terça-feira, 2 de março de 2010

Azeite



Nos últimos cinco anos, ao lado do vinho, a região do Mediterrâneo tem produtos nobres cujo consumo era restrito às classes altas. Artigos como frutas secas, vinagre balsâmico, nozes e castanhas começaram a ganhar mercado nos países emergentes.

Nos quatro maiores emergentes (Brincs) – Brasil, Rússia, Índia e China – o azeite foi o que mais ganhou popularidade. A venda nesses países em média cresceu 235%. Nos EUA, segundo maior mercado de azeite, atrás somente da União Europeia, ficou em 20%.




– Fatores do crescimento de consumo de azeite nos 4 maiores emergentes:
  1. expansão da renda, classe média maior gasta mais
  2. o fato de que os fabricantes de azeite entenderam que cada lugar tem as suas especificações


Índia – o produto passou a ser vendido da seção de produtos de beleza dos supermercados. Além de nutrir os cabelos das indianas, é também usado na pele, para prevenir estrias.


Rússia – quem indica os produtos são os médicos, uma colher de azeite puro pela manhã.
China – é mais vendido perto do ano novo, porque os chineses dão azeite de presente. Em datas festivas as pessoas trocam vidros de azeite e com isso as empresas se preparam para essa época com embalagens especiais. Os chineses quase não comem salada.

Brasil – o uso em saladas ficou mais popular com o aumento da renda dos brasileiros.











Dos quatro dos Brics, o Brasil é o maior consumidor, que deverá atingir 50 000 toneladas em 2010. O hábito de usar o óleo em pizzas e saladas é mais comum do que nos outros do grupo.


Fonte: revista Veja - edição 2154 - ano 43 - nº 9 - 3 março 2010

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