quinta-feira, 24 de setembro de 2009

é Primavera...

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Enfeite a vida.... é Primavera!! –


domingo, 20 de setembro de 2009

Profetas

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Moisés

Profeta e legislador hebreu, fundador de Israel, ou do povo judeu. É venerado também no Islã onde é chamado de Musa. A história de sua vida é relatada nos livros Êxodo e Deuteronômio, do Antigo Testamento. Segundo estes relatos, nasceu em Gessém, região do antigo Egito, sua mãe colocou-o numa cesta no rio Nilo, de onde foi resgatado pela filha do faraó. Já adulto, Moisés matou um egípcio e teve que fugir. Tinha 80 anos quando Jeová (Javé) lhe apareceu em uma sarça ardente e ordenou que ele voltasse ao Egito para salvar seu povo da escravidão, guiando-os até a terra de Canaã, mais tarde denominada Palestina. Para ajudá-lo na tarefa, Jeová deu-lhe o poder de realizar milagres.

Moisés se apresentou, com seu irmão Aarão, diante do faraó que, somente após ter sofrido as 'sete pragas' enviadas por Deus, permitiu-lhe conduzir os hebreus à Canaã, porém logo se arrependeu. Quando chegaram ao mar Vermelho, um exército egípcio se aproximou e Moisés dividiu as águas. Os hebreus atravessaram pelo corredor central mas, quando os egípcios tentaram segui-los, as muralhas de água caíram sobre eles e os afogaram. Chegando ao Monte Sinai, Moisés subiu ao cume para falar com Jeová. Permaneceu ali por 40 dias e 40 noites e recebeu duas tábuas de pedra onde estavam gravados os Dez Mandamentos. A travessia do deserto durou 40 anos até a chegada à Canaã. Antes de morrer, Moisés entregou a liderança do povo a Josué. Embora seja difícil precisar as datas de seu nascimento e morte, numerosos especialistas contemporâneos afirmam que o êxodo aconteceu no século XIII aC. A tradição atribui a Moisés a autoria dos 5 primeiros livros do Antigo Testamento que constituem o Pentateuco.

Arca da Aliança – é mencionada no Antigo Testamento e simboliza o pacto de fé estabelecido entre Deus e os israelitas no Monte Sinai. Segundo a tradição, a Arca continha o Decálogo (os Dez Mandamentos), a vara de comando de Aarão e um recipiente com maná. Para os israelitas, a Arca representa Deus acompanhando os judeus durante a travessia do deserto. Desapareceu na tomada de Jerusalém, em 586, embora seja mencionada em lendas posteriores.

Calendário judaico – se inicia com a Criação do Mundo por Deus há mais ou menos 5 000 anos atrás.



Maomé
Principal profeta do Islã. As fontes sobre sua vida estão nos textos escritos, em árabe, por eruditos muçulmanos. Nasceu em Meca em 570, cidade da Arábia ocidental. Conta a lenda que, na juventude, visitou a Síria onde foi reconhecido como profeta por eruditos judeus e cristãos. Segundo a tradição, casou-se com Cadidja, de quem ficou viúvo, não voltando a contrair casamento. Tinha 40 anos quando vivenciou sua primeira experiência profética: em uma caverna do Monte Hira, nos arredores de Meca, o arcanjo Gabriel ordenou-lhe "pregar" (iqra). Enquanto viveu, continuou a ter revelações, todas compiladas depois de sua morte (em 632), para elaboração do Alcorão.

Seus primeiros seguidores, em Meca, não eram numerosos e tinham a reprovação da maioria dos habitantes da cidade por subverterem a religião politeísta dos antepassados e atrapalharem os lucros das grandes caravanas que paravam em Meca para se reabastecer e adorar os diversos ídolos. Os habitantes de Meca fizeram tanta oposição a Maomé que, em 622, depois de uma fracassada tentativa de obter ajuda na cidade de Taif, o profeta transferiu-se para a localidade de Yatrib, aproximadamente 300 km ao norte. Esse acontecimento, cohecido como Hégira, foi o marco inicial do calendário muçulmano. Em Yatrib estabeleceu-se a primeira comunidade (umma). Mais tarde, Yatrib passou a ser conhecida pelo nome de Medina.

A princípio, a comunidade dirigida por Maomé era formada por muçulmanos que conviviam em paz com os judeus residentes na cidade. Nos anos seguintes à Hégira, as tribos vizinhas começaram a aderir ao Islã e a Caaba, que se tornara o centro das ideias do Islã, foi aberta aos muçulmanos.

