domingo, 30 de agosto de 2009

Cinema 3D

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– Existem 4 sistemas de exibição de cinema
:

  1. anáglifo – o mais simples, aquele dos óculos de lentes azul e vermelha ou verde e vermelha. Pode ser projetado em qualquer tipo de tela.
  2. Dolby Digital – uma tela branca, com um tratamento especial perolizado, que a torna mais cara.
  3. Real D – o mais popular, adotado pela rede Cinemark, o filme é refletido em uma tela prateada.
  4. iMAX – também usa os óculos polarizados como os do Real D, é o que oferece a experiência mais intensa. Existem mais de 370 salas desse tipo espalhadas pelo planeta. No Brasil há uma em São Paulo e outra inaugurada recentemente em Curitiba.


– Como funciona o cinema 3D (baseado no sistema das salas iMAX 3D)

Cérebro
No cinema 3D coloca-se 2 filmes quase iguais para rodar (cada um para um olho). As 2 imagens, ao chegar ao nosso cérebro, são reunidas. Desse jeito, o órgão cria a ilusão de que a cena chapada na tela tem alguma profundidade.

Olho
Esse efeito só acontece porque cada olho gera uma imagem 2D ligeiramente diferente. É essa diferença que nos dá capacidade de enxergar distâncias e profundidade. É o deslocamento produzido entre a imagem do olho esquerdo e o direito que nos faz ver em 3D.

Óculos
São de policarbono, possuem lentes linearmente polarizadas, parecidas com aquelas fotossensíveis (acizentadas). Funcionam como o filtro do projetor: selecionam as ondas de luz que são refletidas pela tela prateada. Cada uma só deixa passar um tipo de luz e o foco de uma das faixas do filme.

A tela
Com 352 m2, 3 vezes maior que uma tela comum. Mede 16 m de altura por 22 m de largura, é feita de vinil, pintada com tinta prateada refletora e apresenta uma leve concavidade. A ideia é que o campo de visão contemple apenas as imagens projetadas. A superfície da tela apresenta pequenas perfurações. Por trás, existem alto-falantes com 15 000 watts de potência. A maior tela do mundo fica em Sydnei, na Austrália e tem 29,42 m de altura por 35,73 m de largura.

Filmes
São usadas 2 películas de 70 mm cada. É o maior e mais resistente filme existente no mercado, quase 10 vezes o tamanho usado nas produções comuns, de 35 mm. Uma parte das imagens é projetada na vertical e a outra, na horizontal. Cada lente permite a passagem de apenas uma direção de ondas de luz.

Projetor
Os 2 filmes correm pelo mesmo projetor. Cada faixa é direcionada a um olho na velocidade de 24 frames* por segundo. A tecnologia permite que o frame fique imóvel quando transmitido, evitando cenas tremidas ou borradas. O projetor 3D pesa mais de uma tonelada, usa duas lâmpadas de 15 000 watts ( um projetor comum usa lâmpadas entre 2 000 e 4 000 watts). A luz é tão potente que, se o equipamento estivesse instalado na Lua, seria possível observá-la aqui da Terra. O calor gerado pela lâmpada do projetor é capaz de queimar até madeira, por isso, exige um sistema de resfriamento: são bombeados 1 600 m3 de ar e 36 l de água destilada por minuto.
Origem: Revista Galileu – setembro 2009


Cinema 3D Digital
Com um projetor digital, alternam-se as imagens aos dois olhos do espectador, numa impressionante velocidade de 144 imagens por segundo. São imagens mais claras e nítidas (2 048 por 1 080 pixels de resolução) garantindo uma intensidade e imersões sem qualquer comparação com os filmes em 3D da geração anterior. (www.ucicinemas.com.br/hotsite_saladigital/flash_09.html)

* Frame (em inglês: quadro ou moldura) é cada um dos quadros ou imagens fixas de um produto audiovisual. (Wikipédia)

sábado, 29 de agosto de 2009

Emagreça certo...

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*A verdade sobre a tabela de calorias dos rótulos dos produtos*

Wilbur Olin Atwater (1844-1907), químico americano, no final do século XIX descobriu que era possível contar a quantidade de energia dos alimentos. Depois disso e por causa disso, ficou assim determinado que:
  • a caloria de uma colher de Nutella engorda tanto quanto duas de requeijão light
  • a latinha de cerveja é o mesmo que um copo de suco de laranja

que engano! Os rótulos não dizem que seu corpo pode digerir cada um desses alimentos de forma diferente. O modo de preparo, a textura, a composição ou mesmo dúvidas sobre o método de contagem das calorias são capazes de diminuir ou aumentar a energia extraída da comida em até 50%. Quando Wilbur, fez suas contas e descobriu que carboidratos e proteínas geravam 4 quilocalorias (kcal) por grama e gorduras 9 kcal por grama, ele esqueceu de considerar que o corpo humano absorve cada tipo de alimento de forma diferente, e isso pode modificar esses números que aparecem nas embalagens. Atenção: «calorias = energia»


As fibras presentes em cereais e alimentos integrais, são mais resistentes à digestão que outros alimentos, diminuem o tempo de trânsito intestinal e os ingredientes têm menos tempo para ser absorvido, o que significa que menos calorias são aproveitadas. Geoffrey Livesey médico e nutricionista inglês, em seus estudos estima que as fibras são capazes de diminuir em até 25% a energia fornecida pelos alimentos. Então:
  • entre a cerveja e o suco de laranja, ambos com cerca de 140 kcal por copo o que tem mais fibras (suco de laranja), significa menos calorias no organismo.

O processamento e o cozimento dos alimentos aumentam em muito a energia da comida – em parte porque facilita a digestão, diz Richard Wrangham, antropólogo americano. Percebeu em seus estudos que os alimentos cozidos deram mais energia aos homens pré históricos, os ajudando na sobrevivência, na procriação e na estocagem de energia, suficiente para fazer o cérebro crescer. As suas experiências indicaram que se absorve 30% a 50% a mais de energia de um ovo cozido que de um ovo cru, e de 10% a 50% mais calorias quando comemos alimentos rígidos ou ricos em proteína cozidos. Acontece isso porque cozinhar facilita a quebra de moléculas e de nutrientes pelo organismo. Texturas macias parecem ter o mesmo efeito. "Mesmo quando as calorias são exatamente iguais, as comidas mais moles proporcionam mais ganho de peso" afirma o antropólogo. Testes feitos em ratos comprovaram que os que comeram comida mais macia engordaram 30% a mais que os outros. Eles comeram a mesma quantidade de calorias e foram submetidos aos mesmos exercícios físicos. A única diferença foi a dificuldade na mastigação e digestão.

O grau de maturação das verduras e legumes e a adição de farinhas e açúcar refinados também podem modificar a digestão. Os vegetais verdes dificultam o processo, enquanto os ingredientes refinados ajudam o acúmulo de calorias no organismo. O amido contido na banana verde, necessita de mais energia para serem digeridos. As massas, pães e tubérculos bem cozidos, na textura mais agradável ao paladar, facilmente mastigáveis, são digeridos e convertidos em glicose minutos depois.

Brasil
Desde 1996, o Nepa (Núcleo de Estudos e Pesquisas em Alimentação) coordena o projeto da Tabela Brasileira de Composição de Alimentos, programa que tenta evitar as discrepâncias entre as avaliações e descobrir as calorias e nutrientes dos alimentos brasileiros. O governo federal investe no projeto. É a lista mais confiável até hoje.



"Alguém que adora comida crua deve saber que está aproveitando menos calorias que o sugerido no rótulo"

"E comidas superprocessadas têm mais calorias que seus equivalentes mais crus"

"Quando a alimentação é variada e há atividade física, a ingestão calórica se torna menos importante"

As tabelas de calorias continuarão a seguir o velho modelo implantado por Atwater no século XIX. E ainda bem distante da realidade.

Origem: Revista Galileu – setembro 2009

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

A atriz

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Sara Bernhardt
(1844-1923), cresceu na Bretanha, conhecendo apenas a afeição da pobre ama camponesa.

