas, a derrota não tirou o feito de registrar a melhor campanha da história da Série B. Com 85 pontos, em 38 rodadas, o Timão somou 74,56% do que disputou. Ganhou daquele Palmeiras de 2003, que teve 74,28% de aproveitamento.
  • Aos corintianos, valeu pelo adeus à Segundona...

Terminou assim
tabela final com os primeiros 10 colocados

sábado, 29 de novembro de 2008

Dia de Ação de Graças

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Feriado americano na 4ª. quinta feira do mês de novembro.



Em 1620, o navio Myflower, levou para a América, famílias puritanas que fugiam da perseguição religiosa da Inglaterra. Elas fundaram as 13 colônias que se transformariam depois nos EUA. O primeiro ano foi difícil para os recém-chegados. Enfrentando frio, feras e trabalho duro com a ajuda dos índios. No ano seguinte, tiveram uma colheita abundante. Emocionados e agradecidos os colonos colheram os melhores frutos e convidaram os índios para uma festa em louvor a Deus.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Maria Antonieta Habsburgo da França

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Maria Antonieta de Áustria (Maria Antônia Josefa Joana de Habsburgo-Lorena) (Viena, 2 de novembro 1755 -Paris, 16 de outubro 1793), arquiduquesa da Áustria e rainha consorte de França de 1774 até a Revolução Francesa, em 1789. Maria Antonieta era a filha mais nova de Maria Teresa de Habsburgo e de Francisco Estêvão de Lorena, respectivamente, rainha soberana da Áustria e imperador do Sacro Império Romano Germânico. Casou-se em 1770, aos catorze anos de idade, com o delfim francês Luís Augusto, que, em 1774, tornou-se o rei de França, com o nome de Luís XVI.

Infância
A infância de Maria Antonieta teve como cenário a corte de Viena. Ainda é conhecido hoje em dia o seu noivado com Mozart, o grande compositor, que, sendo então apenas uma criança de 5 anos, acreditava ingenuamente estar noivo da formosa filha dos soberanos do Sacro Império Romano-Germânico. Sua formação foi católica conservadora rígida.
A sua mãe, a Imperatriz Maria Teresa da Áustria, seguindo a prática dos soberanos da época, colocou o casamento dos seus filhos ao serviço da sua política externa. Sua filha Maria Cristina, regente dos Países Baixos desde 1681, pôde casar por amor com Alberto de Saxe, em 1776, mas tal não aconteceu com as outras filhas: Maria Amélia (1746-1804) casou com Fernando I, duque de Parma (1751-1802); Maria Carolina (1752-1814) casou com Fernando I, rei de Nápoles e das Duas-Sicílias (1751-1825). O casamento de Maria Antonieta com o delfim (príncipe real) de França, Luís Augusto, futuro Luís XVI, foi o corolário de uma política que visava a reconciliação da Casa de Habsburgo com a Casa de Bourbon, limitando assim as ambições da Prússia e Inglaterra. (na foto M.Antonieta com 12 anos)

A vida de delfina
Sendo filha da Imperatriz da Áustria, Maria Antonieta estaria vocacionada a exercer alguma influência política na França. Casou em 1770, com apenas catorze anos, tornando-se rainha com dezoito anos ou seja quatro anos depois, quando o seu marido foi coroado rei Luís XVI. No início da sua vida em Versalhes, num piscar de olhos, Maria Antonieta usou sua nova posição para criar uma certa "fantasia". Dispensou boa parte das damas de companhia, e povoou a corte de gente jovem e elegante. A Rainha adorava organizar corridas de cavalo, e se divertia em passeios de carruagem. Estas, por ordem dela, corriam a toda velocidade. O que mais fascinava Maria Antonieta, entretanto, eram as festas das noites parisienses, e a animação das mesmas. Freqüentava óperas, teatros, e participava de bailes. Nestes, as mulheres compareciam mascaradas. Assim, podia se misturar com plebeus, sem ser, no entanto, reconhecida. Luís XVI não se incomodava em deixá-la ir se divertir sem ele. Maria Antonieta teve várias amigas, como a princesa de Lamballe e a duquesa de Polignac. Maria Antonieta, também, interessou-se pela filosofia política, história, e literatura, subsidiando autores como Mercier, um dos primeiros dramaturgos e teóricos do teatro romântico em França. O período antes da revolução foi de grande atividade literária, sem qualquer censura. Em 1788, a tortura chegou a ser abolida.

A vida de rainha
Em 1774, com a morte de Luis XV, seu marido Luís Augusto foi coroado como Luís XVI. O povo a amava mas ainda era vítima de piadas por não gerar um filho. Entretanto, em 1781 Maria Antonieta teve sua primeira filha, Maria Teresa Carlota.