Após a conquista de Meca, a autoridade de Maomé continuou a se expandir por toda a Península Arábica, chegando ao sul da Síria. Em 632, Maomé viajou, pela última vez, de Meca a Medina, para realizar as cerimônias da peregrinação (haj). Morreu pouco depois de chegar a Medina.

Numerosos especialistas modernos reconhecem que a maioria dos relatos da vida de Maomé são autênticos e explicam seu sucesso como profeta através da analise de fatores econômicos, políticos e sociais. Os estudiosos não muçulmanos insistem, especialmente, na importância das rotas comerciais do oeste da Arábia e nas condições sociais das tribos beduínas que teriam favorecido o crescimento da nova religião.


Origem: Enciclopédia Microsoft Encarta (1993-1999)

domingo, 13 de setembro de 2009

Quem nasceu em 21 de agosto – Leão

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Dia da pessoa notável

Os nascidos em 21 de agosto travam uma batalha perdida para proteger-se dos olhos do mundo. Muito solitários, querem ser deixados em paz, mas esse luxo raramente lhes é permitido. Muitos nascidos neste dia acham natural esconder seus sentimentos, pensamentos e ideias mais profundas de todos exceto daqueles em quem confiem completamente. Para os que não são artistas profissionais, serem expostos pode ser terrivelmente incômodo, quanto mais tentam se esconder, mais parecem chamar a atenção. Assim, duas forças opostas estão em guerra na sua vida: o impulso para se esconder e as exigências cada vez mais prementes do mundo para que se mostrem.

Às vezes, o próprio caráter e físico das pessoas nascidas em 21.08 impede que não atraiam interesse. Mas se conseguirem aceitar seu destino e assumir seu lugar legítimo na sociedade, finalmente aprendem a compartilhar apenas o tanto de sua vida particular que se faz necessário, sem dor ou constrangimento indevidos. Sentem também menos necessidade de apresentar-se como uma fachada extrovertida e pouco natural. Quando por outro lado, os nascidos neste dia fogem das exigências do mundo, buscam alívio em todo tipo de relações desmedidas, até bizarras, que talvez os prejudiquem e à sua família.

Se ao menos fossem pessoas menos incomuns ou envolvidas com questões e carreiras menos convencionais, haveria menos conflito entre os lados público e privado de sua vida. Com frequência, as pessoas nascidas nesse dia parecem um tanto reservadas para os outros, não é fácil relacionar-se com elas, visto que raramente dão o primeiro passo ou pronunciam a primeira palavra; não se esforçam para agradar e, portanto, dão a impressão de serem distantes. Com frequência, a razão para esse comportamento é que preferem ficar de fora, sem se envolver. A conduta evasiva que muitas apresentam esconde, alguém bastante incomum, cujas ideias e verdadeira personalidade, se conhecidas, podem atrair a admiração dos mais extrovertidos.

Funcionam bem no âmbito da família, sobretudo as mulheres. Os homens e as mulheres podem ser uma rocha de estabilidade, mas não hesitam em fazer com que sua presença seja sentida, suas opiniões conhecidas, tão pouco em declarar sua independência, mesmo quando essa ação cause problemas. Algumas pessoas de 21.08 podem inibir suas necessidades em benefício dos outros, mas não toleram que ninguém os force a fazê-lo. Desprezam a tirania, a pseudo sofisticação ou adulação. Pouco crédulos ou dispostos a dar dinheiro, são no entanto, generosos, se não forem pressionados demais.

A expressão sensual e sexual é importante para as pessoas de 21 de agosto, mas precisam ter cuidado com o comportamento excessivo, uma vez que, com frequência, são muito atraentes e sedutoras. Com relação as suas necessidades emocionais e espirituais, a família e o trabalho social as ajudam a encontrar satisfação.


Números e planetas
Os nascidos no vigésimo primeiro dia do mês são regidos pelo número 3 (2 + 1 = 3) e pelo planeta Júpiter. Os regidos pelo número 3, são em geral, ambiciosos, até ditatoriais. As pessoas nascidas em 21.08 precisam tomar cuidado para não se tornarem demasiadamente dominadoras, às vezes utilizando-se do silêncio como meio de expressar desaprovação, embora as influências otimistas e expansivas de Júpiter (aliadas aos apectos animados do Sol, regente de Leão) tenham um efeito de contrabalanço. Os regidos pelo número 3, e as pessoas nascidas em 21.08 em particular, precisam precaverem-se para não fazerem inimigos porque tendem a despertar antagonismo ou ciúme nos outros. Muitas vezes, o número 21 está associado à beleza física.