Certa vez, caiu no fogo, pois estava presa a uma cadeirinha, enquanto a ama trabalhava na colheita de batatas. Seus gritos foram ouvidos, acudiu muita gente. Seu apelido era Flor-de-leite, e ela foi submergida em leite recém tirado e untada com manteiga. Apareceram tias de todos os lados. Sua mãe, viajava pelo mundo e raramente aparecia para visitá-la. Um dia atirou-se pela janela, quebrou um braço em dois lugares e partiu a rótula. Levou dois anos para curar-se, por ser extremamente frágil. Aos sete anos foi para o internato. Quis ser freira. Foi enviada para o conservatório, para estudar arte dramática.

Ficou conhecida por ter gênio violento. Magra, franzina, pálida, olhos vivos, boca amargurada, cabelos crespos de um loiro dourado. Uma de suas primeiras apresentações representou uma russa desmiolada, numa peça fraca. Os comentários impiedosos da mãe a fizeram partir para Espanha. Quando regressou, não conseguiu mais morar com a mãe e mudou para outra casa e levou sua irmã caçula, ainda pequena. Logo consegue um contrato com o Teatro Odéon. A primeira peça não lhe rendeu nada, mas Zacharie marcou seu triunfo. Sua voz impressionou a todos, e seus gestos harmoniosos. Passou a ser a preferida dos estudantes. Nesse teatro realizou-se, embora na Commédia Française tivesse aprendido muito. Linda voz, perfeita dicção era aclamada com delírio.

Veio a guerra entre a França e a Espanha, Sara conseguiu autorização do Ministério da Guerra para a fundação de um hospital militar. Conseguiu arrecadar doações de seus amigos, do Prefeito, o conde Kératry; seu velho amigo. Depois do tratado de paz de 1871, procurou trazer a família de volta à Paris.

Em 26 de janeiro de 1872, no Teatro Odéon viveu seu dia mais glorioso:
  • ao fim da representação de Ruy Blas, do escritor Victor Hugo, este ajoelhou-se a seus pés agradecendo
Fez uma viagem à Inglaterra, turnê verdadeiramente triunfal. Oscar Wilde lançou-lhe aos pés, para que pisasse, uma braçada de lírios. Sendo também, pintora e escultora, vendeu suas peças e com o dinheiro queria comprar leões. Tinha fascinação pelos animais. Demitiu-se da Commédie Française e aceitou excursionar pela América durante sete meses:
  • 50 cidades e 156 espetáculos
Em 1905 viajou em turnê para o Brasil, Argentina e Estados Unidos. No Rio de Janeiro, no Teatro Lírico, recita a Tosca de Sardou, na cena do suicídio em que a personagem se atira de uma sacada, ela sofre uma fratura exposta, que mais tarde, em Paris, acabou gangrenando e ela teve que amputar a perna.

Ela dividia as preferências do público com a grande Eleonora Duse, mas os grandes homens de seu tempo a rodeavam:
  1. Freud
  2. Flaubert
  3. Victor Hugo
  4. Alexandre Dumas,
e uma enorme lista incluindo altezas e artistas.

Maurice seu filho, nasceu de um amor vivido com um herdeiro imperial, mas ela não fez questão do reconhecimento do filho, pelo pai. Maurice era belíssimo.



Atingiu o máximo do sucesso. Classificavam sua voz como "soprano coloratura" ou "mezzo soprano". Sua voz tinha vibrações, modulações de timbre inigualável, de pureza radiosa. Mereceu ser chamada de "A divina S". Mas a descida foi terrível, sua voz principiou a alterar, perdera as modulações harmoniosas, fugiu do palco. Sofrendo intensamente, atuava em papéis cada vez mais reduzidos. Ainda era seu o título de maior atriz da França.

Somando-se à perda vocal, os efeitos da queda que sofrera quando criança e a deixara entrevada por dois anos, retornaram com gravidade. Teve de passar pelo trauma e pela dor atroz da cirurgia de amputação. Surpreendendo a todos, voltou à ribalta, uma guerreira tem direito à sua última batalha. A perna mecânica tornando seu andar rígido, o esforço transparecendo nas feições. Morreu aos 79 anos em 1923.






Origem: do livro 'Elas mulheres que marcaram a humanidade' de Lúcia Pimentel Góes

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

As cavernas de Ajanta na Índia

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Ajanta é um conjunto de cavernas com pinturas rupestres (relativo à rocha) de inspiração budista em Maharashtra (Índia) que remontam ao século II a.C . As grutas são um testemunho sem interrupção da história religiosa do budismo, durante um período de 700 anos.

A pouco mais de duas horas da antiga cidade de Aurangabad se situam as Cavernas de Ajanta, 32 grutas que não são de todo naturais mas que foram talhadas nas colinas a milhares de anos por trabalhadores que apenas utilizaram cinzéis e martelos. Talhando as colunas em lugares estratégicos e criando vários quartos dentro da rocha. As paredes e os tetos foram maravilhosamente decorados e com aplicações de gesso criaram pinturas coloridas.

No século XVII, o Budismo começou a desaparecer, e lentamente Ajanta foi esquecida. As grutas foram redescobertas em 1819. Desde então tem havido muitos esforços de restauração para conservar as grutas especialmente as pinturas. Através de Ajanta nós podemos aprender sobre as várias facetas da vida antiga na Índia:
  1. desde o traje do povo
  2. o trabalho artístico dos artesãos
  3. as crenças religiosas daquela época
  4. posição política e econômica dos governantes
Hoje, as grutas de Ajanta são um dos principais destinos turísticos da Índia e foram declaradas Património Mundial da Unesco em 1983.

Cinzelando a rocha, os artesãos esculpiram e criaram fantásticas obras de arte não só na rocha vulcânica de basalto, como também nas paredes e tetos. Em penhascos quase verticais, vê-se uma série de colunas ostentando gravuras maravilhosas, talhadas no granito, indicando as portas de entrada para:
  • os Chaityas – templos budistas e
  • os Viharas – mosteiros ou locais de habitação

As pinturas cobrem quase todas as paredes. As próximas aos santuários representam Buda, as mais terrenas, nos vestíbulos principais, descrevem Jakata - contos populares - das vidas passadas. Utilizando apenas ferramentas rudimentares, sabiam como descrever a perspectiva e a profundidade.

Curiosidade – esses milenares Chaityas, são muito similares às catedrais cristãs, com pilares de pedras decorados, tetos em forma de abobadas, vigas de madeira que se cruzam em nervuras, destacando no centro - onde a igreja cristã tem seu altar, uma grande estátua de Buda, gerando a dúvida se não foram estas cavernas a fonte de inspiração dos grandes arquitetos da Idade Média.






Origem: Wikipédia e blog.uncovering.org e Fotos: e-mail recebido

domingo, 23 de agosto de 2009

O Brasil é octa no volei feminino

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Parabéns as meninas do volei, campeãs pela 8ª vez do Grand Prix

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Para o melhor amigo, o melhor pedaço

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Serapião era um velho mendigo que perambulava pelas ruas da cidade. Ao seu lado, o fiel escudeiro, um vira-lata que atendia pelo nome de Malhado.

Serapião não pedia dinheiro. Aceitava sempre um pão, uma banana, um pedaço de bolo ou um almoço feito com sobras de comida dos mais abastados. Quando suas roupas estavam imprestáveis, logo era socorrido por alguma alma caridosa. Mudava a apresentação e era alvo de brincadeiras.

Serapião era conhecido como um homem bom, que perdera a razão, a família, os amigos e até a identidade. Não bebia bebida alcoólica, estava sempre tranqüilo, mesmo quando não havia recebido nem um pouco de comida. Dizia sempre que Deus lhe daria um pouco na hora certa e, sempre na hora que Deus determinava, alguém lhe estendia uma porção de alimentos.

Serapião agradecia com reverência e rogava a Deus pela pessoa que o ajudava.
Tudo que ganhava, dava primeiro para o Malhado que, paciente, comia e ficava a esperar por mais um pouco. Não tinha onde dormir; onde anoiteciam, lá dormiam. Quando chovia, procuravam abrigo embaixo da ponte e, ali o mendigo ficava a meditar, com um olhar perdido no horizonte.

Aquela figura me deixava sempre pensativo, pois eu não entendia aquela vida vegetativa, sem progresso, sem esperança e sem um futuro promissor.
Certo dia, com a desculpa de lhe oferecer umas bananas fui bater um papo com o velho Serapião.

