sexta-feira, 31 de julho de 2009

Sacolas plásticas descartáveis

0 comentários


Desde a década de 1950 se produz sacolas plásticas. Como não se degradam facilmente na natureza, grande parte delas ainda vai continuar por mais de 300 anos por aí.

Se calcula que 1 trilhão de sacolas plásticas são produzidas pelo mundo. No Brasil são mais de 12 bilhões todos os anos, e 80% utilizadas uma única vez.






As sacolas plásticas são leves e voam por aí, são encontradas:
  • entupindo bueiros e esgotos – causando enchentes
  • no estômago de tartarugas marinhas, baleias, focas e golfinhos – mortos por sufocamento.




Várias redes de supermercados do Brasil e do mundo já estão usando caixas de papelão ou sacolas de pano (à venda), para transportar as mercadorias.


As sacolas plásticas descartáveis são gratuitas para os consumidores, mas têm um custo incalculável para o meio ambiente.

Origem: Revista Super Interessante – edição 268 – ago 2009

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Alcachofra

0 comentários



Nome Científico: Cynara scolymus
Nome Popular: Alcachofra, alcachofra-globosa
Origem: Europa e África
Ciclo de Vida: Perene (dá o ano todo)






A alcachofra é uma planta herbácea, nativa da região mediterrânea:
  • sul da Europa e
  • norte da África
É uma espécie perene, clima temperado, rebrota todos os anos após o inverno. Apresenta folhas dispostas em roseta, longas, com cerca de um metro de comprimento, espinhentas, profundamente lobadas, de coloração verde-clara na face superior e pubescentes na superfície inferior. Do centro da planta surge uma haste floral alongada, onde são produzidos as alcachofras, que são inflorescências grandes, do tipo capítulo, reunindo numerosas flores púrpuras e cobertas de grossas brácteas membranáceas.

As partes comestíveis da alcachofra são as brácteas – conhecidas popularmente por escamas ou pétalas, que apresentam uma base carnosa, e se inserem em um receptáculo também carnoso, achatado e comestível. As principais variedades de alcachofra são:
  1. Violeta de Provença,
  2. Roxa de São Roque,
  3. Verde Laon,
  4. Camus da Bretanha
  5. Roxa da Romanha

Modo de preparo
As alcachofras devem ser colhidas antes da abertura das flores, com as brácteas ainda aderidas e arroxeadas, pois tornam-se muito duras depois. Elas podem ser preparadas cozidas ou assadas em diversos pratos quentes ou até mesmo em deliciosas conservas. Os "espinhos" das brácteas só devem ser retirados após o cozimento, onde se chega ao "coração ou fundo da alcachofra" É uma hortaliça muito nutritiva, saborosa e requintada, valorizando refeições especiais. Pode ser plantada também como ornamental, principalmente como flor de corte, durante o florescimento.




Propriedades
As alcachofras foram trazidas para o Brasil pelos imigrantes europeus, há cerca de 100 anos. A maioria dos nutricionistas concorda: o ideal é consumir a alcachofra no mesmo dia da compra, pois ela começa a perder suas qualidades logo depois de colhida. Na hora da compra, recomenda-se escolher as que apresentarem talo longo e inflorescência firme e bem arroxeada. Outro detalhe: recomenda-se consumir a planta logo após o cozimento ou preparo, para melhor aproveitamento de suas propriedades medicinais e nutricionais: a cada 100g comestíveis, encontramos boas doses de vitaminas do complexo B, potássio, cálcio, fósforo, iodo, sódio, magnésio e ferro. A lista de suas qualidades terapêuticas também é digna de registro. Para começar, o sabor amargo estimula as secreções digestivas. A água do cozimento da alcachofra é um verdadeiro chá de efeito diurético, estimulante da vesícula biliar e ativador da digestão. As alcachofras sempre tiveram suas propriedades reconhecidas. Na Antigüidade, elas já eram utilizadas pelos médicos no preparo de medicamentos contra a febre, doenças do fígado, reumatismo e até como antidepressivo. Mas convém contar uma passagem não tão gloriosa desta planta: ao que parece, por volta do século XVI, o consumo da alcachofra na França chegou a ser proibido para mulheres. É que a esposa do rei Henrique II, a italiana Catarina de Médicis, adorava alcachofras e corria a fama de que a iguaria era um poderoso afrodisíaco. O comportamento da esposa do rei não devia ser muito exemplar, pois, juntando uma coisa com a outra, acharam que as damas não deviam comer alcachofras e viram por bem, proibir o consumo apenas pelas mulheres.


