terça-feira, 31 de agosto de 2010

O Mosteiro de São Bento - São Paulo

O Mosteiro de São Bento, abre suas portas, todos os dias as 16.30h. Os quitutes cheirosos recém-saídos dos fornos da padaria, que fica no andar inferior do edifício, são feitos pelos monges que preparam seus tradicionais pães, bolos e sobremesas.

Espalha-se pelo hall, pelas salas de reunião, pelo jardim e pelos corredores do colégio e da faculdade que funcionam no complexo. Aos poucos adentra também na área mais restrita, a clausura, acessada apenas pelos 42 religiosos que ali vivem.

A partir de domingo 29 de agosto, as iguarias só vendidas nas lojas do mosteiro e do Jardim Paulista, serão servidas em um brunch no edifício histórico. Com previsão para ocorrer no último domingo de cada mês, acompanhado por exposição e venda de peças de arte sacra e embalado por música erudita ao vivo. Os quitutes beneditinos serão apenas parte do menu, a comilança sai por R$ 99,00 com uma taça de espumante. Durante o banquete os convidados podem adquirir ou apenas apreciar obras de arte sacra expostas no salão. O brunch tem início às 12 hs, após a missa das 10h, em que os monges entoam cantos gregorianos acompanhados por um órgão.

A ordem estabeleceu-se em São Paulo em 1598, no mesmo lugar onde permanece. Da construção original, não sobrou nada, após décadas de abandono foi preciso realizar uma série de reformas. No fim do século XIX, após o imperador D. Pedro II proibir que ordens eclesiásticas recebessem novos noviços, o mosteiro chegou a ter um único monge residente, e o espaço foi invadido por famílias pobres. Beneditinos enviados da Alemanha aportaram na cidade para recuperar as instalações, e o edifício, tal como o conhecemos, foi concluído em 1914. Como raridade foi preservada uma Bíblia de 1496, tesouro da biblioteca, apenas os monges têm acesso. Pesquisadores e alunos podem consultar o acervo, forte em obras de história, em salas separadas e mediante aprovação dos religiosos. (fonte: revista Veja São Paulo - 1º setembro 2010)



Colégio e faculdade
Em julho de 1900 se inicia um novo período na história do mosteiro quando começam as obras do Colégio (então chamado Ginásio) ficando pronto em 1903. Após isso, em 1908, é fundada a faculdade de Filosofia, que viria a ser a primeira do Brasil e embrião da atual PUC de São Paulo. É nessa época, também, que se inicia o projeto de uma nova abadia e um novo mosteiro. Em 1910 tem início a construção, segundo projeto do arquiteto Richard Berndl da cidade de Munique, Alemanha. Quatro anos mais tarde, em 1914, estava completo o conjunto tal como é conhecido hoje, abrigando a Basílica de Nossa Senhora da Assunção, o Mosteiro e o Colégio de São Bento. A Faculdade de São Bento ainda hoje retém sua tradição educacional oferecendo curso de licenciatura em filosofia, além de cursos livres de idiomas.


O relógio e o órgão
O relógio do Mosteiro de São Bento, uma preciosidade mecânica de fabricação alemã, foi durante o século XX, até o aparecimento dos relógios a cristal de quartzo, considerado o relógio mais preciso de São Paulo. Durante uma momentanea pane, no início da década de sessenta, era comum ver os transeuntes do centro acertando a hora errada em seus relógios de pulso, tal a fama de precisão. Conta também com um carrilhão, sinos afinados, que tocam nas horas cheias e nas frações. O órgão da igreja, também alemão, é afamado entre os especialistas, e bem mantido, com concertos regulares com interpretes conhecidos.


Biblioteca
O mosteiro abriga ainda uma biblioteca com mais de cem mil títulos, alguns bem raros. Especula-se que seja a mais antiga da cidade de São Paulo, tendo início com os primeiros monges que chegaram em 1598. O acervo contém 581 títulos publicados antes do século 19, entre eles seis raros incunábulos, o mais antigo é um Novo Testamento de 1496. Tem ainda uma curiosa coleção de manuscritos minúsculos, com menos de 1 centímetro de lombada, que contém uma passagem bíblica ou uma oração. O acesso ao acervo é restrito aos monges e alunos, mas pesquisadores e estudiosos podem solicitar uma permissão especial. (fonte: Mosteiro de São Bento de São Paulo e Wikipédia)




Bolo Laetare é um bolo dos monges portugueses do Mosteiro de Tibães, elaborado a base de farinha de amêndoas, ovos, canela e limão. R$ 50,00.








Benedictus – caixa com 9 mini pães de mel com geléia de damasco. R$ 50,00.









Pão São Bento que tem na mandioquinha o seu ingrediente principal é uma criação dos monges beneditinos paulistanos. R$ 15,00.








Bolo dos Monges elaborado à base de vinho canônico, damasco, ameixa e açúcar mascavo. Este bolo data do final do século XIX, e foi elaborado por monges brasileiros. R$ 45,00.

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