terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Buquê de noiva

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1ª versão
Em Paris nos idos de 1600 /1700, a higiene nunca foi prioridade e nem rotina, então a maioria dos casamentos ocorria no mês de junho(para eles o início do verão). A razão é simples: o primeiro banho do ano era tomado em maio; assim, em junho, o cheiro das pessoas era ainda tolerável. Entretanto, como os odores já começavam a incomodar, as noivas carregavam buquês junto ao corpo para disfarçar o mau cheiro. Daí termos Maio como o mês das Noivas, e a explicação da origem dos buquês de noiva...... Será?


2ª versão
Os primeiros buquês de noivas incluíam não apenas flores, mas também ervas e temperos. Os mais populares, geralmente com cheiro mais forte, como os alhos eram usados para espantar os maus espíritos. As flores tinham, cada uma, seu significado: hera representava fidelidade; lírio a pureza; rosas vermelhas o amor; violetas a modéstia; não-te-esqueças-de-mim era o símbolo de amor verdadeiro; flores de laranja davam fertilidade e alegria ao casal. (Portal São Francisco)

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Armênia

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A Arménia (português europeu) ou Armênia (português brasileiro) (em arménio Հայաստան, transl. Hayastan, ou Հայք, Hayq), denominada oficialmente de República da Arménia, é um país localizado numa região montanhosa na Eurásia, entre o mar Negro e o mar Cáspio, no sul do Cáucaso. Faz fronteira com a Turquia a oeste, Geórgia ao norte, Azerbaijão a leste, e com o Irã e com o enclave de Nakhchivan (pertencente ao Azerbaijão) ao sul. Apesar de geograficamente estar inteiramente localizada na Ásia, a Arménia possui extensas relações sociopolíticas e culturais com a Europa. Foi a menor das repúblicas da extinta União Soviética. A Arménia configura-se num estado unitário, multipartidário, democrático, com uma antiga herança histórica e cultural. Historicamente foi a primeira nação a adotar o cristianismo como religião de Estado em 301. A Arménia é constitucionalmente um estado secular, tendo a fé cristã uma grande identificação com o povo. O país é uma democracia emergente. Entre 1915 e 1923 sofreu o que os historiadores consideram o primeiro genocídio do século XX, perpetrado pelo Império Otomano e negado até hoje pela República da Turquia. As mortes são estimadas em 1,5 milhão de arménios e a deportação de milhões de outros, fazendo com que a Arménia tenha uma diáspora gigantesca pelo mundo, de descendentes que fugindo das perseguições, tomaram o rumo de países como França, EUA, Argentina, Brasil, Líbano e muitos outros. O nome é tradicionalmente derivado de Hayk(Հայկ), o lendário patriarca dos arménios e trineto de Noé, que segundo Moisés de Khoren foi quem defendeu seu povo do rei babilônio Bel e estabeleceu seu povo na região das montanhas do Ararat. Porém, a mais remota origem do nome é incerta. É povoada desde os tempos pré-históricos e era o suposto local do Jardim do Éden bíblico, localiza no planalto ao entorno da montanha bíblica do Ararat. Segundo a tradição judaico-cristã, foi o local onde a Arca de Noé encalhou após o Dilúvio. A Arménia é a principal herdeira do lendário país Aratta (Ararat), mencionado em inscrições sumérias. Na Idade do Bronze, muitos Estados floresceram na área da Grande Arménia (ou "Arménia histórica"), incluindo o Império Hitita (o mais poderoso). Erevan, a moderna capital da República da Arménia, foi fundada em 782 a.C. pelo rei urartiano Argishti I.

Hoje
população       : 3.229.900 hab. (estimado em 2007)
área               : 29.800 Km2
capital            : Erevan
língua oficial   : armênio
moeda            : Dram
fonte: Wikipédia – mapa: armenia.brasil.nom.br

domingo, 28 de dezembro de 2008

Você não sabe

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de Roberto Carlos e Erasmo

Você não sabe quanta coisa eu faria
Além do que já fiz
Você não sabe até onde eu chegaria
Pra te fazer feliz

Eu chegaria
Onde só chegam os pensamentos
Encontraria uma palavra que não existe
Pra te dizer nesse meu verso quase triste
Como é grande o meu amor

Você não sabe que os anseios do seu coração
São muito mais pra mim
Do que as razões que eu tenha
Pra dizer que não
E eu sempre digo sim
E ainda que a realidade me limite
A fantasia dos meus sonhos me permite
Que eu faça mais do que as loucuras
Que já fiz pra te fazer feliz