Iniciei a conversa falando do Malhado, perguntei pela idade dele, o que Serapião, não sabia. Dizia não ter idéia, pois se encontraram um certo dia quando ambos andavam pelas ruas e falou:

– Nossa amizade começou com um pedaço de pão, ele parecia estar faminto e eu lhe ofereci um pouco do meu almoço e ele agradeceu, abanando o rabo, e daí, não me largou mais. Ele me ajuda muito e eu retribuo essa ajuda sempre que posso.

Curioso perguntei:

– Como vocês se ajudam?
– Ele me vigia quando estou dormindo; ninguém pode chegar perto que ele late e ataca. Também quando ele dorme, eu fico vigiando para que outro cachorro não o incomode.

Continuando a conversa, perguntei:

– Serapião, você tem algum desejo na vida?

– Sim, respondeu ele - tenho vontade de comer um cachorro quente, daqueles que a Zezé vende ali na esquina.

– Só isso? Indaguei.
– É, no momento é só isso que eu desejo.

– Pois bem, vou satisfazer agora esse grande desejo.

Saí e comprei um cachorro quente para o mendigo. Voltei e lhe entreguei. Ele arregalou os olhos, deu um sorriso, agradeceu a dádiva e em seguida tirou a salsicha, deu para o malhado, e comeu o pão com os temperos.

Não entendi aquele gesto do mendigo, pois imaginava ser a salsicha o melhor pedaço, não contive e perguntei intrigado:

– Por que você deu para o Malhado, logo a salsicha?

Ele com a boca cheia respondeu:

– Para o melhor amigo, o melhor pedaço!

E continuou comendo, alegre e satisfeito.
Despedi-me do Serapião, passei a mão na cabeça do Malhado e sai pensando. Aprendi como é bom ter amigos. Pessoas em que possamos confiar. Por outro lado, é bom ser amigo de alguém e ter a satisfação de ser reconhecido como tal.

Jamais esquecerei a sabedoria daquele eremita:

"PARA O MELHOR AMIGO O MELHOR PEDAÇO"

(recebi de uma amiga)

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Flor de lótus

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A imagem da flor de lótus simboliza elevação e expansão espiritual. Na maioria dos países da Ásia o lótus é considerado sagrado. Também é conhecida como lótus-egípcio, lótus-sagrado e lótus-da-índia, da família mesma família da vitória-régia, nativa do sudeste da Ásia (Japão, Filipinas e Índia).

A pureza da flor é associada à Buda, e ocorre em alusão ao processo de germinação da flor que emerge de águas lodosas para a superfície e quando desabrocha mostra toda a sua beleza e força, abrindo as flores brancas imaculadas.


A flor de lótus brota com facilidade em praticamente toda a Ásia. Cultivada em:
  • vasos imersos,
  • lagos,
  • espelhos d'água ou
  • tanques de jardim.
Por ser uma planta aquática, dispensa regas e requer adubação apenas uma vez por ano. Precisa de sol a maior parte do dia. Sua haste, pode alcançar mais de 1 m acima do nível da água.

Na Índia, a imagem da flor está relacionada à criação do universo. Os deuses costumam aparecer sentados ou em pé sobre a flor, como é o caso dos deuses Ganesha, Lakshmi e Shiva.

Posição de Lótus na Yoga – nesta ásana (postura), se senta com as pernas cruzadas e entrelaçadas, mantendo a coluna ereta e as mãos pousadas sobre os joelhos.

Muitos monges e budistas em práticas meditativas imaginam flores de lótus surgindo debaixo de seus pés enquanto andam, assim estariam espalhando o amor e a compaixão de Buda simbolizados pela flor.

A flor é enigmática até para a ciência, que procura descobrir:
  • porque as folhas da flor de lótus são autolimpantes, repelindo poeira e microorganismos.

Origem: vilamulher.terra.com.br – Por Karina Conde

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Alimentos que salvam a visão

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Alimentos ingeridos podem ajudar na preservação da visão, quando a idade chegar. Novas pesquisas revelam quais são esses alimentos. Três causas importantes de perda de visão:






  1. Glaucoma – apenas uma porção por mês de couve o outro vegetal folhoso verde-escuro ou mais de 2 porções de cenouras por semana, reduz o risco de glaucoma em mais de 60% em estudo da UCLA realizado com 1000 mulheres. Os níveis elevados de vitamina A e de outros antioxidantes no sangue dessas vegetarianas ajudam a proteger células fundamentais existentes no nervo óptico.
  2. Catarata – adultos que ingerem com regularidade suco de laranja e legumes ricos em vitamina C (pimentões, pimentas, tomates e brócolis) na alimentação diária têm probalidade 45% menor de desenvolver catarata, de acordo com uma nova pesquisa feita na Austrália. A vitamina C ajudaria a contrabalançar os efeitos lesivos da luz e do calor sobre o cristalino.
  3. Degeneração macular – a ingestão de aveia, cereais ricos em fibras e pães integrais reduz o risco de degeneração macular em cerca de 39%. Os carboidratos complexos evitam as oscilações dos níveis sanguíneos de glicose que podem danificar as delicadas células existentes no centro da retina.

Fonte: Revista Seleções - ago 2009

Babalu

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Por mim e por você ...
o amor verdadeiro está na lembrança que fica e na vida que tivemos juntas...
te amarei eternamente!!
Princesa dos meus contos de fadas!!
minha eterna companheira...
meu anjo...

sábado, 15 de agosto de 2009

Linhaça

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A linhaça é a a semente do linho (Linum usitatissimum), muito utilizada em culinária, sendo consumida com casca. Dela se extrai o óleo de linhaça, que é rico em Ómega 3, Ómega 6 e Ómega 9. Além disso, o óleo de linhaça é usado na indústria cosmética e em farmácias de manipulação. Outros usos do óleo de linhaça incluem a fabricação de linóleo e a diluição de tintas a óleo para pinturas de telas.




História
Os relatos mais antigos da semente da linhaça são datados de 5000 anos antes de Cristo, na Mesopotâmia. Foram até encontrados desenhos da semente em tumbas faraônicas, o que comprova o uso desta herbácea desde a antiguidade. Mesmo sendo originária da Ásia, seus benefícios foram difundidos pelo mundo todo, e seu consumo é muito comum na América do Norte e em países europeus.

Propriedades Medicinais
A semente de linhaça é considerada um alimento funcional, pois, além de ter suas propriedades nutricionais básicas, tem propriedades preventivas graças aos compostos antioxidantes e anticancerígenos.

Sementes de Linhaça
A semente de linhaça tem cerca de 39% de óleo em sua composição. Seu óleo é um dos alimentos mais rico em Ômega 3 da natureza (cerca de 57%) e de Ômega 6. Essa presença balanceada entre o Ômega 3 e o Ômega 6 permite a produção das prostaglandinas, que são corpos biologicamente muito ativos e importantes que agem como removedoras do excesso de sódio nos rins, diminuindo assim a retenção de líquidos, o que alívia os sintomas do período pré-menstrual. A alta taxa de Ômega 3 faz da linhaça um alimento de cárater preventivo à saúde, sendo um importante agente antioxidante e renovador celular.

Lignanas
A linhaça é a maior fonte alimentar de lignanas. Um fitoesteróide que "imita" a ação do estrógeno. A lignana é muito importante no período da menopausa, quando as taxas desse hormônio são baixas, sendo ela um importante agente natural na reposição desse hormônio. A lignana "engana" os receptores de estrógeno e se acopla a eles. Tratando-se de um óleo vegetal natural, os fitoesteróides têm uma ação fraca em relação ao estrógeno, não tendo ação negativa sobre o tecido mamário. Sendo assim, a lignana é uma substância importante na prevenção do câncer de mama, por neutralizar a ação do estrógeno sobre esse tecido. Existem alguns relatos de indução de icterícia, e reacções exantemáticas, possivelmente relacionadas com a dose e consumo exagerado.

O óleo da linhaça tem na maior parte da sua composição gorduras poliinsaturadas não produzidas pelo corpo.

Tipos de gorduras da linhaça:
  • gorduras Saturadas - 9%
  • gorduras Monoinsaturadas - 18%
  • gorduras Polinsaturadas: Ômega 3 - 57% e Ômega 6 - 16%
A sua constituição ainda conta com uma alta taxa de fibras solúveis (ideal como laxante e auxiliar na digestão), vitaminas B1, B2, C, E, caroteno, ferro, zinco, alguma quantidade de potássio, magnésio, fósforo e cálcio.

