– História
Em 1966 Roy Bates, dono de um pequeno barco frigorífico, era tido como uma pessoa excêntrica, mudou-se com sua família para a base militar Knock John e a usava para transmitir a programação de sua rádio pirata. Ele estava protegido legalmente pelo fato de a construção não estar dentro das águas territoriais britânicas. Mais tarde, o governo estendeu os limites do país e a base Knock John acabou fazendo parte dos limites do território britânico. A família Bates recebeu ordem de se retirar, mas pouco tempo depois mudou-se para outra base mais distante da costa, denominada Rough Towers. Um ano depois, a Marinha de guerra britânica tentou expulsá-lo do local, mas sem êxito. Um juiz deliberou que Sealand está além do limite de três milhas das águas territoriais do Reino Unido, escapando ao controlo do governo londrino. Sete anos mais tarde, o «príncipe» Roy introduziu no seu país uma constituição, criou uma bandeira e um hino nacional e decidiu cunhar dólares de ouro e prata. Por fim, começou a conceder passaportes àqueles que demonstraram ter apoiado os interesses de Sealand.
– Invasão
Em 1978, aproveitando a ausência do chefe de estado Roy Bates, um empresário alemão invadiu Sealand, dominando-a rapidamente e mantendo as pessoas que ali estavam de reféns, dentre elas o herdeiro Michael. No entanto, ao saber da situação, Roy conseguiu recuperar a ilha, resgatando os reféns e expulsando os invasores. Este foi o acontecimento local mais próximo de uma guerra, sobre o qual não se tem muitas informações – nem o próprio site governamental é muito explícito a respeito.
– Fogo
Em junho de 2006 houve um terrível incêndio em Sealand. A ilha sofreu um devastador incêndio que destruiu muito da administração do país, além do centro de energia. Felizmente, os geradores/sistemas de emergência existentes permitiram o andamento contínuo das actividades, inclusive o governo promoveu vendas de bonés e semelhantes visando arrecadar fundos para recuperar os estragos, e hoje a plataforma está recuperada.
- No começo de janeiro de 2007, o «príncipe» Michael de Sealand decidiu pôr a ilha artificial à venda. Considerado o menor país do mundo, Sealand emite os seus próprios passaportes e selos de correio, títulos de nobreza, tem moeda própria e, inclusive, uma seleção nacional de futebol, entre outras características de um Estado independente.
- Pela plataforma, à qual só é possível chegar de helicóptero ou barco, os proprietários pedem 1 milhão de libras (R$ 3,42 milhões) e detalham as qualidades do local: vista infinita do mar, tranqüilidade absoluta garantida, nada de impostos.
(Wikipédia)
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