A vida no Petit Trianon
Ao ter sua primeira filha, Luis XVI, seu esposo, deu-lhe de presente o célebre Petit Trianon, um palácio de pequenas dimensões nas imediações de Versalhes, o qual denominou "novo refúgio". Existindo, afinal, uma "mini-villa" campestre, onde havia vários animais do campo, uma horta e, obviamente, criados para a manutenção do espaço, Maria Antonieta tornou-se mais simples, algo notável nas suas roupas, que se tornavam agora menos complexas e luxuosas. Supostamente, ali terá conhecido o conde Fersen, com quem manteve um romance. Porém este tempo de paz veria o fim brevemente, após diversos escândalos do interior do palácio que viraram manchetes políticas, e de um Inverno rigoroso, que destronou a produção agrícola e emergiu a população num autêntico morticínio, devido à escassez de alimentos e ao frio e, consequentemente, à fome. Estava prestes a começar o declínio de Maria Antonieta. (na foto M.Antonieta na fase rural)

O declínio
Tendo desautorizado as reformas financeiras propostas por Turgot e Necker, os seus inimigos apelidaram-na de "a austríaca", "madame" ou "rainha do déficit". O escândalo provocado pelo caso do colar de diamantes e a campanha de panfletos denegrindo a sua imagem levou-a a um certo isolamento, deixando de receber audiências de nobres e literatos, o que a afastou ainda mais da alta sociedade francesa. Atribui-se, à Maria Antonieta, uma famosa frase: "Se não têm pão, que sirvam brioches", que teria sido proferida a uma de suas camareiras certa vez que um grupo de pobres foi ao palácio pedir pão para comer. No entanto, é consenso entre os historiadores que a rainha nunca disse a frase, que acabou sendo usada contra ela durante a Revolução Francesa. Os registros históricos mostram, claramente, que, na época de sua coroação, Maria Antonieta se angustiava com a situação dos pobres. Em uma de suas cartas à mãe, ela chega a comentar o alto preço do pão. Diz, também, o seguinte: "Tendo visto as pessoas nos tratarem tão bem, apesar de suas desgraças, estamos ainda mais obrigados a trabalhar pela felicidade deles".

A Revolução
Em 1789, a família real foi detida no palácio de Versailles e levada pelos revolucionários para o Palácio das Tulherias. Ficou aí detida com seu marido e filhos, até que, em 1792, com o auxílio do conde Axel Fersen, foi tentada uma fuga, mas foram reconhecidos e detidos quando passavam em Varennes. Esse episódio ficou conhecido como a "Noite de Varennes".
Durante a Revolução, os seus inimigos alegavam que ela recusava as possibilidades de acordo com os moderados, procurando que o rei favorecesse os extremistas para inflamar mais a batalha. Depois da fuga e prisão em Varennes, alegavam também que ela procurava romper um conflito bélico entre França e Áustria, esperando a derrota francesa.
Depois da execução de Luís XVI, Maria Antonieta ficou conhecida como "Viúva Capeto", sendo condenada à morte por traição, morrendo na guilhotina em 16 de Outubro de 1793.

O julgamento
Maria Antonieta sentou-se sobre um assento de madeira. Dois meses de Conciergerie haviam feito daquela rainha de 38 anos uma velha. Seus olhos estavam vermelhos de tanto chorar, com hemorragia e os seus cabelos loiros ficaram brancos. O presidente procedeu o interrogatório. Quando lhe foi perguntado seu nome, a acusada respondeu, com voz alta e clara: "Maria Antonieta da Áustria e da Lorena, trinta e oito anos, viúva do rei da França."
As perguntas sucederam-se de modo desordenado, algumas sem a menor importância. De repente, houve o testemunho sensacional de um sapateiro, um certo Simon: Maria Antonieta, durante seu cativeiro, teria submetido seu jovem filho a atos incestuosos. A acusada ficou pálida e visivelmente emocionada: "A natureza se recusa a permitir tal acusação feita a uma mãe", gritou ela: "Eu apelo a todas as mães que por ventura aqui estiverem". Esse tom sofrido produziu sobre todos uma forte impressão. As pessoas recusaram-se a acreditar em tamanha monstruosidade. Em seguida, foi a vez das testemunhas. Quarenta e uma pessoas desfilaram por ali, sem fazer qualquer contribuição útil ao processo. No interrogatório, ela foi acusada de ser a instigadora da Guerra Civil.
  • Maria Antonieta foi condenada à morte e foi decapitada no dia 16 de outubro de 1793. Ela foi ao suplício numa gaiola (Luis XVI teve um carrossel). Seu corpo foi colocado numa fossa comum ao lado de seu marido e após o regresso dos Bourbons, após a derrota de Napoleão, os corpos foram sepultados na Basílica de Saint-Denis (perto de Paris) e no sítio da fossa comum foi edificada a "Capela Expiatoire".
Descendência
teve 4 filhos:
  1. Maria Teresa Carlota ( 1778 -1851 ) casou com seu primo Luis Antonio Artois (filho de Carlos X, irmão de Luis XVI) - sem descendência
  2. Luis (1781-1789) 
  3. Luis XVII ( 1785 - 1795 ) morreu na prisão 
  4. Marie Sophie Hélène Béatrice ( 1786 - 1787)
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre

Dica: Leia o livro 'Maria Antonieta, 
a última rainha da França' de 
Evelyne Lever da Editora Objetiva.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Dia da Bandeira

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Hino à bandeira do Brasil
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
  • O Hino à Bandeira do Brasil tem letra de: Olavo Bilac (1865-1918), música de Francisco Braga (1868-1945) e foi apresentado pela primeira vez a 15 de Agosto de 1906.

Salve, lindo pendão da esperança,
Salve, símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz.

Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!

Em teu seio formoso retratas
Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas,
E o esplendor do Cruzeiro do Sul.

Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!