Cultivo

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, bem drenável e enriquecido com matéria orgânica. Planta tolerante ao calor, porém não produz botões florais em climas quentes, necessitando de frio para o florescimento. Floresce em climas subtropicais e temperados. O solo para o plantio deve estar bem arejado, profundo e fofo, para o pleno desenvolvimento das raízes que são muito profundas. Multiplica-se por sementes, mas principalmente por divisão das mudas formadas entorno da planta mãe.



Fonte: Jardineiro.net e jardimdeflores.com.br

Varal

0 comentários


Sempre me encantou varal, roupas penduradas ao vento, se aquecendo ao sol. Nunca imaginei que outras pessoas também se encantavam com isso. Essas imagens acima encontrei em um lindo blog inspirado em maravilhosas imagens de varal. Vale a pena dar uma passadinha lá para conhecer... admiradores de varais

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Brasil é octa na Liga Mundial de Vôlei

0 comentários

Renovada, seleção se impõe na Sérvia, vence sua oitava Liga e retorna ao topo


Em final dramática no tie-break, equipe de Bernardinho supera os donos da casa, a péssima arbitragem e empata com a Itália em número de títulos.

Bruninho diz: ‘Jogaram moedas e isqueiros na gente, mas não amarelamos

Sérginho do Brasil, recebe prêmio de melhor jogador do campeonato, fato inédito se tratando da posição de líbero.


Resultado Final
Brasil CAMPEÃO
Sérvia 2º lugar
Rússia 3º lugar
Cuba 4º lugar

Origem: globoesporte.com

domingo, 26 de julho de 2009

Arte Brasileira – Elena Nikítina

0 comentários
Os temas de seus quadros se enclausuram em figuras antigas e na representação dos objetos de seu próprio ateliê.
Origem: BRASILIANart book

Natureza Silenciosa


Para uma artesã como Elena Nikítina, o universo da pintura não tem mistérios; ela possui total domínio da técnica. Além do mais, ela não é uma pintora ansiosa que se força a pintar um quadro por dia, sem cerimônia. Os quadros de Elena levam tempo, seu trabalho é paciente, moroso, meticuloso, detalhista, perfeccionista, porque seu centro de interesse pictórico reside na representação real da figura. As guaches que faz, de tamanho pequeno, custam-lhe um tempo menor; já os óleos, ela os faz, em média, cerca de nove por ano.


Ocaso


Há em sua obra uma forte influência das pinturas germânica e flamenga dos séculos XVI e XVII. As cenas de pintura dos interiores (de seu próprio ateliê), agrupam objetos não com a intenção de criar o clima específico de uma natureza morta. Basta que o visitante os analise com atenção para verificar que as formas dos objetos e as cores usadas pela artista têm, acima de tudo, a função de construção do espaço pictórico. O desenho e a cor de uma fruta entram na tela para cumprir papéis formais e pictóricos de composição.

Avançando um pouco mais nessa linha de reflexão, não será difícil perceber que os gostos de Elena, suas lembranças e suas paixões são flagradas em suas telas com a maior facilidade. A escrita musical, as personagens antigas, os objetos de estimação e aqueles que compõem sua vida compõem um discurso plástico que revela seu universo afetivo.


No silêncio do verão


Intrigam também seus retratos anônimos. Eles não têm tempo. São feitos hoje, mas poderiam ter sido criados também há um século. Há um gosto neoclássico na execução dos cabelos e dos paramentos das indumentárias das mulheres, posando altivas para a posteridade. O curioso é que nesses retratos há um pouco dos muitos rostos que passaram pela vida de Elena Nikítina. Ela os faz antigos porque gosta de fazê-los assim. Claro que ela navega contra a corrente da multidão do neo-alguma coisa e dos novismos estéticos: ela, porém, está aceitando, um desafio, está atendendo a um desejo de ser artista como quer sê-lo, explicando-o alegremente em sua obra. (Radha Abramo)

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Figurinista ou fada madrinha

0 comentários
Figurinistas
Há quem diga que os figurinistas são como a fada madrinha da Cinderela: têm o condão de transformar trapos em vestes suntuosas. Mais do que isso, eles constroem personagens. Heróis e vilões ganham vida graças as suas admiráveis criações, vistas e muitas vezes copiadas. Um vestido de voile, uma casaca de papelão, um colarinho dos anos 1970, um penteado do século XIX ou uma simples camiseta furada podem dizer muito sobre um personagem, além de funcionarem como um espelho dos modos de vida, da cultura e da estética de uma época. O figurino que engloba não só a roupa, mas cabelos, maquiagem, acessórios e adereços, é um dos elementos que ajudam a contar uma história. Apontado pelo senso comum como a "segunda pele" dos atores, nunca passa despercebido pelo olhar crítico e interessado dos fãs. Na vitrine da TV, figurino sempre dá maior ibope.