Estudos mostram que é boa para os diabéticos, pois estabiliza os níveis de açúcar no sangue e também é uma auxiliar para a prevenção da obesidade, pois ela ativa mais o metabolismo.


Composição nutricional de 15 g da semente de linhaça:
  • Valor calórico 43 Kcal
  • Carboidratos 1 g
  • Proteínas 2 g
  • Gorduras totais 3 g
  • Gorduras Saturadas 0 g
  • Gorduras Trans 0 g
  • Fibra alimentar 3 g
  • Ômega-3 58%
  • Ômega-6 16 %
  • Sódio 7,8 mg

Benefícios:
  • rejuvenescedor
  • baixa de peso
  • auxilia no combate a anemia
  • auxilia no combate ao câncer: de mama, de próstata, de colon, de pulmão, etc...
  • auxiliar no combate à acne
  • auxiliar no equilíbrio hormonal, amenizando distúrbios causados pela TPM e menopausa
  • auxiliar na diminuição do risco de aterosclerose
  • auxiliar no controle diabete - da glicemia
  • diminui as condições inflamatórias de todo tipo
  • aumenta a condição do sistema imunológico
  • auxilia na redução do colesterol ruim



Linhaça Dourada
Difícil de ser encontrada aqui no Brasil, propícia a climas frios, geralmente importada do Canadá. Sabor mais suave do que o a linhaça escura.









Linhaça Marrom
Nativa da região mediterrânea, adaptada ao solo brasileiro, onde se deu bem por causa do clima quente. A casca é um pouco mais resistente que a dourada.







Fonte: saude.abril.com.br ; segs.com.br ; Wikipédia

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Aurora Polar

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A aurora polar é um fenômeno óptico composto de um brilho observado nos céus noturnos em regiões próximas a zonas polares, em decorrência do impacto de partículas de vento solar com a alta atmosfera da Terra, canalizadas pelo campo magnético terrestre.

Em latitudes do hemisfério norte é conhecida como aurora boreal nome batizado por Galileu Galilei, em referência à deusa romana do amanhecer Aurora e ao seu filho Bóreas, representante dos ventos norte. Ocorre normalmente nas épocas de setembro a outubro e de março a abril.

Em latitudes do hemisfério sul é conhecida como aurora australnome batizado por James Cook, uma referência direta ao fato de estar ao Sul.

Aurora austral registrada às 22:50 (hora local) em Lakes Entrance, Victoria, Austrália

A aurora aparece tipicamente tanto como um brilho difuso quanto como uma cortina estendida em sentido horizontal. Algumas vezes são formados arcos que podem mudar de forma constantemente. Cada cortina consiste de vários raios paralelos e alinhados na direção das linhas do campo magnético, sugerindo que o fenômeno no nosso planeta está alinhado com o campo magnético terrestre. Da mesma forma a junção de diversos fatores pode levar à formação de linhas aurorais de tonalidades de cor específicas.

Os melhores pontos para a observação de auroras encontram-se no Canadá para auroras boreais e na ilha da Tasmânia ou sul da Nova Zelândia para auroras austrais.

Sons da aurora
Através da história as pessoas vêm escrevendo e falando sobre sons associados às imagens da aurora. O explorador dinamarquês Knud Rasmussen mencionou tal efeito em 1932 enquanto descrevia tradições folclóricas dos esquimós da Groelândia. Os mesmos sons no mesmo contexto são mencionados pelo antropólogo canadense Ernest Hawkes em 1916. Públio Cornélio Tácito, um historiador da Roma antiga, escreveu em sua obra Germania que os habitantes da Germânia aclamavam escutá-los da mesma maneira.

Atualmente várias pessoas continuam reportando tais sons, ainda que suas gravações nunca tenham sido publicadas, e que existam problemas científicos com a idéia de sons originados de auroras serem ouvidos. A energia das auroras e outros fatores tornam improváveis que sons atinjam o solo, e a coincidência dos sons com as mudanças visíveis da aurora conflitam com o tempo de propagação necessário para que o som possa ser ouvido. Algumas pessoas especulam que fenômenos eletrostáticos induzidos por auroras possam explicar os sons.




Fonte: Wikipédia

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Estônia

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A República da Estônia (em estoniano: Eesti ou Eesti Vabariik) é um dos três países bálticos, situado na Europa Setentrional, constituído por uma porção continental e um grande arquipélago no mar Báltico.


Limita-se:
  • ao norte com o golfo da Finlândia,
  • a leste com a Rússia,
  • ao sul com a Letônia e
  • a oeste com o mar Báltico, que o separa da Suécia

População: 1.342.409 hab.
Área: 45.226 km2

É membro da União Européia desde 1 de maio de 2004 e da OTAN desde 29 de março de 2004.
Os estonianos são um povo, íntima e etnicamente ligado aos finlandeses e aos lapões. O país tem ligações culturais e históricas com os países nórdicos, particularmente com a Finlândia, a Suécia e a Dinamarca.

A língua estoniana – faz parte do grupo fino-úgrico e é próxima do finlandês e distantemente ligada ao húngaro, outras duas línguas pertencentes ao grupo fino-úgrico. Juntamente com o finlandês, o húngaro e o maltês, o estoniano forma o grupo de línguas oficiais da União Européia que não é de origem indo-européia.

O nome atual de Estônia provavelmente provém do historiador romano Tácito, que em seu livro Germania, descreveu o povo que morava na região da atual Estônia como os Aestii, um povo bárbaro que era distinto dos outros povos da região. Em latim arcaico e em outras fontes da Antiguidade, o nome pode ser encontrado como Estia e Hestia descrevendo as terras estonianas. Mas a primeira vez que os próprios estonianos se chamaram assim foi durante o período de fortalecimento da cultura estoniana no meio do século XIX, os habitantes das terras do leste ou Eesti.

Durante séculos os estonianos tiveram a sua terra ocupada por outros povos, o que caracteriza um pouco da influência da Rússia, Dinamarca, Suécia, Finlândia e Alemanha na cultura estoniana. A noção de país veio muito mais tarde, apenas na metade do século XIX, com um forte crescimento cultural somado ao crescimento da população urbana, em decorrência da industrialização e da elevação do nível cultural da população, o que favoreceu a união de povos de mesma origem, resultando em um Estado autônomo, estabelecido com a promulgação da Constituição de 1917.

História
Em 1248, Tallinn (Reval) adotou um governo autônomo baseado na lei de Lübecke anos depois teve a sua entrada aceita na liga Hanseática, tornando a região importante comercialmente e assinalando a perda do domínio dinamarquês na região. Mesmo após diversos tratados com os lituanos e os russos, a Dinamarca não conseguiu conter o aumento do poderio militar dos vassalos, influenciados pela Vestfália e outros pela Livônia, até que, em 1343, os estonianos, até então subjugados pelos vassalos e tidos apenas como servos dos nobres, organizaram a Revolta da Noite de São Jorge, na qual renunciaram ao cristianismo e lutaram contra a servidão. A ordem Teutônica, que comandava a Livônia, acabou com a revolta dois anos depois e comprou o território da Dinamarca. Assim, iniciava-se o período do domínio teutônico sobre a Estônia.

Supõe-se que os primeiros povos que habitaram o território atual da Estônia tenham sido os Aestii, nômades de origem fínica que viviam em tribos semi-organizadas, mas sem unidade. No século XIII, a Igreja Católica organizou por meio do Rei Valdemar II da Dinamarca, uma cruzada para cristianizar as tribos pagãs do mar Báltico. A luta que se seguiu por quase 20 anos, delimitou o território estoniano ao norte pela a Dinamarca e ao sul, dividido entre vários bispados e a Ordem dos Livônios, uma poderosa ordem cristã que conseguiu derrotar todos as tribos locais e dominar a maior parte do território.

Domínio sueco
Dois séculos depois o território da Estônia tornou a ter importância. O recém-formado império russo, na sua sede de imperialismo e favorecido pelo enfraquecimento da Ordem Teutônica, devido ao litígio com a União Lituano-Polonesa no sul, invadiu a Livônia, considerando-a terra de seus ancestrais. Enquanto isso, Dinamarca, Suécia e Polônia, que não aprovavam o avanço russo sobre terras tão próximas de seus domínios, contituiram uma aliança militar para conter o avanço russo na região.