Conselho
Tente fazer as pazes com as exigências sociais; encontre um equilíbrio entre sua vida pública e privada. Seja mais confiante, mais aberto. Não condene os outros tão prontamente. Não pense que precisa provar a si mesmo.


Meditação
Na música, duas vozes criam um espaço entre si porque acontecem ao mesmo tempo.


Pontos fortes
calmo
amigo
protetor
Pontos fracos
superprotetor
retraído
indefinível







Origem: 'A linguagem secreta dos aniversários •Leão• de Gary Goldschneider & Joost Elffers

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Caleidoscópio

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Um caleidoscópio é um aparelho óptico formado por um tubo de cartão ou de metal, com pequenos fragmentos de vidro colorido que se refletem em pequenos espelhos inclinados, apresentando, a cada movimento, combinações variadas e agradáveis. O nome "caleidoscópio" deriva das palavras gregas καλός (kalos), "belo, bonito", είδος (eidos), "imagem, figura", e σκοπέω (scopeο), "olhar (para), observar". Caleidoscópio quer dizer: "vejo belas imagens".



História

O caleidoscópio foi inventado na Inglaterra, em 1817, pelo físico escocês David Brewster (1781-1868), enquanto realizava experimentos sobre a polarização da luz. Cerca de doze ou dezesseis meses mais tarde ele despertava a admiração universal. Conta-se que, à época, um rico francês adquiriu um caleidoscópio por 20.000 francos. Era feito com pérolas e gemas preciosas ao invés de pedaços de vidro colorido. Brinquedo para crianças e adultos, instrumento de ótica, fonte de inspiração para os desenhistas, decoradores e bordadeiras, o Caleidoscópio é, na verdade, um objeto precioso. Afirma-se que já era conhecido no século XVII, ou até muito antes pelos antigos gregos. Durante muito tempo não foi mais do que um divertido brinquedo. Hoje é usado para fornecer padrões de desenho. Inventou-se um dispositivo para fotografar as formas do caleidoscópio, registrando assim, mecanicamente, os mais diversos padrões ornamentais.


Formato
Trata-se de um tubo cilíndrico, cujo fundo é de vidro opaco; no interior são colocados alguns fragmentos de vidro colorido e três espelhinhos. Pondo-se diante da luz e observando no interior do tubo, através de um furo feito na tampa, e fazendo rolar lentamente o objeto, assiste-se a um espetáculo bastante divertido; de fato, os pequenos vidros coloridos, com os reflexos dos espelhos, multiplicam-se e, mudando de lugar a cada movimento da mão, dão lugar a numeroso desenhos simétricos e sempre diferentes.


Fazendo um Caleidoscópio
Para fazer um caleidoscópio em casa, basta ter:
  1. três espelhos planos retangulares, cada um com 20 cm de comprimento e 4 cm de largura;
  2. um pedaço de PVC com 20cm de comprimento e 2 polegadas (5 cm) de diâmetro;
  3. um pedaço de plástico leitoso ou papel vegetal;
  4. um pedaço de material flexível e opaco (cartolina, papelão etc.);
  5. fita crepe.

  • Modo de fazer:
– Com a fita crepe, una os três espelhos, de modo com que eles fiquem como um triângulo, e coloque-os dentro do tubo de PVC.

– Com uma folha de plástico leitoso ou de papel vegetal, tampe uma das extremidades do tubo e acrescente miçangas ou pequenas pedras coloridas dentro dos espelhos.

– Faça um pequeno orifício no centro do material opaco e tampe a outra extremidade.

– Basta agora olhar pelo orifício, voltando a outra extremidade para alguma fonte direta de luz.

– Podem-se ver imagens coloridas belíssimas. Girando o caleidoscópio, as pedrinhas se rearranjarão e novas imagens serão formadas.

Origem: Wikipédia e netopedia.tripod.com

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Mandala

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Mandala do sânscrito "essência" + "ter" ou "contém", também traduzido como "círculo de circunferência" ou "conclusão", ambos derivados da Khor dkyil termo tibetano é um diagrama concêntrico, tendo espiritualidade e significado ritual, tanto para o Budismo como para o hinduísmo. O termo é de origem hindu e aparece no Rig Veda, como o nome das seções do trabalho, mas também é usado em outras religiões indianas, particularmente o Budismo. No ramo tibetano do Vajrayana Buddhism, mandalas têm sido desenvolvidos em sandpainting. Eles também são uma parte fundamental de práticas anuttarayoga, meditação tântrica.