Quantas vezes, na teledramaturgia, não nos deparamos com a transformação visual de heróis e heroínas que dormem como patinhos feios e acordam como príncipes das fábulas? Sem falar na quantidade de pobres que ficam ricos, de ricos que ficam pobres? A força visual do figurino é o que melhor imprime tais marcas.
  • expressão individual,
  • poder de atração,
  • definição de idade,
  • papel social,
são algumas das leituras que um figurino suscita em nós. Responsáveis por vestir personagens irreais, os figurinistas são unânimes na definição de seu ofício: assim como a indumentária e a moda, figurino não é simples ornamentação. Ele nos apresenta uma diversidade de linguagens, cada qual com seu próprio vocabulário e sua própria gramática. É uma forma de comunicação em que a roupa não tem valor sozinha. O tipo de tecido, o corte e a cor da roupa, a silhueta, a maneira de prender o cabelo ou a pintura facial podem nos dizer muito sobre um personagem e o mundo em que ele vive. É um conjunto de sinais, em que uma peça do vestuário muitas vezes ocupa papel decisivo na ação.

Figurino, não existe sozinho. É intrínseca sua relação com o autor, o diretor, as equipes de caracterização, cenografia, produção de arte, iluminação, produção, setor de efeitos especiais e todo o séquito de profissionais mobilizados para uma gravação. Tudo somado, resulta num quadro vivo. É um casamento, em que cada área concorre para a unidade estética da obra. Como bolar uma roupa sem pensar no penteado, na luz que vai incidir sobre o tecido ou mesmo na cor das paredes de um cenário? Sem esquecer a importância dos atores, cujo corpo orienta e dá sentido a um projeto. "O ator dá alma ao personagem, e o figurino é a sua pele" (Gogoia Sampaio)

Figurino não é moda; ele apenas inclui a moda. Ou melhor, reapropria-se dela para criar personagens. Glamour à parte, os figurinistas da teledramaturgia trabalham em uma verdadeira fábrica, em que velocidade e capacidade de improviso são requisitos fundamentais no dia a dia dos bastidores da ficção. Transformar é a alma do negócio. Com boas doses de criatividade, assim roda a engrenagem, o que faz os profissionais terem os pés muito bem plantados no chão. Se nós os vemos como artistas, eles se definem como operários de fábrica.

______________________________________

Obra feita pela TV Globo "Entre tramas, rendas e fuxicos" – O figurino na teledramaturgia da TV Globo, Memorial Globo – Editora Globo

Destaca a importância do figurino na narrativa e na composição dos personagens, ao mesmo tempo que conta a trajetória dessa área ao longo das últimas 4 décadas da TV Globo. Mais de 200 fotos de cenas e personagens de diversas produções, desde a década de 1960 até os dias atuais.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Dia do Amigo

0 comentários

O Dia do Amigo foi adotado em Buenos Aires, na Argentina, sendo que foi gradualmente adotado em outras partes do mundo.

Saiba que foi o argentino Enrique Ernesto Febbraro, dentista, músico e professor de sociologia, filosofia e história que resolveu comemorar a data neste dia. Motivo? Em homenagem ao dia em que o homem pisou a lua. E hoje 20 de julho de 2009, faz exatamente 40 anos que Neil Armstrong desceu da Apollo 11 e deu "o pequeno passo para um homem e um grande passo para a humanidade".

A data foi criada, considerando a conquista não somente uma vitória científica, como também uma oportunidade de se fazer amigos em outras partes do universo. Assim, durante um ano, o argentino divulgou o lema "Meu amigo é meu mestre, meu discípulo e meu companheiro". Aos poucos a data foi sendo adotada em outros países e hoje, em quase todo o mundo, inclusive no Brasil, o dia 20 de julho é o Dia do Amigo, é quando as pessoas trocam presentes, se abraçam e declaram sua amizade umas as outras, na teoria.

Origem: Wikipédia e mulher.terra.com.br

domingo, 19 de julho de 2009

Fase final da Liga Mundial de Volei

0 comentários
os meninos festejam


De 22 (4ª feira) a 26 (domingo) de julho de 2009 começa a fase final da Liga Mundial de Volei Masculina. Os países classificados foram:

* Grupo F – Brasil, Cuba e Argentina
* Grupo G – Sérvia, Rússia e EUA


horário e dia dos jogos do Brasil

23/07 (5ª f) 12h30m - Brasil x Cuba
24/07 (6ª f) 12h30m - Brasil x Argentina



Fonte: globoesporte.com

sábado, 18 de julho de 2009

Shiva

0 comentários

Shiva ou Xiva é um deus ("Deva") hindu:
  • o Destruidor (ou o Transformador),
participante da Trimurti juntamente com Brama (Brahma), o Criador, e Vixnu (Vishnu), o Preservador. Uma das duas principais linhas gerais do hinduísmo é chamada de xivaísmo, em referência ao deus.