Em 1645, após a nova derrocada da Dinamarca, os suecos foram a terceira nação a dominar o território da Estônia, mas a que mais trouxe benefícios ao povo estoniano, antigamente apenas tida como servo dos nobres que dominavam a região. Foi nessa época, que surgiram as primeiras escolas nas vilas estonianas, foi aberta também, pelo Rei Gustavus II Adolphus, em Tartu, a primeira universidade na Estônia. Anos depois, após a Guerra dos 30 anos, mestres alemães vieram à academia de Tallinn, ministrar aulas como nas academias alemãs, aumentando a influência que os alemães sempre tiveram na Estônia. Teve início então, em 1559, a Guerra da Livônia, na qual lutaram dinamarqueses, suecos e poloneses, para obter o território da Livônia e conter o avanço russo, que já havia conquistado o bispado de Dorpat. Quando os suecos dominaram a região norte; os poloneses a região sul; e os dinamarqueses as ilhas do bispado de Ösel-Wiek, teve início outra guerra, a Guerra Nórdica dos Sete Anos (1563-1570). Consolidou-se o avanço e o subseqüente domínio sueco na região, derrotando os russos, e conquistando em 1629 as terras da Livônia, até então controladas pelos poloneses.

Império russo
Depois de uma guerra com o príncipe de Brandemburgo, a Suécia fez uma reforma nas terras dos nobres na Estônia, gerando um descontentamento e propiciando o retorno de outras nações ao território estoniano. Gerou-se então, em fevereiro de 1700, a Grande Guerra do Norte, com mais uma vez participando Dinamarca, Polônia, Rússia e a Saxônia, contra os suecos. Depois de muitas batalhas e reviravoltas, os russos conseguiram derrotar as tropas pessoais do Rei Carlos XII e conquistar Tallinn, dominando finalmente a Estônia e a Livônia, fato requerido desde a época do czar Ivan IV.

Durante o século XVIII, a criação das universidades na Estônia propiciaram um forte crescimento cultural da população, com a maior utilização do idioma próprio e de valorização da cultura estoniana. Foi a primeira vez que os estonianos se viram como um povo e os intelectuais buscavam a criação de uma nação. Aproveitando a inevitável queda do Império Russo, e já descontente com algumas medidas do império, se revoltaram em conjunto com a Revolução de 1905 e foram fortemente reprimidos pelo exército russo. Mas esse foi o primeiro passo real para a independência que seria alcançada após a Revolução de 1917, que daria pela primeira vez uma terra independente aos estonianos, a República da Estônia, com a bandeira que significava:
  • o azul dos lagos e do céu,
  • o preto da solo da terra natal e
  • o branco a felicidade do povo

Estônia independente
Durante os primeiros 22 anos de independência (1918-1940), passou por uma conturbada vida política com dissolução de partidos e o primeiro presidente sendo eleito apenas em 1938. Mas no aspecto cultural, foi um período muito forte, com a criação de muitas escolas que lecionavam em estoniano e a garantia da autonomia cultural das minorias, única em todo o leste europeu. Mas devido a essa política de neutralidade, a Estônia foi alvo da ocupação durante a 2ª guerra mundial. Em decorrência a uma artimanha soviética, foi ocupada em 1940 pela URSS. Em 1942, os alemães invadiram a União Soviética e começaram por tomar a Estônia para eles. No momento, o povo estoniano ficou contente, devido à antiga aproximação com os alemães e também por sonhar com a volta da independência, fato que logo foi descartado pelo governo de Hitler. Quando a invasão alemã na URSS fracassou e os alemães saíram da Estônia, a nova invasão soviética se mostrou inevitável, devido ao desgaste do país na guerra. Assim se estabeleceu a República Socialista Soviética da Estônia.

Durante os 52 anos de ocupação soviética, muitos movimentos de revolta e até de guerrilha se formaram, mas todos foram suprimidos pelo governo de Moscou. Apenas em 1989, com a queda da União Soviética, que começou a estruturação dos países soviéticos como a Estônia, e a posterior independência ganha em 1992, sendo o primeiro presidente da nova era independente Lennart Meri. Após a saída do exército russo em 1994, a Estônia aumentou seus laços comerciais com o resto do leste Europeu, e obteve um alto crescimento econômico nos anos 2000. Teve seu ingresso aceito na OTAN em 29 de março e na União Européia em 1º de maio de 2004.

Geografia
Com uma área de 45 000 km², a Estônia é maior que muitos países Europeus como a Dinamarca e a Suíça, mas sua área equivale à metade da área de Portugal ou do tamanho do estado do Espírito Santo, no Brasil. Suas dimensões se estendem 350 km de leste a oeste e 240 km de norte a sul. As ilhas oceânicas correspondem a 1/10 do território, enquanto os lagos detêm 5%.

A maior cidade e também capital é Tallin, onde reside 1/3 da população (398 434 pessoas). Outras maiores cidades são a universitária Tartu (101 140 habitantes), a industrial Narva (68 117 pessoas) e a de veraneio Pärnu (45 040 pessoas). Pärnu é apreciada no verão, devido ao seu vento ameno e a temperatura da água agradável, que lembra bastante o litoral do Mediterrâneo.


Clima
O clima divide-se entre o oceânico e o continental. O fator principal que afeta o clima na Estônia é o Oceano Atlântico, principalmente a corrente Norte-Atlântica, cujas atividades cíclicas na parte norte do oceano, provocam variações abruptas de temperaturas, bem como o aparecimento de ventos fortes.

O principal fator que caracteriza a diferença climática entre o litoral e as planícies do interior é a distância do Mar Báltico. No inverno, as correntes de ar mantém o litoral mais quente, enquanto o interior fica cerca de 4°C mais frio. Na primavera essa situação inverte, as terras das planícies esquentam mais rápido do que as águas do Mar Báltico, mantendo a temperatura no interior 3,5°C mais quente do que no litoral, fato que não acontece no verão. O inverno na Estônia é rigoroso, sendo a média em fevereiro de -9°C, a primavera é suave e com poucas chuvas. O verão é relativamente quente, a média em julho é de +16°C, e o outono é longo e ameno. A temperatura média ao longo do ano fica entre 4,3°C e 6,5°C. A neve, frequente, ocorre em 75 a 135 dias por ano, cobrindo durante todo o inverno as terras altas do interior e chegando, ocasionalmente às bordas costeiras e às ilhas como Saaremaa.

Religião
De acordo com a mais recente pesquisa de opinião pública do Eurostat, em 2005, o resultado faz dos estonianos o povo menos religioso de entre os então 25 membros da União Européia. Historicamente, contudo, a Estônia foi um baluarte do Luteranismo devido a sua forte ligação com os países nórdicos. Durante o período de russificação, muitos camponeses foram convertidos à Igreja Ortodoxa, mas poucos permaneceram após a queda dos czares em 1917 e a lei de liberdade religiosa de 1920.

Idiomas
A língua oficial do país é a estoniana, uma língua fino-ugriana que é intimamente ligada ao finlandês. Foi influenciada pelo alemão e como o finlandês possui muitas palavras suecas. A língua russa é também muito empregada, como sua segunda língua, por um grupo de estonianos formado por pessoas entre trinta e setenta anos de idade, devido ao russo ter sido ensinado compulsoriamente como a segunda língua do país durante a era soviética. Muitos jovens estonianos sabem falar o inglês, após o terem aprendido como sua primeira língua estrangeira. Alguns russos residentes na Estônia não falam o estoniano, mas muitos daqueles que permaneceram após a queda da União Soviética começaram a aprendê-lo.

Política
O sistema de governo é o parlamentarismo, no qual um primeiro-ministro governa o país. O primeiro-ministro é nomeado pelo Parlamento, com indicação do presidente da república. O Parlamento ou Riigikogu é formado por 101 deputados, eleitos por voto direito da população, e que não podem ser reeleitos. O sistema judiciário estoniano é baseado na constituição; qualquer pessoa tem o direito de recorrer à Justiça. Sendo assim, a Justiça Estoniana tem 3 instâncias: 1. Tribunal de condado ou da cidade, 2. Tribunal de Apelação e 3. Suprema Corte, esta última contendo 19 juízes, que os mantém independentes e isentas de influência política do governo.

