Perfumes
Idade Antiga
Dá-se o surgimento da primeira fórmula conhecida de perfume, e isso ocorreu devido a Deus da à missão a Moséis de produzir um incenso perfumado, isso pode ser constatado numa passagem bíblica.
Idade Média
Os árabes começaram a produzir perfumes para uso pessoal e medicinal. O perfume Chega à Europa, no século XII com as cruzadas. No ano de 1370, origina-se o primeiro perfume alcoólico, produzido especialmente para a rainha Elizabeth, da Hungria.
Idade Moderna
Em 1600 se dá o surgimento dos primeiros perfumes europeus, eram sinônimos de nobreza, pois somente os reis, as rainhas e os membros da corte poderiam usar.
Idade Contemporânea
A perfumaria se desenvolve, e o perfume deixa de ser exclusividade de poucos, ou seja, a classe média passa a ter acesso a esse produto.
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Classificação dos Perfumes
Os perfumes classificam-se, segundo o Comitê Francês do Perfume, em sete grupos fundamentais. A elaboração técnica de uma fórmula é idêntica tanto para os perfumes femininos quanto para os Eaus de Toilette masculinos.
Dê uma olhada nas classificações abaixo e descubra com qual você mais se identifica.
Cítricos:
São óleos obtidos da casca de frutas como a bergamota, o limão e a laranja. É nesse grupo que se encontram as primeiras Águas de Colônia.
Florais:
Família de grande importância, agrupa perfumes cujo tema principal é a flor. Se subdivide em bouquet floral, floral verde, floral aldeídico, floral amadeirado, entre outros.
Filifolhas (feto):
Compreendem um acordo entre notas de lavanda, bergamota, gerânio etc.
Chipre:
Esse termo provém do perfume assim batizado por François Coty em 1917. O êxito de Chipre o tem convertido no pai de uma grande família que reagrupa perfumes baseados principalmente nos acordes do patchouli, da bergamota e da rosa.
Amadeirados:
São notas suaves como o sândalo e o patchouli, algumas vezes secas como o cedro e o vetiver. A princípio se constituem, na maioria das vezes, com notas de lavanda e notas cítricas.
Âmbar:
Muitas vezes chamados de "orientais", fazem parte desse grupo os perfumes com notas suaves e abaunilhadas.
Couro:
Trata-se de uma fórmula muito particular por ser um perfume diferente da maioria. Com notas secas (às vezes muito secas), tentam reproduzir o odor característico do couro, da madeira queimada e do tabaco.
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Os Egípcios foram o primeiro povo a fazer uma utilização sistemática do perfume. O seu fabrico era considerado uma graça de Deus, sendo por isso confiado aos sacerdotes, que utilizavam os perfumes diariamente no culto ao deus-sol.
Mas começa também a generalizar-se a utilização pessoal do perfume, tendo para isso os Egípcios criado um original sistema, pequenas caixas que se usavam atadas na cabeça e que continham uma fragrância que se dissolvia lentamente perfumando o rosto. Tinha também a função de afastar os insectos.
A rainha Cleópatra, ela própria autora de um tratado de cosmética infelizmente perdido, untava as suas mãos com óleo de rosas, açafrão e violetas - o kiafi - e perfumava os pés com uma loção feita à base de extractos de amêndoa, mel, canela, flor de laranjeira e alfena.
Até os mortos, durante o processo de embalsamamento, eram ungidos com essas misturas. Quando o túmulo do rei Tutankámon foi aberto, encontraram-se no seu interior maravilhosos vasos de alabastro que conservavam ainda a essência perfumada que havia sido colocada neles há cerca de 5 mil anos.
A refinada civilização grega importava perfumes de diferentes partes do mundo, sendo os mais apreciados e caros os oriundos do Egipto. Mas também criaram uma técnica própria de perfumaria, chamada maceração, em que o óleo vegetal ou a gordura animal eram deixados durante algumas semanas em repouso juntamente com flores, para lhe absorver os óleos essenciais.
Há 2400 anos, certos escritos gregos recomendavam hortelã-pimenta para perfumar braços e axilas, canela para o peito, óleo de amêndoa para mãos e pés, e extracto de manjerona para o cabelo e as sobrancelhas.
O uso do perfume foi levado a um tal extremo pelos jovens que o legislador Sólon chegou a proibir a venda de óleos fragrantes.
Tal como os gregos, os Romanos eram grandes apreciadores de perfume, usando-o nas mais diversas situações. Como resultado das suas conquistas militares, os Romanos foram assimilando não só novos territórios, mas também novas fragrâncias, procedentes das suas campanhas em terras distantes e exóticas, aromas desconhecidos até então, como a glicínia, a baunilha, o lilás ou o cravo. Também adoptaram o costume grego de preparar óleos perfumados à base de limão, tangerinas e laranjas.
Esta paixão pelo perfume esteve na origem do aparecimento do poderoso grémio dos perfumistas, os famosos e influentes ungüentarii, que fabricavam três tipos de unguentos: sólidos, cujo aroma contava com um único ingrediente de cada vez, como a amêndoa ou o marmelo; os líquidos, elaborados com flores, especiarias e resinas trituradas, num suporte oleoso; e perfumes em pó, feitos com pétalas de flores que depois se pulverizava e aos quais se juntavam certas especiarias.
Os nobres romanos possuíam inclusivamente escravos para os massajarem e untarem com essências perfumadas e era costume os soldados perfumarem-se antes de entrar em combate.
Conta-se que Nero, no século I d. C., na organização de uma festa, gastou mais de 150 mil euros, em valores actuais, em essências para si mesmo e para os convidados. E, no enterro de sua mulher Pompeia, gastou o perfume que os perfumistas árabes eram capazes de produzir num ano. Chegou ao extremo de perfumar até as suas mulas.
O rei Luis XIV da França, proibiu os banhos públicos por causa da prostituição. Não é cultura francesa tomar banho, se preocupavam mais com as roupas, perucas e luvas. O motivo do sucesso dos perfumes, é que eram usados constantemente nas perucas e luvas.
eau......................80% álcool, 20% a 40% de essência
colônia..................80% álcool, 2% de essência
fonte: Equipe Brasil Escola.com
Americanas.com
Anotações pessoais
Um comentário:
será que se tomar perfume, se passa no bafômetro rsrsrs... beijos
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