  • O lado direito da estátua é claramente masculino, apresentando os atributos de Shiva: a serpente, o tridente, etc.
  • Do lado esquerdo, vemos uma figura feminina, com os trajes típicos, o brinco feminino, etc. Esse aspecto de Shiva representa a união cósmica entre o princípio masculino (Shiva) e o feminino (Parvati), entre a consciência (Shiva) e a matéria (Parvati).
  • As cobras que Shiva usa como colares e braceletes simbolizam o seu triunfo sobre a morte, a sua imortalidade.
  • O filete de água que se vê jorrar de seus cabelos é o rio Ganges. Conta a lenda que o Ganges era um rio muito revolto que corria na morada dos deuses. Os homens pediram para que o rio corresse também na terra. Porém, devido à violência do rio, seu impacto com a terra seria muito violento, terminando por aniquilá-la. Para resolver o problema, Shiva permitiu que o rio primeiro passasse por sua cabeça para amenizar o impacto com a terra, em seguida escorresse suavemente pelos seus longos cabelos.
Sendo o asceta eremita da Trimurti, Shiva é considerado o criador do Yôga, que teria ensinado pela primeira vez a sua esposa Parvati. (Wikipédia)

sábado, 11 de julho de 2009

Era uma vez... num Reino Encantado

0 comentários
Nasceram várias menininhas, cada qual de um jeito especial e perfeito.

Todas e cada uma se comunicavam através de olhares, sinais e principalmente por pensamentos; parecia uma união mágica. Elas não tinham a mesma idade cronológica, mas tinham a mesma idade mental. Se uniram de tal forma que cada ser daquele 'Reino Encantado' não se atrevia a separá-las. Pareciam anjos , anjos de asas cor de rosa saltitando e voando, JUNTAS, pelas florestas do reino...Mas um dia uma bruxa invejosa, jogou uma maldição para separá-las, e realmente algumas ficaram por tempos sem se ver. Mas como elas tinham aquele segredo da comunicação por pensamentos, na realidade, uma sabia direitinho o que a outra estava fazendo, e assim foram anos. Felizes por sentirem que as outras também estavam felizes, a vida foi continuando, cada qual a sua maneira. 'As Anjas' como eram chamadas naquele Reino Encantado, se tornaram anjas mães, outras anjas professoras, outras anjas tias, outras anjas de anjos, anjas intelectuais, anjas comerciantes, anjas loiras e anjas morenas...e assim a vida foi lhes dando felicidades e elas dando felicidades a vida, e nesse vai e vém, a maldição da velha bruxa não conseguiu se concretizar e elas novamente se encontraram...

Foi um reencontro de almas, corações, alegrias e principalmente de recordações do tempo daquele 'Reino Encantado', onde não tinha preocupações, leis, obrigações....mas só diversão. E depois daquele dia elas se prometeram, que todas as vezes que estivessem juntas, iriam ser como aquelas anjas, daquele reino, daquele tempo, daquele jeito. E se alguém prestar muita atenção, quando elas estão juntas hoje, suas asas ainda aparecem, sua comunicação ainda é por pensamentos, e suas forças ainda estão e continuarão na amizade eterna....

e foram felizes para sempre (12 nov de 2008)

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Como Fumar hoje?

0 comentários
O cigarro é uma pequena porção de tabaco (ou fumo) seco e picado, enrolado em papel (mortalha) fino ou em palha de milho (cigarro de palha), sendo que o primeiro é industrializado e o segundo, manufaturado. O cigarros podem, ou não, dispor de um sistema de filtro, geralmente de fibras de acetato de celulose.

Embora seja possível, atualmente, comprar cigarros em maços de 20, esse produto não foi criado dessa forma. Posteriormente à utilização de rapé (tabaco em pó para se cheirar) com finalidades terapêuticas, o cigarro passou a ser consumido apenas por prazer, enrolado manualmente ou com a ajuda de máquinas de enrolar. Cada vez mais, o fumar foi se assumindo como uma forma de afirmação na sociedade, status e até mesmo sensualidade. Pode-se considerar que o ato de fumar está, muitas vezes, mais ligado à todo o ritual que envolve do que a própria nicotina.

O tratamento do tabaco induzido na comercialização de cigarros, introduz substâncias cancerígenos que são agravados durante sua combustão, que podem prejudicar o organismo de diversas formas. Atualmente devido ao maior conhecimento das consequências maléficas da inalação do fumo e ao incômodo provocado pela fumaça, foram criadas zonas de não-fumantes em muitos locais públicos, em diversos países. Associada a essas medidas de contenção do consumo de cigarros, existem iniciativas de sensibilização ao fumante, como as vistas na Europa e no Brasil, que expõem avisos visíveis nos maços de cigarro e nos seus espaços publicitários com as consequências maléficas de seu consumo.