Fonte: Wikipédia

domingo, 9 de agosto de 2009

Dia dos Pais

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AOS QUE PARTIRAM

Há tempos atrás eles estavam em todos os lugares,
sentados na poltrona da sala, na varanda...
percorriam os quatro cantos da casa
Conversavam, sorriam, zangavam-se...
Podíamos encontrá-los num piscar de olhos.

Hoje o nosso olhar já não os alcança
somente o coração os sente vivos,
todos muito vivos dentro de nós.

Não estão encerrados entre pedras
estão no aroma das flores,
que nos abraça a alma
e nos envolve na paz.

Hoje eles voam livres
e são como a luz das estrelas
e dizem baixinho enquanto dormimos...
Um dia voltaremos a nos encontrar.

de Tahyane Rangel

sábado, 8 de agosto de 2009

Dante Alighieri

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Dante Alighieri (Florença, 29 maio 1265 — Ravena, 13 ou 14 setembro 1321) foi um escritor, poeta e político italiano. É considerado o primeiro e maior poeta da língua italiana, definido como il sommo poeta ("o sumo poeta").

Seu nome, segundo o testemunho do filho Jacopo Alighieri, era uma abreviação de "Durante". Nos documentos, era seguido do patronímico "Alagherii" ou do gentílico "de Alagheriis", enquanto a variante "Alighieri" afirmou-se com o advento de Boccaccio.

Foi muito mais do que apenas um literato: numa época onde apenas os escritos em latim eram valorizados, redigiu um poema, de viés épico e teológico, La Divina Commedia (A Divina Comédia), que se tornou a base da língua italiana moderna e culmina a afirmação do modo medieval de entender o mundo. Nasceu em Florença, onde viveu a primeira parte da sua vida até ser injustamente exilado. O exílio foi ainda maior do que uma simples separação física de sua terra natal: foi abandonado por seus parentes. Apesar dessa condição, seu amor incondicional e capacidade visionária o transformaram no mais importante pensador de sua época.


Família
Não há registro oficial da data de nascimento de Dante. Ele informa ter nascido sob o signo de Gêmeos, entre fim de maio e meados de junho. A referência mais confiável é a data de 29 de maio de 1265. Dante, na verdade, é uma abreviação de seu real nome, Durante. Nasceu numa importante família florentina (cujo apelido era, na realidade, Alaghieri) comprometida politicamente com o partido dos Guelfos, uma aliança política envolvida em lutas com outra facção de florentinos: os Gibelinos. Os Guelfos estavam ainda divididos em "Guelfos Brancos" e "Guelfos Negros". Dante, no Inferno (XV, 76), pretende dizer que a sua família tem raízes na Roma Antiga, ainda que o familiar mais antigo que se lhe conhece (citado pelo próprio Dante, no livro Paraíso, (XV, 135), seja Cacciaguida do Eliseu, que terá vivido, quando muito, à volta do ano 1100 (o que, relativamente ao próprio Dante, não é muito antigo).

O seu pai, Alighiero di Bellincione, foi um "Guelfo Branco'. A mãe chamava-se Dona Bella degli Abati, "a bela dos abades", ainda que Bella seja um diminutivo de Gabriella, morre quando Dante conta apenas com 5 ou 6 anos de idade. Seu pai rapidamente se casa com Lapa di Chiarissimo Cialuffi, dela nasceram o irmão de Dante, Francesco, e Tana (Gaetana), sua irmã.
Com a idade de 12 anos, em 1277, sua família impôs o casamento com Gemma, filha de Messe Manetto Donati. Dante teve vários filhos de Gemma. Como acontece, geralmente, com pessoas famosas, apareceram muitos supostos filhos do poeta. É provável, no entanto, que Jacopo, Pietro e Antonia fossem, realmente, seus filhos. Antonia tomou o hábito de freira, com o nome de Irmã Beatriz. Um outro homem, chamado Giovanni, reclamou também a filiação mas, apesar de ter estado com Dante no exílio, restam algumas dúvidas quanto à pretensão.


Poesia
A Península Itálica era politicamente dividida em um complexo mosaico de pequenos estados. As regiões do que hoje é a Itália ainda não compartilhavam a mesma língua nem a mesma cultura, também em virtude das vias de comunicação deficitárias. Não obstante, é notório o espírito curioso de Dante que, sem dúvida, pretendia estar a par das novidades culturais a um nível internacional.

Aos dezoito anos, com Guido Cavalcanti, Lapo Gianni, Cino da Pistoia e, pouco depois, Brunetto Latini, Dante lança o Dolce Stil Nuovo. Na Divina Comédia (Inferno, XV, 82), faz-se uma referência especial a Brunetto Latini, onde se diz que terá instruído Dante. Tanto na Divina Comédia como na Vita Nuova depreende-se que Dante se terá interessado por outros meios de expressão como a pintura e a música.

Ainda jovem (18 anos), conheceu Beatrice Portinari, a filha de Folco dei Portinari, ainda que, crendo no próprio Dante, a tenha fixado na memória quando a viu pela primeira vez, com nove anos (teria Beatriz, nessa altura, 8 anos). Há quem diga, no entanto, que Dante a viu uma única vez, nunca tendo falado com ela. Não há elementos biográficos que comprovem o que é que seja. É difícil interpretar no que consistiu essa paixão, mas, é certo, foi de importância marcante para a cultura italiana. É sob o signo desse amor que Dante deixa a sua marca profunda no Dolce Stil Nuovo e em toda a poesia lírica italiana, abrindo caminho aos poetas e escritores que se lhe seguiram para desenvolverem o tema do Amor (Amore) que, até então, não tinha sido tão enfatizado. O amor por Beatriz, aparece como a justificativa da poesia e da própria vida, quase se confundindo com as paixões políticas, igualmente importantes para Dante. Quando Beatriz morre, em 1290, Dante procura refúgio espiritual na filosofia da Literatura latina. Dedicou-se ao estudo da filosofia em escolas religiosas, como a Dominicana de Santa Maria Novella, tanto mais que ele próprio era membro da Ordem Terceira de São Domingos. Participou nas disputas entre místicos e dialéticos, que se travavam, então, em Florença nos meios acadêmicos, e que se centravam em torno das duas ordens religiosas mais relevantes. Por um lado, os Franciscanos, que defendiam a doutrina dos místicos (São Boaventura), e por outro, os Dominicanos, que se socorriam das teorias de São Tomás de Aquino. A sua paixão "excessiva" pela filosofia é criticada por Beatriz (representando a Teologia), no Purgatório.


Carreira política em Florença
Dante participou, também, na vida militar da época. Em 1289 combateu ao lado dos cavaleiros florentinos, contra os de Arezzo, na batalha de Campaldino, em 11 de junho. Em 1294, estava com os soldados que escoltavam Carlos Martel (filho de Carlos de Anjou e herói de Poitiers) quando este estava em Florença.

Foi, também, médico e farmacêutico; não pretendia exercer essas profissões mas, segundo uma lei de 1295, todo nobre que pretendesse tomar um cargo público devia pertencer a uma das Guildas (Corporazioni di Arti e Mestieri - ou seja, "Corporação de Artes e Ofícios"). Ao entrar na guilda dos boticários, Dante podia, pretender a vida política. Esta profissão não era, de todo, inadequada para Dante, já que, na época, os livros eram vendidos nos boticários. De 1295 a 1300, fez parte do "Conselho dos Cem" (o Conselho da Comuna de Florença), onde fez parte dos seis priores que governavam a cidade.

O envolvimento político de Dante acarretou-lhe vários problemas. O Papa Bonifácio VIII tinha a intenção de ocupar militarmente Florença. Em 1300, Dante estava em San Gimignano, onde preparava a resistência dos guelfos toscanos contra as intrigas papais. Em 1301, o papa enviou Carlos de Valois, (irmão de Felipe o Belo, rei de França), como pacificador da Toscânia. O governo de Florença, no entanto, já recebera mal os embaixadores papais, semanas antes, de forma a repelir qualquer influência da Santa Sé. O Conselho da cidade enviou, então, uma delegação a Roma, com o fim de indagar ao certo as intenções do Sumo Pontífice. Dante chefiava essa delegação.