Contemplando o teu vulto sagrado,
Compreendemos o nosso dever;
E o Brasil, por seus filhos amados,
Poderoso e feliz há de ser.

Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!

Sobre a imensa Nação Brasileira,
Nos momentos de festa ou de dor,
Paira sempre, sagrada bandeira,
Pavilhão da Justiça e do Amor!

Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!

terça-feira, 18 de novembro de 2008

O disfarce

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Cansado da sua beleza Angélica, o Anjo vivia ensaiando caretas diante do espelho. Até que conseguiu a obra prima do horror. Veio, assim, dar uma volta pela Terra. E Lili, a primeira meninazinha que o avistou, põe-se a gritar da porta para dentro da casa: "Mamãe! Mamãe! Vem ver como o Frankenstein está bonito hoje!". 
(Mário Quintana)

sábado, 15 de novembro de 2008

Brasil, 15 de novembro de 1889

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Brasil República

Com o golpe militar de 15 de novembro de 1889, que depôs Dom Pedro II, o Brasil deixa de ser um Império após o baile da despedida. A partir do ato simbólico da Proclamação da República do Brasil pelo Marechal Deodoro da Fonseca, formalizado em 15 de novembro de 1889, um novo tipo de regime é estabelecido e, assim, surgindo um novo período da história brasileiradenominado Brasil República que perdura até hoje. Após a formação da república, o Brasil teve vários nomes posteriores, conforme as alterações no governo, incluindo "Estados Unidos do Brasil".
  • "República Federativa do Brasil" é o nome oficial atual do Brasil, uma democracia presidencialista, reestruturada em 1986 com o fim do Regime Militar Ditatorial inserido e formalizado em 1 de abril de 1964 pelo Exército Brasileiro.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Um anjo na Terra

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O Universo contraiu-se, as estrelas brilharam, a Lua sorriu, o Caos ficou no esquecimento, o uivo ecoou nos ares, a Aurora rompeu, o Sol saudou a Terra, a Vida surgiu....
E...eis que aos olhos do meu coração foi dado o Dom de ver um Anjo descer dos Céus até junto de mim.
Trazia o Dom da humildade no coração, na face o Amor ao próximo, nas mãos a minha Felicidade, nos olhos a compaixão.
Pedi-lhe que comigo ficasse, pois a vida não tinha encanto.
Escutou, chorou, sorriu, benção que alguém tão pequenino me escutasse, já que nunca ninguém me ouviu.
Gritei aos Céus, pedi a Deus, que mo desse de presente no futuro, não queria mais nada nesta vida, senão essa Luz que me guiasse no escuro. O Universo contraiu-se novamente, o Sol sorriu num ar angelical, as asas do anjo docemente caíram, para mim seus olhos sorriram, os seus aos meus se uniram, agradecendo a Deus benção tão celestial. Tempestades caíram, obstáculos... hei-los a cada momento, promessas de dias melhores surgiam, mas....Alegrias.....só no esquecimento.
Mas tu Meu Anjo, olhos do meu coração, com o teu sorriso me estendias a mão, e com lágrimas no coração, os teus olhos dos meus fugiam para que te não visse a dor, ao mesmo tempo que me prometiam um puro e eterno amor.
Se há algo nesta vida que valha a pena lutar, é pelo Anjo que um dia comigo quis ficar.
E quando já cansada desta vida me encontrar, presente que nem todo o mundo tem, deixa o meu rosto no teu regaço descansar, e fechando meus olhos com teus dedinhos de querubim, guarda nos olhos do teu coração a lembrança que te ficou de mim.
Eu...que nada tenho para te oferecer, fraca por este mundo não poder vencer...
Eu ...que nada fui...nada sou.....
... simplesmente tua mãe.
(Eva Oliveira)

sábado, 8 de novembro de 2008

Barack Obama - presidente dos EUA

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Barack Hussein Obama II
Ele tem 47 anos, nasceu a 4 de agosto de 1961, Honolulu no estado do Hawai(EUA), filho de pai queniano - Barack Obama e mãe americana - Ann Dunham. Após o segundo casamento da mãe em 1967, mudou para a Indonésia até os 10 anos de idade, quando voltou para os EUA, para morar com os avós maternos. Casado com Michelle Obama, pai de duas meninas: Malia e Natasha. No pleito de 4 de novembro de 2008 Obama foi eleito o 44º presidente dos Estados Unidos da América, vencendo seu adversário John McCain, por uma diferença de 52% a 47% no total de votos.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

dicas de livros

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Cem anos de Solidão
de Gabriel García Márquez
Editora Record - romance 

A triste história dos Buendía, a estirpe de solitários para a qual não será dada "uma segunda oportunidade sobre a terra", pode ser entendida como uma autêntica enciclopédia do imaginário, ela é narrada de modo a parecer sempre que tudo faz parte da mais banal realidade. Tudo se passa na fictícia Macondo, cidade fundada pelos Buendías, onde tudo pode acontecer.

domingo, 2 de novembro de 2008

Noite dos mascarados

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de: Chico Buarque de Holanda

