Texto de Carlos Von Schmidt, curador e crítico de arte
O número de pintores brasileiros que não pintam o Brasil é incalculável. Não tem tamanho. Aldemir não. Aldemir pinta o Brasil. Aldemir não tem vergonha do verde e amarelo da bandeira nacional. A arte contemporânea do Brasil está cheia de pintores que falam muito sobre a luz, sobre a cor local, mas pintam como se estivessem em Londres, Paris e Tóquio.
Nos anos 40, Aldemir não tinha despertado para a luz, para a cor local. Sua pinturas Curral Vazio, de 45, e Tocadores de Ganzá, de 47, deixam isso bem claro. O tema era nosso, mas a pintura tinha raízes nas pinturas dos expressionistas franceses e alemães.
Foi através das cores e dos desenhos, das gravuras, que a cor de Aldemir passou a ser a sua marca registrada e explodiu na tela. Com força, vigor. Senhora absoluta.
Precisar com exatidão quando isso aconteceu é difícil. Esse processo não tem dia nem hora marcada. Vai acontecendo... Quando percebe, já aconteceu.
Não hesitaria em dizer que a cor nos fins dos anos 60 passou a ser o principal componente na obra de Aldemir. E continua até hoje.
Isso também aconteceu com Matisse e Kandinsky, na França e com Franz Marc, na Alemanha. A partir de um determinado momento, as pinturas de Matisse, Kandinsky e Marc passaram a ser cor. Simplesmente cor. Suas fabulações, suas composições são inconcebíveis sem ela. O mesmo aconteceu com Aldemir.
Aldemir Martins – um pintor do Brasil mostra a pintura de um artista brasileiro que pensa, fala, expressa e pinta o micro e o macro universo do Brasil.
Visceralmente ligado ao Brasil, Aldemir trouxe para o mundo da arte moderna brasileira dos anos 50, cangaceiros, frutas, flores, pássaros, peixes e paisagens do nordeste e desse Brasil afora, até então só encontrados em cadernos e livros dos artistas viajantes que por aqui passaram há séculos.
(do livro 'BRAZILIANart V - livro de arte brasileira')
O número de pintores brasileiros que não pintam o Brasil é incalculável. Não tem tamanho. Aldemir não. Aldemir pinta o Brasil. Aldemir não tem vergonha do verde e amarelo da bandeira nacional. A arte contemporânea do Brasil está cheia de pintores que falam muito sobre a luz, sobre a cor local, mas pintam como se estivessem em Londres, Paris e Tóquio.
Nos anos 40, Aldemir não tinha despertado para a luz, para a cor local. Sua pinturas Curral Vazio, de 45, e Tocadores de Ganzá, de 47, deixam isso bem claro. O tema era nosso, mas a pintura tinha raízes nas pinturas dos expressionistas franceses e alemães.
Foi através das cores e dos desenhos, das gravuras, que a cor de Aldemir passou a ser a sua marca registrada e explodiu na tela. Com força, vigor. Senhora absoluta.
Precisar com exatidão quando isso aconteceu é difícil. Esse processo não tem dia nem hora marcada. Vai acontecendo... Quando percebe, já aconteceu.
Não hesitaria em dizer que a cor nos fins dos anos 60 passou a ser o principal componente na obra de Aldemir. E continua até hoje.
Isso também aconteceu com Matisse e Kandinsky, na França e com Franz Marc, na Alemanha. A partir de um determinado momento, as pinturas de Matisse, Kandinsky e Marc passaram a ser cor. Simplesmente cor. Suas fabulações, suas composições são inconcebíveis sem ela. O mesmo aconteceu com Aldemir.
Aldemir Martins – um pintor do Brasil mostra a pintura de um artista brasileiro que pensa, fala, expressa e pinta o micro e o macro universo do Brasil.
Visceralmente ligado ao Brasil, Aldemir trouxe para o mundo da arte moderna brasileira dos anos 50, cangaceiros, frutas, flores, pássaros, peixes e paisagens do nordeste e desse Brasil afora, até então só encontrados em cadernos e livros dos artistas viajantes que por aqui passaram há séculos.
(do livro 'BRAZILIANart V - livro de arte brasileira')
2 comentários:
Hola que hermoso blog, la felicito.
La invito a ver mi blogque habla acerca de la realidad venezolana:
http://frentederesistenciacivil.blogspot.com/
Ojalá pueda ser una voz más de libertad
Antonio Álvarez
Hola, tu blogg esta muy interesante, visita el mio, creo que tiene relacion con aquello que genera incertidumbre...gracias...
http://espaciodedistraccion.blogspot.com
Natalia
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