Exílio e morte
Bonifácio rapidamente enviou os outros representantes de Florença de volta, retendo apenas Dante em Roma. Entretanto, a 1 de novembro de 1301, Carlos de Valois entrava em Florença com os Guelfos Negros que, por seis dias, devastaram a cidade e massacraram grande número de partidários da facção branca. Dante foi condenado, em Florença, ao exílio por dois anos, além de ser condenado a pagar uma elevada multa em dinheiro. Estando ainda em Roma, o papa "sugeriu-lhe" que aí se mantivesse, sendo considerado, a partir de então, um proscrito. Não tendo pago a multa, foi por consequência, condenado ao exílio perpétuo. Se fosse, entretanto, capturado por soldados de Florença, seria sumariamente executado, queimado vivo. Declarou solenemente, na altura, que pertencia a um partido com um único membro. Foi nesta altura que começou a fazer o esboço do que viria a ser a "Divina Comédia", poema constituído:
  • por 100 cantos,
  • divididos em 3 livros ("Inferno", "Purgatório" e "Paraíso")
  • com 33 cantos cada (exceto o primeiro livro que, dos seus 34 cantos, o primeiro é considerado apenas como Canto introdutório).
Foi para Verona, onde foi hóspede de Bartolomeo Della Scala; mudou-se para Sarzana (Ligúria), depois, supõe-se que terá vivido algum tempo em Lucca com Madame Gentucca, que o acolheu de forma calorosa (será referido de forma agradecida no Purgatório XXIV,37). Algumas fontes chegam a comentar que terá estado em Paris, entre 1308 e 1310. Outras fontes, menos credíveis, porém, dizem que terá ido até Oxford.

Em 1310, Arrigo VII do Luxemburgo invadia Itália. Dante viu nele a hipótese de se vingar. Escreveu-lhe, bem como a vários príncipes italianos, cartas abertas onde incitava violentamente à destruição do poderio dos Guelfos Negros. Misturando religião e assuntos privados, invocou a ira divina sobre a sua cidade, sugerindo como alvo principal do desagrado de Deus os seus mais tenazes inimigos pessoais. Em Florença, Baldo d'Aguglione perdoou a maior parte dos Guelfos Brancos que estavam no exílio, permitindo-lhes o seu regresso. Dante, no entanto, tinha ultrapassado largamente os limites toleráveis para o partido negro nas suas cartas a Arrigo VII, pelo que o seu regresso não foi permitido. Em 1313, com a morte de Arrigo, morre também a esperança de Dante de rever a sua cidade. Volta para Verona onde Cangrande Della Scala lhe permite viver seguro, confortável e, presume-se, com alguma prosperidade. Cangrande é uma das personagens admitidas por Dante no seu Paraíso (XVII, 76). Em 1315, Florença foi obrigada, por Uguccione della Faggiuola (oficial militar que controlava a cidade) a outorgar anistia a todos os exilados. Dante constava na lista daqueles que deveriam receber o perdão. No entanto, era exigido que estes pagassem uma determinada multa e, que aceitassem participar numa cerimônia de caráter religioso onde se retratariam como ofensores da ordem pública. Dante recusou-se a semelhante humilhação, preferindo o exílio. Quando Uguccione derrota, finalmente, Florença, a sentença de morte que recaía sobre Dante foi comutada numa pena de prisão, sob a única condição de que teria de ir a Florença jurar solenemente que jamais entraria na cidade. Dante não foi. Como resultado, a pena de morte estendeu-se aos seus filhos.

Dante ainda esperou, mais tarde que fosse possível ser convidado por Florença a um regresso honrado. O exílio era como que uma segunda morte, privando-o de muito do que formava a sua identidade. No Canto XVII do Paraíso, Dante refere o quanto era dolorosa para si a vida de exilado.

Guido Novello da Polenta, príncipe de Ravena, convidou-o para aí morar, em 1318. Dante aceitou a oferta. Foi em Ravena que terminou o "Paraíso" e, pouco depois, falecia, talvez de malária, em 1321, com 56 anos, sendo sepultado na Igreja de San Pier Maggiore (mais tarde chamada Igreja de San Francesco). Bernardo Bembo, pretor de Veneza, decidiu honrar os restos mortais do Poeta, erigindo-lhe um monumento funerário de acordo com a dignidade de Dante Alighieri. Na sepultura, constam alguns versos de Bernardo Canaccio, amigo de Dante, onde se refere a Florença com os seguintes termos:
parvi Florentia mater amoris "Florença, mãe de pequeno amor"


Obras
«A Divina Comédia» descreve uma viagem de Dante através do Inferno, Purgatório, e Paraíso, primeiramente guiado pelo poeta romano Virgílio, autor do poema épico Eneida, através do Inferno e do Purgatório e, depois, no Paraíso, pela mão da sua amada Beatriz (com quem, presumem muitos autores, nunca tenha falado e, apenas visto, talvez, de uma a três vezes).
  1. Inferno – em termos gerais, os leitores modernos preferem a descrição vívida e psicologicamente interessante para a sensibilidade contemporânea, onde as paixões se agitam de forma angustiada num ambiente quase cinematográfico.
  2. Purgatório – é considerado, dos três livros, o mais lírico e humano. É interessante verificar que é, também, aquele onde aparecem mais poetas.
  3. Paraíso – o mais pesadamente teológico de todos, está repleto de visões místicas, raiando o êxtase, onde Dante tenta descrever aquilo que, confessa, é incapaz de exprimir (como acontece, aliás, com muitos textos místicos que fazem a história da literatura religiosa).
O Purgatório e o Paraíso, exigem outra abordagem por parte do leitor: contêm sutilezas ao nível filosófico e teológico, metáforas dificilmente compreensíveis para a nossa época, requerendo alguma pesquisa e paciência.

O Poema chama-se Comédia não por ser engraçado mas porque termina bem (no Paraíso). Era esse o sentido original da palavra comédia, em contraste com a tragédia, que terminava, em princípio, mal para os personagens. Dante escreveu a "Comédia" no seu dialeto local. Ao criar um poema de estrutura épica e com propósitos filosóficos, Dante demonstrava que a língua toscana (muito aproximada do que hoje é conhecido como língua italiana, ou língua vulgar, em oposição ao latim, que se considerava como a língua apropriada para discursos mais sérios) era adequada para o mais elevado tipo de expressão, ao mesmo tempo que estabelecia o Toscano como dialeto padrão para o italiano.

– Outras obras importantes do autor são:
  • De Vulgari Eloquentia (Sobre a Língua vulgar), escrita, curiosamente, em latim;
  • Vita Nova "Vida Nova", onde insere sonetos, comentados, onde narra a história do seu amor por Beatriz. A língua utilizada é a toscana, tanto para os poemas (o que não é grande novidade, já que muitas obras líricas tinham sido escritas em língua vulgar) como para os comentários que, pelo seu caráter mais teórico, já inovam ao prescindir do latim;
  • Le Rime "As rimas", também chamadas de "Canzoniere", onde aparecem vários textos de caráter lírico (sonetos, canções, baladas, sextinas...), onde novamente, canta o amor idealizado (amor platônico), Beatriz, bem como a Ciência, a Filosofia, a Moral (num sentido alargado do termo);
  • Il Convivio "O Convívio", de caráter filosófico, é apresentado pelo poeta como um banquete com 14 pratos (simbolizando as canções), acompanhados do pão (os comentários). Faz parte das obras que pretendem dignificar a língua vulgar, tanto mais que Dante chega aqui a citar autores tão importantes como Aristóteles ou São Tomás de Aquino;
  • Monarchia "Monarquia", onde expõe as suas idéias políticas;
  • Outras obras, consideradas menores, como "As Epístolas", "Éclogas" e "Quaestio de aqua et terra".
Nota: Quando nos referimos a Divina Comédia, indicamos primeiro o livro (por exemplo, "Inferno"), depois o Canto, em numeração romana; e, finalmente, em numeração árabe, os versos (que aparecem numerados na maior parte das edições da obra).


Curiosidades


Em 2007, cientistas italianos da Universidade de Bologna recriaram a face de Dante. Crê-se que o modelo seja o mais próximo possível de sua verdadeira aparência. Seu retrato, feito por Botticelli, foi usado como base junto ao crânio.