- Quem é você?
- Adivinha se gosta de mim
Hoje os dois mascarados procuram os seus namorados perguntando assim:
- Quem é você, diga logo...
- ...que eu quero saber o seu jogo
- ...que eu quero morrer no seu bloco...
- ...que eu quero me arder no seu fogo
- Eu sou seresteiro, poeta e cantor
- O meu tempo inteiro, só zombo do amor
- Eu tenho um pandeiro
- Só quero um violão
- Eu nado em dinheiro
- Não tenho um tostão...Fui porta-estandarte, não sei mais dançar
- Eu, modéstia à parte, nasci prá sambar
- Eu sou tão menina
- Meu tempo passou
- Eu sou colombina
- Eu sou pierrô
Mas é carnaval, não me diga mais quem é você
Amanhã tudo volta ao normal
Deixa a festa acabar, deixa o barco correr, deixa o dia raiar
Que hoje eu sou da maneira que você me quer
O que você pedir eu lhe dou
Seja você quem for, seja o que Deus quiser
Seja você quem for, seja o que Deus quiser

sábado, 1 de novembro de 2008

Lua adversa

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Tenho fases, como a lua.
Fases de andar escondida,
fases de vir para a rua...
Perdição da minha vida!
Tenho fases de ser tua,
tenho outras de ser sozinha.

Fases que vão e que vêm
no secreto calendário
que um astrólogo arbitrário
inventou para meu uso.

E roda a melancolia
seu interminável fuso!
Não me encontro com ninguém
(tenho fases, como a lua)

No dia de alguém ser meu
não é dia de eu ser sua...
E, quando chega esse dia,
o outro desapareceu...
(Cecília Meireles)

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Halloween

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O dia das bruxas teve origem há dois mil anos entre os povos celtas, sendo criada a partir da comemoração do festival de Samhain, na Irlanda. Esse festival era realizado entre 30 de outubro e 2 de novembro, marcando o fim do verão e o início do Ano-Novo. Com o passar do tempo se estabeleceu uma data fixa para a comemoração, adquirindo um novo significado, pois acreditavam que na noite de 31 de outubro as almas iam à Terra para possuir as pessoas, os celtas acreditavam que essa seria a única forma de vida após a morte. Por esso motivo a comemoração passou a ser chamada de Halloween (dia das bruxas, dia de todos os santos ou Encontro das Almas).
Crendo que as almas voltavam e possuíam as pessoas, os irlandeses, na noite o dia 31 de outubro, passaram a apagar as tochas e fogueiras de suas residências com o intuito de deixá-las frias e incômodas, se fantasiavam e estrepitosamente desfilavam pelo bairro, com o intuito de espantar as almas que procuravam corpos para possuí-los. Essa tradição chegou aos Estados Unidos em 1840, com a chegada de imigrantes irlandeses, esses fugiam da fome que assolava seu país. A data se tornou tão importante para o país, que foi estabelecido feriado nacional do Dia das Bruxas, sendo a festa norte-americana mais conhecida de todo o mundo. No Brasil essa festividade já não é tão conhecida, porém cada ano a sua popularidade aumenta, em especial através das escolas de inglês que promovem a comemoração com o intuito de obter maior interação entre os alunos e a língua.

Por Eliene Percília
Equipe Brasil Escola

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Gostar é tão fácil que ninguém aceita aprender

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Talvez seja tão simples, tolo e natural que você nunca tenha parado
para pensar: aprenda a fazer bonito o seu amor.
Ou fazer o seu amor ser ou ficar bonito.
Aprenda, apenas, a tão difícil arte de amar bonito.
Gostar é tão fácil que ninguém aceita aprender.
Tenho visto muito amor por aí, Amores mesmo, bravios, gigantescos,
descomunais, profundos, sinceros, cheios de entrega, doação e
dádiva, mas esbarram na dificuldade de se tornar bonito.
Apenas isso: bonitos, belos ou embelezados, tratados com carinho,
cuidado e atenção.
Amores levados com arte e ternura de mãos jardineiras.

Aí esses amores que são verdadeiros, eternos e descomunais
de repente se percebeu ameaçados apenas e tão somente
porque não sabem ser bonitos: cobram; exigem;
rotinizam; descuidam; reclamam; deixam de compreender;
necessitam mais do que oferecem; precisam mais do que atendem;
enchem-se de razões. Sim, de razões.
Ter razão é o maior perigo no amor.
Quem tem razão sempre se sente no direito (e o tem) de reinvindicar,
de exigir justiça, equidade, equiparação, sem atinar que o que está
sem razão talvez passe por um momento de sua vida no qual não
possa ter razão. Nem queira. Ter razão é um perigo:
em geral enfeia o amor, pois é invocado com justiça mas na hora
errada. Amar bonito é saber a hora de ter razão.

Ponha a mão na consciência. Você tem certeza que está fazendo o
seu amor bonito? De que está tirando do gesto, da ação, da reação,
do olhar, da saudade, da alegria do encontro, da dor do desencontro,
a maior beleza possível? Talvez não. Cheio ou cheia de razões,
você espera do amor apenas aquilo que é exigido por suas partes
necessitadas, quando talvez dele devesse pouco esperar, para
valorizar melhor tudo de bom que de vez em quando ele pode trazer.
Quem espera mais do que isso sofre, e sofrendo deixa de amar bonito.
Sofrendo, deixa de ser alegre, igual criança.
E sem soltar a criança, nenhum amor é bonito.

