domingo, 7 de fevereiro de 2010

A chuva que não para...


Em São Paulo é o maior índice pluviométrico em 63 anos





Fator El Niño
Elevou a temperatura do Oceano Pacífico na região equatorial em 2 graus, deslocando o ar úmido para o sul e o sudeste brasileiros. O Atlântico, na região do Caribe, também ficou 1 grau mais quente, enviando mais umidade na direção sul.

A rota para o sul
A umidade acumulada sobre a Amazônia, que se desloca em direção ao sul do Brasil, ficou mais intensa, o que aumenta a probalidade de chuvas fortes.

Litoral mais abafado
Neste verão, o Oceano Atlântico está 1,5 grau mais quente no litoral sudeste, favorecendo a formação de nuvens e de chuva no continente, sobretudo perto da Serra do Mar

Termômetro nas alturas
Em janeiro, a temperatura média em São Paulo foi de 29 graus, contra 27,6 graus na média do mesmo mês nos últimos 60 anos. O calor persistente ajuda a evaporar a água, provocando novas tempestades, num efeito de retroalimentação.

Inverno chuvoso
Choveu mais no inverno e na primavera paulistanos que o habitual, o que deixou o solo mais úmido que o normal. Essa água extra evaporou, transformando-se em mais chuva.



Quando a chuva cai sobre 1 m2 de grama, quase metade da água é absorvida pelo solo. Se o terreno for coberto por concreto ou asfalto, 100% da chuva vai para as galerias subterrâneas e córregos. Como 45% da área de São Paulo é impermeabilizada, é fácil entender os tantos pontos de alagamento na cidade.





Fonte: revista Veja - ed. 2151 - ano 43 - nº 6 - 10 fevereiro 2010

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