Reabilitação

Em julho de 2008 o Comitê Cultural de Florença revogou o exílio e concedeu a seus herdeiros, como forma de compensação a mais alta honraria da cidade, Il Fiorino D'Oro. A proposta, aprovada na Câmara de Vereadores da cidade, tendo sido aprovada por apenas um voto acima do quórum mínimo, uma vez que recebeu oposição de muitos vereadores da esquerda, que a consideraram apenas uma forma de beneficiar o único herdeiro vivo de Dante, Peralvise Serego Alighieri, um produtor de vinho da região de Valpolicella.

Fonte: Wikipédia

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

O Monumento do Ipiranga

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O Monumento do Ipiranga ou Monumento à Independência do Brasil, é um monumento situado no Parque da Independência, no bairro do Ipiranga, na cidade de São Paulo, Brasil. Feito em homenagem a independência do Brasil, o monumento, de autoria do italiano Ettore Ximenes, teve sua construção iniciada em 1884 e concluída em 1926.

Situado às margens do córrego do Ipiranga, afluente do Rio Tamanduateí, em cujas margens o Príncipe Regente D. Pedro, depois Imperador do Brasil, deu o grito da Independência, em 7 de setembro de 1.822. O significado da palavra 'Ipiranga' tem divergências entre os estudiosos:
  • "água roxa",
  • "rio vermelho",
  • "leito desigual e empinado"

Em 1912, o Presidente do Estado, Conselheiro Francisco de Paula Rodrigues Alves, autorizou o Governo a erigir um monumento no Ipiranga, cujo objetivo era perpetuar a proclamação da Independência Nacional. Em 1917 foi aberta a concorrência. As maquetes de arquitetos brasileiros e estrangeiros foram expostas nas salas do Palácio das Indústrias (atual Prefeitura Municipal). O concurso encerrou-se em 1920 e entre os finalistas estavam os projetos de Etzel-Contratti Brizzolara e Rollo foi escolhido pelo povo, artistas, críticos e jornalistas. Entretanto, o Governo nomeou uma comissão, composta de empreiteiros, vereadores, engenheiros e funcionários públicos, que escolheram o projeto Ettore Ximenez. Segundo noticiário da época, tal projeto tinha sido encomendado pelo Czar Nicolau II, mas não se concretizara, devido a revolução de 1917.

O Monumento, finalmente, foi concluído em 1926, passando a simbolizar a marca da nossa Independência. Em sua cripta está instalada a Capela Imperial, onde repousam os restos mortais de SS. MM. D. Pedro I (falecido em Portugal) e de suas duas esposas:
  • D. Leopoldina Habsburgo
  • D. Amélia de Leuchtenberg
Com o Monumento da Independência completou-se o conjunto arquitetônico do Parque do Ipiranga.

Fonte: trabalho elaborado pelo Prof. Dr. Lincoln Etchebéhere Júnior para o Movimento Cívico em Defesa do Monumento do Ipiranga e do Parque da Independência. Universidade São Marcos Abril, 1997 e Wikipédia

domingo, 2 de agosto de 2009

A Igreja Luterana

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"A Igreja é a assembléia de santos na qual o evangelho é ensinado de maneira pura e os sacramentos administrados de maneira correta" (definição luterana da Igreja)


Martinho Lutero (1483-1546) foi seu fundador, era alemão, e hoje na Alemanha a sua igreja é a mais importante, ao lado do catolicismo romano. Apenas nos países escandinavos predomina o luteranismo – mais de 90% da população. Nos EUA com a imigração dos escandinavos e alemães, atualmente há 6 milhões de luteranos (a 4ª maior comunidade eclesiástica). O trabalho missionário estabeleceu muitas igrejas no mundo todo, sendo a maior delas a Igreja batak, na Indonésia.







Organização:
  • facilmente inclui pessoas de várias igrejas
  • o ministro luterano não ocupa a mesma posição em relação aos leigos que seu correspondente católico

– Lutero distinguiu entre:
sacerdócio universal – mediante ao batismo e a fé, cada cristão se torna seu próprio sacerdote, não precisando de nenhum intermediário quando se aproxima de Deus em suas orações.

ministério clerical – foi estabelecido por Deus a tem de pregar o evangelho e administrar os sacramentos. A ordenação não concede ao sacerdote nenhum atributo especial. Ele é um cristão comum que recebeu uma posição especial dentro da igreja.


Mulheres pastoras:
  • exclusivamente masculino até o século XX
  • certas igrejas alemãs empregaram pastores do sexo feminino desde 1920
  • em 1956 foi anulada a cláusula, que uma mulher não deveria ser nomeada se a congregação se opusesse a isso por princípio
  • as mulheres sempre foram importantes na vida oficial da Igreja, mas o papel por elas desempenhado tem sido secundário. Isso se deve ao sistema patriarcal que impregnou a Igreja até agora. Muitas vezes cita-se Paulo quando se quer falar da submissão das mulheres aos homens.

Igreja Estatal
:
  • desde o início do século XVI, foram instituições estatais
  • o chefe da Igreja era o próprio soberano, nomeava os funcionários (hoje só na Noruega)
  • hoje a Igreja tem independência e o Conselho Episcopal, os capítulos diocesanos e o sínodo receberam maior autonomia, tendo o direito de nomear padres

A Bíblia:
  • o princípio luterano é que a autoridade deriva apenas da Bíblia
  • Lutero sabia que não bastava se referir à Bíblia, pois as pessoas a interpretam de diferentes maneiras, acreditava no estudo profundo da Bíblia em hebraico e grego, para melhor interpretá-la
  • os líderes da Igreja formularam doutrinas, que resultou numa série de confissões que resumem a doutrina luterana. A principal delas foi a Confissão de Augsburgo (Augustana).

Os sacramentos:
  • o batismo – leva o indivíduo à comunhão com Deus, tornando-o um "filho de Deus"
  • a eucaristia – o corpo e o sangue de Cristo estão de fato presentes mas que os elementos da eucaristia são meramente pão e vinho, o crucial é o perdão dos pecados concedidos por Deus, como se destaca nas palavras iniciais desse sacramento

Fonte: 'O Livro das religiões' de Victor Hellern, Henry Notaker e Jostein Gaarder

sábado, 1 de agosto de 2009

e... Começa o mês de Agosto

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Sempre é tempo de recomeçar.
Em qualquer situação podemos abrir novas portas, conhecer novos lugares, novas pessoas, ter outros sonhos.
Renovar o nosso compromisso com a vida e assim, renascer para a vida e alcançar a felicidade.

...

Você está pronto para recomeçar?
O caminho está a tua espera, pé na estrada, coloque um sonho na alma, fé no coração e esperança na mochila, a vida se enche de novidades para os que se aventuram na viagem que conduz a verdadeira liberdade.

Karen Lopes

Canhoto

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Um dos mistério para a ciência é descobrir porque uns preferem a mão esquerda e outros a direita. Ninguém sabe ao certo por que não somos todos ambidestros. Dez por cento da humanidade é canhota, intrigando geneticistas, neurologistas e antropólogos.

Em 2004, um estudo dos franceses Charlotte Faurie e Michel Raymond defendeu que os canhotos conquistaram a sua cota, por que o uso da mão esquerda era favorecido pela «seleção natural». Já na «seleção artificial» só desvantagem: até a metade do século XX, só se ensinava a escrever com a mão direita. Saem pesquisas dizendo que os canhotos morrem antes, porque a porcentagem deles diminui conforme aumenta a faixa etária. Na verdade isso é reflexo do antigo preconceito – há menos canhotos entre os idosos porque muitos foram obrigados a ser destros.

– Conheça os principais fatores que influenciam na existência dos canhotos:
  1. De Berço – é o fator que mais conta. O irmão gêmeo de um canhoto tem 76% de chance de também ser. Em 2007, pesquisadores descobriram o gene LRRTM1, o primeiro relacionado à preferência da mão esquerda.
  2. Do Ventre – o neurologista Norman Geschwind criou a teoria de que um alto nível de testosterona da mãe durante a gravidez afetaria o desenvolvimento do hemisfério direito do cérebro do feto, aumentando as chances de o nenê nascer canhoto.
  3. Da Escola – além das escolas favorecerem o aprendizado da escrita com a mão direita, no imaginário ocidental, tudo relacionado ao lado esquerdo tinha conotação negativa, tanto que a palavra latina para quem usa a mão esquerda é... sinistro.

Origem: Revista Super Interessante – edição 268 – ago 2009
 
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