Não tema o romantismo. Derrube as cercas da opinião alheia.
Faça coroas de margaridas e enfeite a cabeça de quem você ama.
Saia cantando e olhe alegre.
Recomendam-se: encabulamentos; ser pego em flagrante gostando;
não se cansar de olhar, e olhar; não atrapalhar a convivência com
teorizações; adiar sempre, se possível com beijos, “aquela conversa
importante que precisamos ter”, arquivar se possível, as reclamações
pela pouca atenção recebida.
Para quem ama toda atenção é sempre pouca.
Quem ama feio não sabe que pouca atenção pode ser toda atenção possível.
Quem ama bonito não gasta o tempo dessa atenção cobrando a que deixou de ter.

Não teorize sobre o amor (deixe isso para nós, pobres escritores que
vemos a vida como criança de nariz encostado na vitrine, cheia de
brinquedos dos nossos sonhos): não teorize sobre o amor, ame.
Siga o destino dos sentimentos aqui e agora.
Não tenha mêdo exatamente de tudo o que você teme, como:
a sinceridade; não dar certo; depois vir a sofrer (sofrerá de
qualquer jeito); abrir o coração; contar a verdade do tamanho
do amor que sente.

Jogue pro alto todas as jogadas, estratagemas, golpes, espertezas,
atitudes sabidamente eficazes (não é sábio ser sabido): seja
apenas você no auge de sua emoção e carência, exatamente
aquele você que a vida impede de ser.
Seja você cantando desafinado, mas todas as manhãs.
Falando besteiras, mas criando sempre. Gaguejando flores.
Sentindo o coração bater como no tempo do Natal infantil.
Revivendo os carinhos que instruiu em criança.
Sem mêdo de dizer, eu quero, eu gosto, eu estou com vontade.

Talvez aí você consiga fazer o seu amor bonito, ou fazer bonito o
seu amor, ou bonitar fazendo seu amor, ou amar fazendo o seu amor
bonito (a ordem das frases não altera o produto),
sempre que ele seja a mais verdadeira expressão de tudo o que
você é e nunca, deixaram, conseguiu, soube, pôde, foi possível, ser.
Se o amor existe, seu conteúdo já é manifesto.
Não se preocupe mais com ele e suas definições.
Cuide agora da forma. Cuide da voz. Cuide da fala.
Cuide do cuidado. Cuide do carinho.
Cuide de você. Ame-se o suficiente para ser capaz de
gostar do amor e só assim poder começar a tentar fazer o outro feliz.
(Arthur da Távola)

Quem sou eu

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Quem sou eu além daquele que fui?
Perdido entre florestas e sombras de ilusão
Guiado por pequenos passos invisíveis de amor
Jogado aos chutes pelo ódio do opressor
Salvo pelas mãos delicadas de anjos
Reerguido, mais forte, redimido,
Anjos salvei
Por justiça lutei
E o amor novamente busquei

Quem sou além daquele que quero ser?
Puro, sábio e de espírito em paz
Justo, mesmo que por um instante,
Forte, mesmo sem músculos,
E corajoso o suficiente para dizer “tenho medo”

Mas quem sou eu além daquele que aqui está?
Sou vários, menos este.
O que aqui estava, jamais está
E jamais estará
Sou eu o que fui e cada vez mais o que quero ser
Mudo, caio, ergo, sumo, apareço, bato, apanho, odeio, amo…
Mas no momento seguinte será diferente
Posso estar no caminho da perfeição
Cheio de imperfeições
Sou o que você vê…
Ou o que quero mostrar.
Mas se olhar por mais de um segundo,
Verá vários “eus”,
Eu o que fui, eu o que sou e eu o que serei.
(Christian Gurtner)

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

deu Kassab de novo

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O prefeito reeleito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), venceu em 41 das 57 zonas eleitorais da capital paulista no segundo turno das eleições. Já a candidata Marta Suplicy (PT) foi a mais votada nas outras 16 zonas eleitorais. A maior votação percentual do prefeito foi na 5ª Zona Eleitoral - Jardim Paulista, onde obteve 84,49% dos votos válidos. A candidata Marta Suplicy (PT) alcançou sua maior votação na 381ª Zona Eleitoral - Parelheiros, onde alcançou 76,77% dos votos válidos. O maior equilíbrio foi em Campo Limpo (328ª Zona Eleitoral) - Marta teve 50,4% dos votos válidos e Kassab, 49,6%. No final Kassab ficou com 60,72% e Marta com 39,28%.
André Luís Nery e Simone Harnik
Do G1, em São Paulo

sábado, 25 de outubro de 2008

meu time !

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A rua dos cataventos - XVII

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Da vez primeira em que me assassinaram,
Perdi um jeito de sorrir que eu tinha.
Depois, a cada vez que me mataram,
Foram levando qualquer coisa minha.

Hoje, dos meu cadáveres eu sou
O mais desnudo, o que não tem mais nada.
Arde um toco de Vela amarelada,
Como único bem que me ficou.

Vinde! Corvos, chacais, ladrões de estrada!
Pois dessa mão avaramente adunca
Não haverão de arracar a luz sagrada!