Você só sabe
Que eu te amo tanto
Mas na verdade
Meu amor não sabe o quanto
E se soubesse iria compreender
Razões que só quem ama assim pode entender

Você não sabe quanta coisa eu faria
Por um sorriso seu
Você não sabe
Até onde chegaria
Amor igual ao meu

Mas se preciso for
Eu faço muito mais
Mesmo que eu sofra
Ainda assim eu sou capaz
De muito mais
Do que as loucuras que já fiz
Pra te fazer feliz

Para todas as mulheres

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Depois de um bom tempo dizendo que eu era a mulher da vida dele, um belo dia eu recebo um e-mail dizendo: 'olha, não dá mais'.
Tá certo que a gente tava quase se matando e que o namoro já tinha acabado mesmo, mas não se termina nenhuma história de amor (e eu ainda o amava muito) com um e-mail, não é mesmo?
Liguei pra tentar conversar e terminar tudo decentemente e ele respondeu: 'mas agora eu to comendo um lanche com amigos'.
Enfim, fiquei pra morrer algumas semanas até que decidi que precisava ser uma mulher melhor para ele. Quem sabe eu ficando mais bonita, mais equilibrada ou mais inteligente, ele não volta pra mim?
Foi assim que me matriculei simultaneamente numa academia de ginástica, num centro budista e em um curso de cinema.
Nos meses que se seguiram eu me tornei um dos seres mais malhados, calmos, espiritualizados e cinéfilos do planeta. E sabe o que aconteceu? Nada, absolutamente nada, ele continuou não lembrando que eu existia.
Aí achei que isso não podia ficar assim, de jeito nenhum, eu precisava ser ainda melhor pra ele, sim, ele tinha que voltar pra mim de qualquer jeito.
Pra isso, larguei de vez a propaganda, que eu não suportava mais, e resolvi me empenhar na carreira de escritora, participei de vários livros, terminei meu próprio livro, ganhei novas colunas em revistas, quintupliquei o número de leitores do meu site e nada aconteceu.
Mas eu sou taurina com ascendente em Áries, lua em Gêmeos e filha única! Eu não desisto fácil assim de um amor, e então resolvi tinha que ser uma super, ultra mulher para ele, só assim ele voltaria pra mim.
Foi então que passei 35 dias na Europa, exclusivamente em minha companhia, conhecendo lugares geniais, controlando meu pânico em estar sozinha e longede casa, me tornando mais culta e vivida. Voltei de viagem e tchân, tchân, tchân, tchân: nem sinal de vida.
Comecei um documentário com um grande amigo, aprendi a fazer strip, cortei meu cabelo 145 vezes, aumentei a terapia, li mais uns 30 livros, ajudei os pobres, rezei pra Santo Antonio umas 1.000 vezes, torrei no sol, fiz milhares de cursos de roteiro, astrologia e história, aprendi a nadar, me apaixonei por praia, comprei todas as roupas mais lindas de Paris.
Como última cartada para ser a melhor mulher do planeta, eu resolvi ir morar sozinha.
Aluguei um apartamento charmoso, decorei tudo brilhantemente, chamei amigos para a inauguração, servi bom vinho e comidinhas feitas, claro, por mim, que também finalmente aprendi a cozinhar.
Resultado disso tudo: silêncio absoluto.
O tempo passou, eu continuei acordando e indo dormir todos os dias querendo ser mais feliz para ele, mais bonita para ele, mais mulher para ele.
Até que algo sensacional aconteceu. Um belo dia eu acordei tão bonita, tão feliz, tão realizada, tão mulher, que eu acabei me tornando mulher DEMAIS para ele. Ele quem mesmo???