Mandala Indiana – é a palavra sânscrita que significa círculo, uma representação geométrica da dinâmica relação entre o homem e o cosmo. De fato, toda mandala é a exposição plástica e visual do retorno à unidade pela delimitação de um espaço sagrado e atualização de um tempo divino.

Nas sociedades primitivas, o ciclo cósmico, que tinha a imagem de uma trajetória circular (circunferência), era identificado como o ano. O simbolismo da santidade e eternidade do templo aparece claramente na estrutura mandálica dos santuários de todas as épocas e civilizações. Uma vez que o plano arquitetônico do templo é obra dos deuses e se encontra no centro muito próximo deles, esse lugar sagrado está livre de toda corrupção terrestre. Daí a associação dos templos às montanhas cósmicas e a função que elas exercem de ligação entre a Terra e o Céu. Como exemplo, temos a enorme construção do templo de Borobudur, em Java, na Indonésia. Outros exemplos que podemos citar são as basílicas e catedrais cristãs da Igreja primitiva, concebidas como imitação da de Jerusalém Celeste, representando uma imagem ordenada do cosmos, do mundo.

A mandala como simbolismo do centro do mundo dá forma não apenas as cidades, aos templos e aos palácios reais, mas também a mais modesta habitação humana. A morada das populações primitivas é comumente edificada a partir de um poste central e coloca seus habitantes em contato com os três níveis da existência: inferior, médio e superior. A habitação para ele não é apenas um abrigo, mas a criação do mundo que ele, imitando os gestos divinos, deve manter e renovar. Assim, a mandala representa para o homem o seu abrigo interior onde se permite um reencontro com Deus. Um exemplo bem típico brasileiro de mandala, a partir da arquitetura, é a planta superior da Catedral de Brasília.

Em termos de artes plásticas, a mandala apresenta sempre grande profusão de cores e representa um objeto ou figura que ajuda na concentração para se atingir outros níveis de contemplação. Há toda uma simbologia envolvida e uma grande variedade de desenhos de acordo com a origem.

Originalmente criadas em giz, as mandalas são um espaço sagrado de meditação. Atualmente são feitas com areia originárias da Índia. Normalmente divididas em quatro secções, pretende ser um exercício de meditação e contemplação. O objetivo da arte na cultura budista tibetana é reforçar as Quatro Nobres Verdades. As mandalas são consideradas importantíssimas para a preparação de iniciadores ao Budismo, de forma a prepará-los para o estudo do significado da iluminação.

O processo de construção de uma mandala é uma forma de meditação constante. É um processo bastante lento, com movimentos meticulosos. O grande benefício para os que meditam a partir da mandala reside no fato de que a imaginaram mentalmente construída numa detalhada estrutura tridimensional. No processo da construção de uma madala, a arte transforma-se numa cerimônia religiosa e a religião transforma-se em arte. Quando a mandala está terminada, apresenta-se como uma construção extremamente coloria. Depois do ciclo é desmanchada, a areia é depositada, geralmente, na água. Apenas uma parte é guardada e oferecida aos participantes. Um monge inicia a destruição desenhando linhas circulares com seu dedo, depois espalham a areia e a colocam em uma urna. Quando a areia é toda recolhida, eles apagam as linhas que serviram de guia à construção e despejam a areia nas águas do rio.

No Judaísmo – no Zohar está escrito: "Não existe nenhum círculo no mundo que não é feito a partir de um único ponto que está localizado no centro ... e neste ponto, que está localizado no centro, recebe toda a luz, que ilumina o corpo, e está tudo esclarecido. " A Estrela do símbolo de David é um motivo comum encontrado em mandalas.

No cristianismo – Cowen (2005), afirma que as formas que são evocativos de mandalas são predominantes no Cristianismo: a cruz celta, o rosário, o halo, a auréola, a coroa de espinhos, rosáceas, a Rosa Cruz. O dromenon representa uma viagem do mundo exterior para o centro interior sagrado, onde o divino é encontrado.