Aves da noite! Asas do horror! Voejai!
Que a luz trêmula e triste como um ai,
A luz de um morto não se apaga nunca!
(Mário Quintana)

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Quando Deus aparece

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Tenho amigas de fé. Muitas. Uma delas, que é como uma irmã, me escreveu um e-mail me contando a maravilha que foi o recital do pianista Nelson Freire no Theatro São Pedro, recentemente. Ela escreveu: Nessas horas Deus aparece.
Fiquei com essa frase retumbando na minha cabeça. Deus não está em promoção, se exibindo por aí. Ele escolhe, dentro do mais rigoroso critério, os momentos de aparecer pra gente. Não sendo visível aos olhos, ele dá preferência à sensibilidade como via de acesso a nós. Eu não sou uma católica praticante e ritualística - não vou à missa. Mas valorizo essas aparições como se fosse a chegada de uma visita ilustre, que me dá sossego à alma.

Quando Deus aparece pra você?
Pra mim, ele aparece sempre através da música, e nem precisa ser um Nelson Freire. Pode ser uma música popular, pode ser algo que toque no rádio, mas que me chega no momento exato em que preciso estar reconciliada comigo mesma. De forma inesperada, a música me transcende.
Deus me aparece nos livros, em parágrafos em que não acredito que possam ter sido escritos por um ser mundano: foram escritos por um ser mais que humano.
Deus me aparece - muito! - quando estou em frente ao mar. Tivemos um papo longo, cerca de um mês atrás, quando havia somente as ondas entre mim e ele. A gente se entende em meio ao azul, que seria a cor de Deus, se ele tivesse uma.
Deus me aparece - e não considere isso uma heresia - na hora do sexo, desde que feito com quem se ama. É completamente diferente do sexo casual, do sexo como válvula de escape. Diferente, preste atenção. Não quer dizer que qualquer sexo não seja bom.
Nesse exato instante em que escrevo, estou escutando My Sweet Lord cantado não pelo George Harrison (que Deus o tenha), mas por Billy Preston (que Deus o tenha também) e posso assegurar: a letra é um animado bate-papo com Ele, ritmado pelo rock’n’roll. Aleluia.
Deus aparece quando choro. Quando a fragilidade é tanta que parece que não vou conseguir me reerguer. Quando uma amiga me liga de um país distante e demonstra estar mais perto do que o vizinho do andar de cima. Deus aparece no sorriso do meu sobrinho e no abraço espontâneo das minhas filhas. E nas preocupações da minha mãe, que mãe é sempre um atestado da presença desse cara.

E quando eu o chamo de cara e ele não se aborrece, aí tenho certeza de que ele está mesmo comigo. (Martha Medeiros)

terça-feira, 21 de outubro de 2008

O meu pai Nasci

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Título: A noitada
Autor: Rodolfo C. Martino

Era uma dessas sextas ensolaradas de uma estação qualquer de um impreciso ano do passado algo remoto. Jornal nas ruas, a Redação resolveu comemorar mais uma semana de vida mais do que vivida.

A bem da verdade, bastava o Nasci dizer “vamos” – e lá íamos nós.

Começamos pela padaria da esquina da rua Bom Pastor com a Lucas Óbes. A primeira parada justificava-se por dois motivos: beber umas e outras e olhar a filha do portuga, a bela Marina, que vez ou outra dava o ar de sua graça por ali e ajudava o pai e a mãe no sacro ofício de dar de comer a quem tem fome e de beber a quem tem sede.
Explico logo que o meu pessoal, nessa hora, tinha sede. Muita sede.
Eu, não. Como meus cinco ou seis leitores sabem, só tomo Coca Light. Talvez nesses esmaecidos tempos, minha preferência variava entre a Coca normal e a Ginni – quem se lembra? Já os meus camaradas derrubavam legal dúzias de cervejas que rebatiam com goladas de cachaça ou de uma bebida estranha, chamada stainegger.

Lá, ríamos e contávamos nossas prosas vividas ou inventadas – importante era o enredo – até que, inevitável, batesse uma “fominha esperta” que nos levava a algum restaurante onde ficávamos até o dono nos expulsar. Naquela noite, se bem me lembro, foi O Rei do Frango Assado, ali na rua Padre Marchetti, próximo à avenida Nazaré.

Alguns debandavam no meio da jornada. Uns já não se agüentavam em pé. Outros começavam a regular a grana e também ficavam pelo caminho. E havia os que não tinham coragem de acompanhar a horda de breacos. Eram os sensatos.

No primeiro grupo, o dos trança-pernas, nunca me inclui. No segundo, o dos durangos, também não. Tinha um acerto com os mais chegados e rateávamos a parte de quem atravessava um momento difícil. Nunca tive vocação para herói. Mas, nessa noite, mesmo um tanto atarantado, eu fui...

II.

Às vezes, penso que não aconteceu nada do que aconteceu ali naquele fim de noite de sexta e início da madrugada de sábado. Foi surreal. Tenho a impressão de que posso ter inventado; mas, juro, não inventei, não.

Aconteceu.
Vou tentar descrever o cenário.

O enorme salão do tradicional restaurante vazio e às escuras. Ou melhor, quase vazio e quase às escuras. Só havia iluminação em dois pontos. À esquerda de quem entrasse ali àquela hora, veria uma fileira de garçons junto ao balcão e o caixa, contrariados, aflitos e silenciosos. Ao fundo, quebrava a penumbra a luz sobre a mesa onde se encontravam meia-dúzia de ‘gatos pingados’. Eu, inclusive.

O pessoal da Casa já havia tentado de tudo para abreviar nossa estadia por ali. Em outras palavras, os senhores ali queriam mesmo era nos expulsar e fechar o recinto. Tiraram as toalhas das mesas, subiram as cadeiras, andaram em rodopios retirando os pratos da nossa mesa; os copos, não, pois não os largávamos.