(*) não tenho certeza se é da Martha Medeiros

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Açafrão

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O açafrão é extraído dos estigmas de flores de uma variedade de Crocus sativus, é utilizado desde a antiguidade como especiaria, principalmente na culinária mediterrânica.
A variedade de Crocus sativus que se usa para extrair o açafrão é originária da região do mar Mediterrâneo e consumido na culinária da região, normalmente em risotos, caldos e massas. Na Espanha, é item essencial à paella. Usado há séculos em molhos, arroz e aves.
Atualmente, é a especiaria mais cara do mundo, uma vez que para a preparação de apenas alguns gramas utilizam-se milhares de flores da planta, processadas manualmente (cerca de 100 mil flores para obtenção de apenas cinco quilos de estigmas).
Pesquisadores estão estudando nanocápsulas com princípio ativo do açafrão para tratamento do câncer de pele. (UFSC)
  • Partes usadas: Estigmas da flor.
  • Características: Planta bulbosa de flores de cor lilás, de cujo estigma é extraído o açafrão propriamente dito. Também conhecido como açafrão-verdadeiro, açafrão-oriental, flor-da-aurora e flor-de-hércules.
  • Prefere solos argilo-arenosos e férteis, porém propaga-se em diversos tipos de solo. Necessita de meia-sombra ou iluminação plena.
  • Propriedades: É digestivo, aperitivo, carminativo, antiespasmódico e emenagogo.
  • Indicações: Combate a tosse causada pela bronquite crônica, ansiedade, insônia.
  • Toxicologia: Em doses altas é tóxico, abortivo e produz graves transtornos nervosos e renais.
  • Crocus sativus: é o açafrão verdadeiro, uma planta caríssima, pois, para termos 1 quilo, precisamos de 100 mil flores. Usado há séculos em molhos, arroz e aves.
História
É pelo menos tão antigo como a escrita, conforme consta de registos de tempos muito anteriores à nossa era. Da China ao Egito, da Grécia a Roma, o açafrão sempre foi apreciado pelo seu aroma requintado e propriedades medicinais. Talvez por isso não deva estranhar-se que esta especiaria seja a mais cara do mundo

Zeus, deus dos deuses da antiga Grécia, dominado por insaciáveis apetites sexuais, chegou a dormir num colchão forrado com açafrão, na esperança de que a odorífera planta lhe exaltasse as paixões. Até porque, desde que a planta era planta, ou seja, desde o dia em que nascera, fruto do sangue derramado do jovem Crocus, assassinado involuntariamente por Hermes, deus do comércio e dos ladrões, que as suas virtudes corriam o Olimpo. Uma trágica origem para o «crocus sativus», a bela planta bulbosa da família das iridáceas, também designada por açafroeira ou açaflor, de flor lilás, cujos estigmas, finíssimos e de cor vermelha, e parte dos estiletes dão uma especiaria preciosa - a mais cara do mundo - de perfume e sabor requintados, utilizada também, desde tempos remotos, como remédio e pigmento.

Henrique VIII, apreciador da especiaria, mas acima de tudo da ordem no seu reino, mandava para a forca quem fosse apanhado falsificando açafrão. Uma ideia que já não era nova, uma vez que na poderosa Nuremberga do século XV, castigava-se na fogueira os que obtinham dividendos com a venda da especiaria adulterada. Como é óbvio, hoje já não há penas capitais para quem cai na tentação de vender «gato por lebre», mas as imitações estão mais vivas do que nunca, prova de que o açafrão, talvez por ser tão caro, continua a ser desconhecido para a maioria dos consumidores.

Deve o seu nome à palavra árabe «az-za'afran» - em latim medieval evoluiu para «safranum» - e foi precisamente pela via árabe que o açafrão penetrou na Península Ibérica. Os árabes tanto utilizavam o açafrão na cozinha - ainda hoje tomam café com cardamomo e açafrão - como na medicina, graças às suas propriedades anestésicas e anti-espasmódicas. Mas uma das primeiras referências históricas provém de um texto egípcio escrito cerca de 1500 aC , que refere o cultivo de açafrão em Luxor. Não deve pois andar longe da verdade a história segundo a qual Cleópatra utilizava a essência de açafrão para seduzir. Sabe-se, por exemplo, que os fenícios tinham a tradição de passar a noite de núpcias em lençóis coloridos com açafrão e que os gregos antigos, além de o utilizarem para combater as insónias e curar as ressacas, o consideravam um afrodisíaco poderoso, quando misturado no banho.

Hipócrates, o pai da medicina, descreve-o como um medicamento e Celsus, na Roma pré-cristã, utilizava o açafrão na composição de vários medicamentos contra as dores, a letargia, as cataratas e os venenos.

Uma referência ainda mais distante, um livro de medicina chinesa datado de 2600 aC , considera o açafrão um fortificante e estimulante sexual.