Trabalhos científicos ilustram o grande perigo que se esconde nos perfumados "cigarros de Bali".
  • O primeiro perigo é o tabaco: como o eugenol tem um efeito anestésico, grandes baforadas de fumaça de tabaco, em geral sem filtro, podem ser inspiradas, com a sensação de um suave frescor enchendo os pulmões. Os usuários acabam fumando cigarros extremamente fortes, repetidas vezes ao dia, graças ao efeito enganoso do eugenol.
Estudos (LaVoie, e também Clark, G.C. "Comparasion of kretek (clove cigarette) smoke with that of American cigarrete smoke", Archives of Toxicology 63:1-6, 1989) têm demonstrado que a incidência de câncer é muito maior nos fumantes de kretek (cigarros de cravo) do que nos fumantes regulares. Os constituintes do cravo também são tóxicos, e sua toxicidade aumenta 1500 vezes se os componentes são inalados em vez de ingeridos. Dr. Frederick Schechter escreveu um artigo em uma revista médica americana trazendo o alerta:
  • todos os meses adolescentes usuários de cigarros de cravo iam ao seu consultório com sérios problemas respiratórios, requerendo hospitalização e, em alguns casos, cirurgias. Dois de seus pacientes acabaram morrendo.

As indústrias tabaqueiras começaram por serem pequenas organizações familiares que geravam poucos impostos, fato esse que obrigava os agentes cobrarem o imposto somente nas origens que eram as plantações. Após o surgimento do processo de industrialização do tabaco, o produto saído da boca das máquinas era mais fácil de controlar e permitiu que os governos assumissem o controlo desta indústria e passassem a cobrar altas taxas dos impostos sobre o fumo, como forma de inibir o consumo. Embora o Governo tenha arrecadação relativa ao imposto sobre o cigarro, o custo social do cigarro é muito maior. Os planos de saúde pública são obrigados a arcar com o ônus das doenças provocadas pelo uso de cigarros, além dos próprios usuários, que além de pagarem impostos muito elevados para utilizarem a droga, ainda tem que arcar com tratamentos de saúde resultantes do uso de cigarros, e que não são cobertos por planos de saúde. O ideal é que, ao se comprovar que a doença foi provocada pelo cigarro, o Governo tivesse que arcar com as despesas. Mas o que se observa é que muitos usuários entram em demanda contra a fábrica do produto, que já é altamente taxada por fabricar os cigarros que são legalmente produzidos. (Wikipédia)

Sobre a Lei Antifumo de São Paulo sancionada pelo Governador José Serra
"A Abrasel se mostra apreensiva e alerta para o retorno de um comportamento autoritário, como o demonstrado pelo governo de São Paulo, que traz lembranças de um período infeliz da história do país: a ditadura militar. Promovendo uma verdadeira campanha segregacionista contra os fumantes, a implantação da Lei Antifumo retoma as práticas do denuncismo da ditadura e ressuscita a figura do delator, ou melhor, do dedo-duro. O cliente poderá apresentar os indícios da infração por meio de fotos, vídeos e até de testemunhas.

Depois de apostar todas as economias para abrir seu negócio, em um país em que o desemprego assombra, o empresário pode, da noite para o dia, ter seu estabelecimento fechado com três denúncias, mesmo que forjadas, de descumprimento da lei. Além de vigiar o cliente, proprietários e funcionários do setor deverão evitar que, por incidente, uma pessoa deixe rastro de cigarros, cinzas e bitucas no local.

A lei também é um retrocesso no combate ao fumo. O Brasil é dos mais bem-sucedidos casos de combate ao tabagismo no mundo e isso foi conquistado com harmonia, sem marginalizar o fumante. Superamos, por exemplo, os EUA, que adotaram caminhos radicais para a restrição ao fumo. Isso foi comprovado pelo Ministério da Saúde, que, em 2008, divulgou resultados de um estudo sobre os hábitos da população brasileira e detectou uma redução de 56,3% no número de fumantes entre 1989 (34,8%) e 2007 (16,4%). A queda de 2007 para 2008 foi de 1,2%, chegando a 15,2%. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), levantamento feito em 2005 comprovou que, nos EUA, 23,2% da população é fumante, o que reforça a tese de que a adoção de medidas radicais nem sempre é a atitude mais eficaz." (trecho do artigo publicado no jornal Correio Braziliense)
Por: Paulo Solmucci Jr. – Presidente da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes)



Integra da Lei Estadual

Lei Estadual 577/08 – aprovada em 7 de abril de 2009 – Lei Antifumo

Artigo 1º - Esta lei estabelece normas de proteção à saúde e de responsabilidade por dano ao consumidor, nos termos do artigo 24, incisos V, VIII e XII, da Constituição Federal, para criação de ambientes de uso coletivo livres de produtos fumígenos.