Chegaram a dizer – golpe baixo – que o chopp havia acabado.
-- Que venha cerveja, então, saudou o Nasci.
Vieram duas garrafas prontamente sorvidas e aí – outro golpe baixo – passaram a nos servir cerveja quente. O que, diga-se, só aumentou a ira do Nasci que, à essa hora, discorria sobre os filmes do Truffaut que ele nunca assistiu.

Não tínhamos noção das horas. Nos divertíamos – e ponto.

Lá pelas tantas apareceu um senhor de expressão amarfanhada, como se o tivessem tirado da cama. Tinha cara de poucos amigos e já entrou bronqueando com os funcionários. Alguém dali havia ligado para o tal, o dono do restaurante, e agora ouvia o sermão. Aliás, todos ouviam.

Não vou lembrar as palavras, mas o teor me é inesquecível. Não queria o estabelecimento aberto até àquela hora. Já havia avisado. Questão de segurança. Se desse algum problema, mandaria todos embora por justa causa. Ainda porque não conseguiam se livrar “de um bando de bêbados”.

Indignado com as palavras do homem, que sei lá como ouviu mesmo etilicamente nas alturas, Nasci levantou-se e, no mesmo tom, vociferou:
-- Garçom, a conta! Vamos embora, essa espelunca não é digna da nossa presença.
Saímos temerosos.
O que deu no Nasci?
Para onde foi o proverbial bom-humor?
-- Para o Bixiga, meus caros. Vamos para o Bixiga, lá os bares nunca fecham.
O bom-humor estava ali - aliás de onde nunca saiu. Nós é que estávamos sem rumo...

III.

Não sei se vocês já ouviram a voz da razão. Ou se, por vias das dúvidas, colocaram a mão na consciência. Não sei.

Àquela época, em que era jovem e inconseqüente, talvez imaginasse que essas expressões populares fossem apenas invencionices de Dona Yolanda, minha mãe, que vivia a repeti-las aos meus ouvidos - até porque, como disse, eu era jovem e inconseqüente.

Não que lhe desse grandes motivos. Me considero até hoje um cara pacato, comedido até; pois, como disse nos posts anteriores, só tomo Coca Light. Nem de cerveja eu gosto.

Enfim...

Sei lá por qual motivo, sei que ponderava sobre a “voz da razão” e a “mão na consciência” quando entrei no meu carro pronto a escapar da próxima “paradinha” que o Nasci anunciara.

Qual o quê?

Quando dei por mim o velho Del Rey estava tomado por três marmanjos. O Nasci, óbvio, no posto de co-piloto a redesenhar nossa rota:
-- Mudança de planos. A essa hora, no Bixiga só tem bêbados. Vamos para o Riviera.

Não conhecia. Fiquei conhecendo naquela noite o bar que existia (será que ainda existe?) na avenida Consolação esquina com a avenida Paulista, do outro lado da calçada dos cines Belas Artes. Soube também que o estabelecimento de longa fama na boemia paulistana não fechava e me preparei para a longa jornada noite adentro.

Vou ser sincero.

Não posso lhes contar muita coisa do que aconteceu ali. Pela enésima vez, Nasci contava dos tempos em que perdeu um concurso para protagonista de uma novela de rádio. Ficaram à frente dele dois ‘canastrões’ que atendiam pelos nomes de Tarcísio Meira e Francisco Cuoco. Foi nesse ponto que adormeci após recostar a cadeira à parede. Só acordei dia claro com os amigos rindo a valer.

Pensei que debochavam do meu sono fora de hora e lugar.
Mas, eles me contaram o motivo das sonoras gargalhadas.

Minutos depois que chegamos, um senhor se aproximou da turma e se pôs a ouvir as histórias do Nasci. Fazia cara de interessado. Ofereceu uma rodada de cerveja para a turma, outra e mais outra. Só aí teve coragem de dizer o motivo de tanta cortesia. Estava varado de vontade de fumar. Não havia mais cigarros para vender no bar. Só restava a nossa mesa e ele se aproximou. Percebeu que o Nasci tinha um isqueiro que girava entre os dedos enquanto falava.

Era o sinal.

Depois de se enturmar a troco sabemos do quê, fez a pergunta:
-- O amigo aí tem um cigarro para me oferecer?
O Nasci, naquele seu inimitável estilo, respondeu:
-- Ih, rapaz, vou ficar lhe devendo. Só fumo cachimbo...
E mostrou o cachimbo holandês que a turma do jornal lhe deu num final de ano.
Era dia claro quando saímos do bar, onde nunca mais voltei.

(*) O Nasci é meu pai, e hoje ele faria 74 anos.(Leopoldina)
texto tirado do blog:    Rodolfo Martino ..

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

São Paulo antigo

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"Alguma coisa acontece no meu coração....Eu vejo surgir teus poetas de campos e espaços
tuas oficinas de florestas teus deuses da chuva...
Panaméricas de Áfricas utópicas....."