É no século X que os árabes introduzem o cultivo da planta na Espanha. Hoje, o país produz mais de dez toneladas, das quais apenas um quarto se destina ao consumo interno. Existe produção nas ilhas Baleares e na Andaluzia, mas é na região da Mancha - Albacete, Ciudad Real, Toledo e Cuenca - que se concentra o grosso da atividade, num total de 1500 hectares. Foi durante as Cruzadas que o cultivo se disseminou pela Europa, chegando mesmo a Inglaterra, na cidade de Walden, para onde foi levado no século XIV por um peregrino que regressou da Terra Santa com alguns bolbos escondidos na algibeira. Certo é que a planta vingou e anos depois já os seus descendentes forneciam açafrão para as padarias e pastelarias, bem como para as fábricas de tecidos, que o utilizavam como pigmento. A cidade, situada a sudeste de Cambridge, foi mais tarde rebatizada de Saffron Walden, em homenagem a esse episódio passado.

Durante o Renascimento, é Veneza que comanda os destinos do açafrão, mas nos séculos subsequentes as fraudes eram tão frequentes que perdeu prestígio. Só depois da II Guerra, com o incremento do turismo e a globalização dos hábitos, o açafrão reconquistou o seu lugar na culinária dos países não produtores.
A maioria dos especialistas considera o açafrão espanhol o melhor do mundo, embora sejam feitas referências elogiosas ao açafrão grego, italiano e iraniano. Em Caxemira, na Índia, também se produz açafrão, mas de qualidade inferior. É tão forte que bastam uns pozinhos ou dois ou três filamentos, dissolvidos em água, para aromatizar e colorir um prato. Tem um sabor difícil de definir: ligeiramente acre, quente, como muitas especiarias orientais, e fresco, como se proviesse do mar. Escolher o melhor açafrão pode dar muitas dores de cabeça, mas não será caso para acreditar em Alexandre Dumas que, horrorizado com o seu aroma penetrante, pensou que podia causar cefaleias gravíssimas ou até a morte. Quem prova açafrão uma vez pode morrer, não da ingestão, mas de prazer.
fonte: Wikipédia e herbario.com.br

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Mulher que lê

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Um casal sai de férias para um hotel-fazenda. O homem gosta de pescar e a mulher gosta de ler. Uma manhã, o marido volta de horas pescando e resolve tirar uma soneca. Apesar de não conhecer bem o lago, a mulher decide pegar o barco do marido e ler no lago. Ela navega um pouco, ancora, e continua lendo seu livro. Chega um guardião do parque em seu barco, para ao lado da mulher e fala:
- Bom dia, madame. O que está fazendo?
- Lendo um livro - responde, pensando: será que não é óbvio?
- A senhora está em uma área restrita em que a pesca é proibida, informa.
- Sinto muito, tenente, mas não estou pescando, estou lendo.
- Sim, mas com todo o equipamento de pesca. Pelo que sei, a senhora pode começar a qualquer momento. Se não sair daí imediatamente, terei de multá-la e processá-la.
- Se o senhor fizer isso, terei que acusá-lo de assédio sexual.
- Mas eu nem sequer a toquei! - diz o guardião.
- É verdade, mas o senhor tem todo o equipamento. Pelo que sei, pode começar a qualquer momento.
- Tenha um bom dia, madame! - diz ele, e vai embora.

Moral da história:
'Nunca discuta com uma mulher que lê. Certamente ela pensa.'

Esfinge

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Esfinge é uma imagem icônica de um leão estendido com a cabeça de um falcão ou de uma pessoa, inventada pelos egípcios do império antigo, mas uma cultura importada da mitologia grega.















Esfinge grega
Havia uma única esfinge na mitologia grega, um demônio exclusivo de destruição e má sorte, de acordo com Hesíodo uma filha da Quimera e de Ortro ou, de acordo com outros, de Tifão e de Equídina. Ela era representada em pintura de vaso e baixos-relevos mais freqüentemente assentada ereta de preferência do que estendida, como um leão alado com uma cabeça de mulher; ou ela foi uma mulher com as patas, garras e peitos de um leão, uma cauda de serpente e asas de águia. Hera ou Ares mandaram a esfinge de sua casa na Etiópia (os gregos lembraram a origem estrangeira da esfinge) para Tebas e, em Édipo Rei de Sófocles, pergunta a todos que passam o quebra-cabeça mais famoso da história, conhecido como o enigma da esfinge: Que criatura pela manhã tem quatro pés, ao meio-dia tem dois, e à tarde tem três? Ela estrangulava qualquer inábil a responder.
  • A palavra esfinge deriva do grego sphingo, querendo dizer estrangular. Édipo resolveu o quebra-cabeça: homem — engatinha como bebê, anda sobre dois pés na idade adulta, e usa um arrimo (bengala) quando é ancião. Furiosa com tal resposta, a esfinge teria cometido suicídio, atirando-se de um precipício. – Versão alternativa diz que ela devorou-se –
O quebra-cabeça exato perguntado pela esfinge não foi especificado por vários contadores da história.