Artigo 2º - Fica proibido no território do Estado de São Paulo, em ambientes de uso coletivo, públicos ou privados, o consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos ou de qualquer outro produto fumígeno, derivado ou não do tabaco.

§ 1º - Aplica-se o disposto no “caput” deste artigo aos recintos de uso coletivo, total ou parcialmente fechados em qualquer dos seus lados por parede, divisória, teto ou telhado, ainda que provisórios, onde haja permanência ou circulação de pessoas.

§ 2º - Para os fins desta lei, a expressão “recintos de uso coletivo” compreende, dentre outros, os ambientes de trabalho, de estudo, de cultura, de culto religioso, de lazer, de esporte ou de entretenimento, áreas comuns de condomínios, casas de espetáculos, teatros, cinemas, bares, lanchonetes, boates, restaurantes, praças de alimentação, hotéis, pousadas, centros comerciais, bancos e similares, supermercados, açougues, padarias, farmácias e drogarias, repartições públicas, instituições de saúde, escolas, museus, bibliotecas, espaços de exposições, veículos públicos ou privados de transporte coletivo, viaturas oficiais de qualquer espécie e táxis.

§ 3º - Nos locais previstos nos parágrafos 1º e 2º deste artigo deverá ser afixado aviso da proibição, em pontos de ampla visibilidade, com indicação de telefone e endereço dos órgãos estaduais responsáveis pela vigilância sanitária e pela defesa do consumidor.

Artigo 3º - O responsável pelos recintos de que trata esta lei deverá advertir os eventuais infratores sobre a proibição nela contida, bem como sobre a obrigatoriedade, caso persista na conduta coibida, de imediata retirada do local, se necessário mediante o auxílio de força policial.

Artigo 4º - Tratando-se de fornecimento de produtos e serviços, o empresário deverá cuidar, proteger e vigiar para que no local de funcionamento de sua empresa não seja praticada infração ao disposto nesta lei.

Parágrafo único - O empresário omisso ficará sujeito às sanções previstas no artigo 56 da Lei federal nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 – Código de Defesa do Consumidor, aplicáveis na forma de seus artigos 57 a 60, sem prejuízo das sanções previstas na legislação sanitária.

Artigo 5º - Qualquer pessoa poderá relatar ao órgão de vigilância sanitária ou de defesa do consumidor da respectiva área de atuação, fato que tenha presenciado em desacordo com o disposto nesta lei.

§ 1º - O relato de que trata o “caput” deste artigo conterá:

1 - a exposição do fato e suas circunstâncias;

2 - a declaração, sob as penas da lei, de que o relato corresponde à verdade;

3 - a identificação do autor, com nome, prenome, número da cédula de identidade, seu endereço e assinatura.

§ 2º - A critério do interessado, o relato poderá ser apresentado por meio eletrônico, no sítio de rede mundial de computadores – “internet” dos órgãos referidos no “caput” deste artigo, devendo ser ratificado, para atendimento de todos os requisitos previstos nesta lei.

§ 3º - O relato feito nos termos deste artigo constitui prova idônea para o procedimento sancionatório.

Artigo 6º - Esta lei não se aplica:

I - aos locais de culto religioso em que o uso de produto fumígeno faça parte do ritual;

II - às instituições de tratamento da saúde que tenham pacientes autorizados a fumar pelo médico que os assista;

III - às vias públicas e aos espaços ao ar livre;

IV - às residências;

V - aos estabelecimentos específica e exclusivamente destinados ao consumo no próprio local de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos ou de qualquer outro produto fumígeno, derivado ou não do tabaco, desde que essa condição esteja anunciada, de forma clara, na respectiva entrada.

Parágrafo único - Nos locais indicados nos incisos I, II e V deste artigo deverão ser adotadas condições de isolamento, ventilação ou exaustão do ar que impeçam a contaminação de ambientes protegidos por esta lei.

Artigo 7º - As penalidades decorrentes de infrações às disposições desta lei serão impostas, nos respectivos âmbitos de atribuições, pelos órgãos estaduais de vigilância sanitária ou de defesa do consumidor.

Artigo 8º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. (Lei Antifumo SP - Lei Estadual 577/08)

sábado, 4 de julho de 2009

Messalina – a devassa

0 comentários
Entregava-se,
Noite após noite, ao prazer
mais refinado da sedução.
Para ela a suprema
delícia era o reino
das carícias, do desejo amoroso e da fusão
sensual.