Igreja do Carmo, Av. Rangel Pestana em 1817


Largo da Memória em 1935


Rua Florêncio de Abreu em 1914


Rua Boa Vista em 1916


Igreja Santa Ifigênia em 1862


Estação da Luz em 1917


Praça Ramos de Azevedo em 1916


Rua Direita em 1862

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

A nova ortografia da Língua Portuguesa

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O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa foi elaborado há 18 anos e agora sai do papel para ser adotado a partir do ano que vem. O objetivo dessa reforma é sincronizar a ortografia de todos os países que falam português, acabando com as diferenças existentes entre eles .
Esse acordo atinge todos os países membro da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, e já foi ratificado por Brasil, Portugal, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. Os demais países que ainda não ratificaram o acordo, na teoria, serão obrigados a usar a nova ortografia, uma vez que basta a assinatura de três integrantes  para se adotar uma mudança.

No Brasil, a partir de 2009, será adotada a nova ortografia e, entre 2010 e 2012, será o período de transição, onde tanto a ortografia antiga quanto a nova serão aceitas e, a partir de 2012, somente a nova ortografia será aceita.


O que muda no Brasil
No Brasil, somente 0,6% (aprox) das palavras serão afetadas. Veja abaixo as mudanças:

TREMA
  • Deixará de existir em todas as palavras (ex: lingüiça será escrito como “linguiça”), com exceção para nome próprios
HÍFEN
Não será mais usado nos seguintes casos:
  • Quando o primeiro elemento termina em vogal e o segundo elemento começa com uma vogal diferente (Ex: extra-escolar será escrito como) “extraescolar”;
  • Quando o segundo elemento começar com r ou s. Nesse caso, a primeira letra do segundo elemento deverá ser duplicada (Ex: anti-semita e contra-regra serão escritos como “antissemita” e “contrarregra”;
Outra regra para o hífen é a de incluí-lo onde antes não existia, nos casos em que o primeiro elemento finalizar com a mesma vogal que começa o segundo elemento (ex: microondas e antiinflamatório serão escritos como “micro-ondas” e “anti-inflamatório”.

ACENTO DIFERENCIAL
Não se usará mais o acento para diferenciar:
  • “pêra” (substantivo - fruta) e “pera” (preposição arcaica)
  • “péla” (flexão do verbo pelar) de “pela” (combinação da preposição com o artigo)
  • “pára” de “para” (preposição)
  • “pêlo” de “pelo” (combinação da preposição com o artigo)“pólo” (substantivo) de “polo” (combinação antiga e popular de “por” e “lo”)
ACENTO CIRCUNFLEXO
Deixará de existir em:
  • palavras que terminam com hiato “oo” (Ex: vôo e enjôo serão escritos como “voo” e “enjoo”)
  • terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos dar, ler, crer e ver (ex: Lêem, vêem, crêem e dêem serão escritos como “leem”, “veem”, “creem” e “deem”)
ACENTO AGUDO
  • Será abolido em palavras terminadas com “eia” e “oia” (ex: idéia e jibóia serão escritos como “ideia” e “jiboia”.
  • Nas palavras paroxítonas, com “i” e “u” tônicos, quando precedidos de ditongo. Exemplos: “feiúra” e “baiúca” passam a ser grafadas “feiura” e “baiuca”
  • Nas formas verbais que têm o acento tônico na raiz, com “u” tônico precedido de “g” ou “q” e seguido de “e” ou “i”. Com isso, algumas poucas formas de verbos, como averigúe (averiguar), apazigúe (apaziguar) e argúem (arg(ü/u)ir), passam a ser grafadas averigue, apazigue, arguem
ALFABETO
  • O alfabeto agora contará com as letras “k”, “w” e “y”, somando um total de 26 letras


Dupla Grafia
Apesar de ser um acordo entre os países que falam português, essa reforma ainda permitirá a dupla grafia de palavras que são pronunciadas com entonação diferente em diferentes países.
No Brasil, por exemplo, fenômeno se escreve com acento circunflexo, enquanto em Portugal se usa o acento agudo (fenómeno), e além de escrita de forma diferente é também pronunciada de forma diferente. Em casos como esses, serão aceitas ambas as grafias.

fonte: novaortografia.com

• veja também:  UOL - Michaelis

de quem é a culpa?

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Hoje arrumando alguns livros em casa, encontrei um comentário em um deles, que escrevi em maio de 2004 quando terminei de ler o livro 'Para entender Hitler" de Ron Rosenbaum, se especula todas as maneiras para explicar e buscar a origem do mal, mas ninguém nunca se acusa que também teve participação, a culpa é sempre do outro.....

"Sua alta avaliação se tornando cada vez mais poderosa com força de pessoas sem bons ideais, o levaram a crer que podia demais. Concessões e mais concessões, a falta de visão de um povo por um futuro melhor, dava cada vez mais abertura e poder a lunáticos carismáticos proféticos, na Alemanha da década de 30. E assim o grande se tornou maior, e o maior superou o insuperável e agora querem explicações para tantos males.
A culpa não é de um ou do outro, não há culpados separados, o ser humano foi culpado. A culpa é de toda raça humana que deixou isso acontecer.
A culpa é de quem fez, de quem ajudou, de quem deixou que fizessem, dos que fecharam os olhos, dos que abriram mas nada fizeram e dos que demoraram para fazer, enfim de todos que deixaram aquela situação acontecer.
Tem culpa também hoje os que querem propagar a culpa dos outros, não deixando o ódio acabar, e nem ver que no fundo todos somos culpados."
 
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