Esfinge egípcia
A esfinge egípcia é uma antiga criatura mística usualmente tida como um leão estendido — animal com associações solares sacras — com uma cabeça humana, usualmente a de um faraó. Também usada pra demonstração de poder, assim como as pirâmides no Egito.Vistas como guardiãs na estatuária egípcia, esfinges são descritas em uma destas formas:
Androsfinge (Sphinco Andro)- corpo de leão com cabeça de pessoa;
Hierocosfinge (Sphinco Oedipus Rex)- corpo de leão com cabeça de falcão.
A maior e mais famosa é Sesheps, a esfinge de Gizé, sita no planalto de Gizé no banco oeste do rio Nilo, feito em dois ao leste, com um pequeno templo entre suas patas. O rosto daquela esfinge é considerada como a cabeça do faraó Quéfren ou possivelmente a de seu irmão, o faraó Djedefré, que dataria sua construção da quarta dinastia (2723 a.C.–2563 a.C.). Contudo, há algumas teorias alternativas que redatam a esfinge ao pré-antigo império – e, de acordo com uma hipótese, a tempos pré-históricos. Outras esfinges egípcias famosas incluem a esfinge de alabastro de Mênfis, hoje localizada dentro do museu ao ar livre naquele local; e as esfinges com cabeça de ovelha (em grego, criosfinges) representando o deus Amon, em Tebas, de que havia originalmente algumas novecentas.
  • Que nome ou nomes os construtores deram às estátuas é desconhecido. A inscrição em uma estela na esfinge de Gizé a data de mil anos após a esfinge ser esculpida, dá três nomes do sol: Kheperi - Re - Atum. O nome arábico da esfinge de Gizé, Abu al-Hôl, traduz como Pai do Terror. O nome grego esfinge foi aplicado a ela na antigüidade. Mas ela tem a cabeça de um homem, não de uma mulher.
fonte: Wikipédia

sábado, 6 de dezembro de 2008

dicas de livros

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As Memórias do Livro
Romance sobre o manuscrito de Sarajevo. Na Bósnia arrasada por anos de guerra civil, um raro manuscrito judeu medieval reaparece, volume único, ricamente iluminado, que contrariava as restrições judaicas da época em relação às ilustrações. Livro cercado de enigmas. Como foi feito esse manuscrito? Como sobreviveu a séculos de anti-semitismo na Europa? E cada uma das pistas conta um pouco histórias de homens e mulheres que, em nome do amor aos livros, combateram a intolerância para preservar o manuscrito.
Geraldine Brooks – Editora Ediouro – romance




O Jogo do Anjo
Barcelona, anos 20. David Martín, jovem escritor recebe uma oferta irrecusável. Andreas Corelli, homem tão amável quanto misterioso, lhe encomenda um livro capaz de impactar o rumo da História. Para David está em jogo sua saúde e sua fortuna em dinheiro. Depois de uma infância difícil, precária e sofrida, não quer perder tudo que conseguiu, mas a sua doença que acabou de descobrir, o levará a morte em pouco tempo, com apenas 28 anos de idade... é quando aparece o misterioso Andreas.
Carlos Ruiz Zafón – Editora Suma de letras – romance

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Quero viver em liberdade

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Abram-me todas as janelas!
Arranquem-me todas as portas!
Puxem a casa toda para cima de mim!
Quero viver em liberdade no ar,
Quero ter gestos fora do meu corpo,
Quero correr como a chuva pelas paredes abaixo,
Quero ser pisado nas estradas largas como as pedras,
Quero ir, como as coisas pesadas, para o fundo dos mares,
Com uma voluptuosidade que já está longe de mim!

Não quero fechos nas portas!
Não quero fechaduras nos cofres!
Quero intercalar-me, imiscuir-me, ser levado,
Quero que me façam pertença doída de qualquer outro,
Que me despejem dos caixotes,
Que me atirem aos mares,
Que me vão buscar a casa com fins obscenos,
Só para não estar sempre aqui sentado e quieto,
Só para não estar simplesmente escrevendo estes versos!
(de 'Saudação a Walt Whitman – Álvaro de Campos – Fernando Pessoa)
 
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