Ela organizara uma noite de orgia. Aos seus convivas, deitados em macios e luxuosos divãs, fez representar um culto do princípio da fertilidade, o culto do deus do amor. Uma mulher de grande beleza foi conduzida a uma espécie de altar. Mãos hábeis, em movimentos rituais, tiravam seus trajes, um a um, desvelando sua nudez. Ante olhares ávidos, surgiu um corpo sensual e provocante, causando excitamento entre os convidados. Os tambores principiaram a rufar. A jovem nua começava a dançar, ondulando o corpo em meneios langorosos, lentos a princípio, acelerando, progressivamente, acompanhada pelos tambores, até ambos, mulher e som, atingirem ritmo frenético, fazendo todos explodirem em paixão.

Ela era a quinta esposa de um imperador incapaz de prender a afeição de uma mulher. Frustrada, insatisfeita, foi se entregando a uma vida licenciosa e lúbrica. Para manter sua influência sobre o imperador, rodeava-o de lindas escravas. Cautelosa, não querendo perder o trono, ordenou fossem assassinadas as parentes cuja beleza receava.

Foi quando se apaixonou-se por Sílius, considerado por todos os mais belo dos jovens romanos, e desposou-o em banquete suntuoso. Os salões foram iluminados por milhares de tochas. As mulheres imperavam, pois Roma era um matriarcado corrupto, egoísta e ávido. A maioria delas tinha feições marcadas pela depravação, cobertas por cosméticos, exibindo jóias ofuscantes. Loiras, morenas, ruivas tinham os cabelos penteados, presos em redes faiscantes de pedras, ou em tranças entremeadas de fitas, à moda grega. Ouro, pedraria, braceletes, colares, anéis faiscavam. No ar, em torrentes, podia-se aspirar o perfume que corpos e tecidos exalavam. Entre damas de alta linhagem, também desfilavam cortesãs afamadas, escravas libertas.

E então, uma onda perpassou, elevando-se em forte murmuração. Todos ergueram-se, soou uma trombeta. Surgiu majestosa, a túnica toda bordada a ouro, os seios nus, exibidos orgulhosamente, alvos e impecáveis. Junto dela, Sílius, de cabelos de sol, belo como Adônis, alto e elegante. Solenemente juraram amor, e o imperador assinaria depois o contrato, pensando assim conjurar as ameaças dos vaticínios dos adivinhos. Noite de orgia das mais memoráveis.

Mandou matar Júlia, irmã de Calígula, de quem receava a beleza. Outra parente desta foi também assassinada. Entre suas crueldades, não faltou a cobiça. Por esta, perpetrou outras mortes.

Como Sílius era cônsul, todas as riquezas da casa imperial passavam para a sua. Tal fato representava uma ameaça, pois ele tornava-se quase onipotente. Armou-se a conspiração, Sílius suicidou-se. A imperatriz, não ousando enfrentar a morte, acabou apunhalada por um tribuno.

Ela, tal Afrodite seguida de lobos cinzas, leões de pelo fulvo, ursos e panteras rápidas, todos vorazes em sua fome, imperou nos salões dissolutos de sua corte. Ela, a grande meretriz... a seguidora da Babilônia, prostituta, a devoradora de homens. Atravessou os séculos, inscrevendo-se na História como nome de mulher extremamente dissoluta e devassa...

trecho do livro: 'Elas Mulheres que marcaram a humanidade' de Lúcia Pimentel Góes

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Café

0 comentários



Café é uma bebida produzida a partir dos grãos torrados do fruto do cafeeiro. É servido tradicionalmente quente. O café é um estimulante, por possuir cafeína — geralmente 80 a 140 mg para cada 207 ml dependendo do método de preparação. Em alguns períodos da década de 1980, o café era a segunda commodity mais negociada no mundo por valor monetário, atrás apenas do petróleo. Este dado estatístico ainda é amplamente citado, mas tem sido impreciso por cerca de duas décadas, devido a queda do preço do café durante a crise do produto na década de 1990, reduzindo o valor total de suas exportações.

A história do café começou no século IX. O café é originário das terras altas da Etiópia (possivelmente com culturas no Sudão e Quênia) e difundiu-se para o mundo através do Egito e da Europa. A palavra "café" não é originária de Kaffa — local de origem da planta, e sim da palavra árabe qahwa, que significa "vinho", devido à importância que a planta passou a ter para o mundo árabe. Uma lenda conta que um pastor chamado Kaldi observou que suas cabras ficavam mais espertas ao comer as folhas e frutos do cafeeiro, experimentou os frutos e sentiu maior vivacidade. Um monge da região, começou a utilizar uma infusão de frutos para resistir ao sono enquanto orava. O conhecimento dos efeitos da bebida disseminou e no século XVI o café era utilizado no oriente, sendo torrado pela primeira vez na Pérsia.