Fonte: Wikipédia

sábado, 5 de setembro de 2009

Arte Brasileira – Tarsila do Amaral

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Tarsila do Amaral nasceu em 1º de setembro de 1886 na Fazenda São Bernardo, município de Capivari, interior do Estado de São Paulo. Filha de José Estanislau do Amaral e Lydia Dias de Aguiar do Amaral. Era neta de José Estanislau do Amaral, cognominado “o milionário” em razão da imensa fortuna que acumulou abrindo fazendas no interior de São Paulo. Seu pai herdou apreciável fortuna e diversas fazendas nas quais Tarsila passou a infância e adolescência.







Estuda em São Paulo no Colégio Sion e completa seus estudos em Barcelona, na Espanha, onde pinta seu primeiro quadro, “Sagrado Coração de Jesus”, aos 16 anos. Casa-se em 1906 com André Teixeira Pinto com quem teve sua única filha, Dulce. Separa-se dele e começa a estudar escultura em 1916 com Zadig e Mantovani em São Paulo. Posteriormente estuda desenho e pintura com Pedro Alexandrino. Em 1920 embarca para a Europa objetivando ingressar na Académie Julian em Paris. Frequenta também o ateliê de Émile Renard. Em 1922 tem uma tela sua admitida no Salão Oficial dos Artistas Franceses. Nesse mesmo ano regressa ao Brasil e se integra com os intelectuais do grupo modernista. Faz parte do “grupo dos cinco” juntamente com Anita Malfatti, Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Menotti del Picchia. Nessa época começa seu namoro com o escritor Oswald de Andrade. Embora não tenha sido participante da “Semana de 22” integra-se ao Modernismo que surgia no Brasil, visto que na Europa estava fazendo estudos acadêmicos.

auto retrato


Volta à Europa em 1923 e tem contato com os modernistas que lá se encontravam: intelectuais, pintores, músicos e poetas. Estuda com Albert Gleizes e Fernand Léger, grandes mestres cubistas. Mantém estreita amizade com Blaise Cendrars, poeta franco-suiço que visita o Brasil em 1924. Inicia sua pintura “pau-brasil” dotada de cores e temas acentuadamente brasileiros.
Em 1926 expõe em Paris, obtendo grande sucesso. Casa-se no mesmo ano com Oswald de Andrade. Em 1928 pinta o “Abaporu” para dar de presente de aniversário a Oswald que se empolga com a tela e cria o Movimento Antropofágico. É deste período a fase antropofágica da sua pintura. Em 1929 expõe individualmente pela primeira vez no Brasil. Separa-se de Oswald em 1930.

Abaporu

Em 1933 pinta o quadro “Operários” e dá início à pintura social no Brasil. No ano seguinte participa do I Salão Paulista de Belas Artes. Passa a viver com o escritor Luís Martins por quase vinte anos, de meados dos anos 30 a meados dos anos 50. De 1936 à 1952, trabalha como colunista nos Diários Associados.

Operários

Nos anos 50 volta ao tema “pau brasil”. Participa em 1951 da I Bienal de São Paulo. Em 1963 tem sala especial na VII Bienal de São Paulo e no ano seguinte participação especial na XXXII Bienal de Veneza. Faleceu em São Paulo no dia 17 de janeiro de 1973.




















































Origem: Site oficial de Tarsila do Amaral

terça-feira, 1 de setembro de 2009

O moço

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Não me perguntem quantos anos tenho, e, sim,
quantas cartas mandei e recebi.
Se mais jovem, se mais velho...o que importa,
se ainda sou um fervilhar de sonhos,
se não carrego o fardo da esperança morta?

Não me perguntem quantos anos tenho, e sim,
quantos beijos troquei - beijos de amor!
Se a juventude em mim ainda é festa,
se aproveito de tudo a cada instante,
e se bebo da taça gota a gota...
Ora! Então pouco se me dá quanta gota resta!

Não me perguntem quantos anos tenho, mas...
queiram saber de mim se criei filhos,
queiram saber de mim que obras fiz,
queiram saber de mim que amigos tenho,
e se alguém pude eu tornar feliz.

Não me perguntem quantos anos tenho, mas...
queiram saber de mim que livros li,
queiram saber de mim por onde andei,
queiram saber de mim quantas histórias,
quantos versos ouvi, quantos cantei.

E assim, somente assim, todos vocês,
por mais brancos que estejam meus cabelos,
por mais rugas que vejam em meu rosto,
terão vontade de chamar-me: "O Moço!"

E, ao me verem passar aqui...alí...
não saberão ao certo a minha idade,
mas saberão, por certo, que eu vivi!


(Moacyr J. Sacramento)
 
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