Na Arábia, a infusão do café recebeu o nome de kahwah ou cahue (ou ainda qah'wa, do original em árabe قهوة). Enquanto na língua turco otomana era conhecido como kahve, cujo significado original também era "vinho". O café teve inimigos mesmo entre os árabes, que consideravam suas propriedades contrárias às leis do profeta Maomé. No entanto, logo o café venceu essas resistências e até os doutores maometanos aderiram à bebida para favorecer a digestão, alegrar o espírito e afastar o sono.

Brasil – Em 1727, o sargento-mor Francisco de Melo Palheta, a pedido do governador do Estado do Grão-Pará, lançou-se numa missão para conseguir mudas de café, produto que já tinha grande valor comercial. Para isso, fez uma viagem à Guiana Francesa e lá se aproximou da esposa do governador da capital Caiena. Conquistada sua confiança, conseguiu dela uma muda de café-arábico, que foi trazida clandestinamente para o Brasil. Das primeiras plantações na Região Norte, mais especificamente em Belém, as mudas foram usadas para plantios no Maranhão e na Bahia, na Região Nordeste.





As condições climáticas não eram as melhores nessa primeira escolha e, entre 1800 e 1850, tentou-se o cultivo noutras regiões: o desembargador João Alberto Castelo Branco trouxe mudas do Pará para a Região Sudeste e as cultivou no Rio de Janeiro, depois São Paulo e Minas Gerais, locais onde o sucesso foi total. Também como fator favorável é citado haver nesses locais e no Paraná a terra roxa, considerada o melhor solo para o plantio do café. Graças a isso o Paraná tornou-se o maior estado produtor brasileiro em 1959. O negócio do café começou, assim, a desenvolver-se de tal forma que se tornou a mais importante fonte de receitas do Brasil durante muitas décadas.

Vale ressaltar que o sucesso da lavoura do café em São Paulo durante a primeira parte do século XX, levou a que o Estado se tornasse um dos mais ricos do país, fazendo com que vários fazendeiros indicassem ou se tornassem eles próprios presidentes do Brasil (política conhecida como café-com-leite, por se alternarem na presidência paulistas e mineiros), até que se enfraqueceram politicamente com a Revolução de 1930. O café era escoado das fazendas no interior do estado e enviado ao Porto de Santos através de ferrovias, principalmente pela inglesa (construída por ingleses) São Paulo Railway.

Arte Brasileira – Raquel Taraborelli

0 comentários

Um vaso de papoulas no jardim


Jardim florido com banco azul

Três cadeiras coloridas no jardim

Campos floridos, jardins, roseiras, margaridas, gerânios, papoulas, giestas; flores e mais flores. São os temas eletivos da sensível obra de Raquel, desde que ela trocou a prancheta de engenheira pelo cavalete de pintora. Suas configurações caprichosas e suas cores ora delicadas, ora vivíssimas, conferem-lhe posição de destaque na hierarquia estética da natureza. Por isso, as flores não se esgotam numa descrição botânica, científica. A melhor definição de rosa, paradigma das flores, foi dada por Gertrude Stein: "Uma rosa é uma rosa é uma rosa". O compositor popular Cartola, por seu turno, referindo-se à amada, afirmou que "as rosas não falam" mas que elas "exalam o perfume que roubam de ti".

Tendo profundas afinidades com o impressionismo e, particularmente, com a obra de sua figura principal, Claude Monet, Raquel chegou a deslocar-se várias vezes para a França para pintar nos mesmos locais onde Monet criou algumas de suas obras primas. Como os impressionistas, ela valoriza a pintura en plein air, entendendo que as cores são mutáveis, que as tonalidades estão sempre cambiando de acordo com a incidência dos raios luminosos, e que o preto não existe na natureza. Dá atenção especial às áreas de sombra, sempre coloridas, e tira partido da vibração das cores complementares justapostas. Sua matéria pictórica é enriquecida por sucessivas camadas de tinta e por uma textura especial, às vezes granular. As flores de Raquel têm o perfume e o frescor da natureza, contrariando respeitosamente Cartola, quando todos os dias ela toca o pincel na tela para dar origem a uma flor, é como se ela dissesse: "Parla".
Enock Sacramento - SP - 2004



BRAZILIANart V – livro de Arte Brasileira

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Esperanças e Alegrias

0 comentários
A vida recomeça! Viva a VIDA!!
 
© 2008 Espaço dos anjos  |  Templates e Acessórios por Elke di Barros