quinta-feira, 31 de julho de 2008

Mulheres Celtas

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As mulheres de origem celta eram criadas tão livremente como os homens. A elas era dado o direito de escolherem seus parceiros, e nunca poderiam ser forçadas a uma relação que não queriam. Eram ensinadas a trabalharem para que pudessem garantir seu sustento, bem como eram excelentes amantes, donas de casas e mães.

A primeira lição era: "Ama teu homem e o segue, mas somente se ambos representarem um para o outro o que a Deusa Mãe ensinou: amor, companheirismo e amizade".


Jamais permita que algum homem a escravize. Você nasceu livre para amar, e não para ser escrava.
Jamais permita que o seu coração sofra em nome do amor. Amar é um ato de felicidade, por que sofrer?
Jamais permita que seus olhos derramem por alguém que nunca fará você sorrir.
Jamais permita que o uso de seu próprio corpo seja cerceado. Saiba que o corpo é a moradia do espírito - por que mantê-lo aprisionado?
Jamais se permita ficar horas esperando por alguém que nunca virá, mesmo tendo prometido.
Jamais permita que o seu nome seja pronunciado em vão por um homem cujo nome você sequer sabe.
Jamais permita que o seu tempo seja desperdiçado com alguém que nunca terá tempo para você.
Jamais permita ouvir gritos em seus ouvidos. O Amor é o único que pode falar mais alto.
Jamais permita que paixões desenfreadas transportem você de um mundo
real para outro que nunca existiu.
Jamais permita que outros sonhos se misturem aos seus, fazendo-os virar um grande pesadelo.
Jamais acredite que alguém possa voltar quando nunca esteve presente.
Jamais permita que seu útero gere um filho que nunca terá um pai.
Jamais permita viver na dependência de um homem como se você tivesse nascido inválida.
Jamais se ponha linda e maravilhosa a fim de esperar por um homem que não tenha olhos para admirá-la.
Jamais permita que seus pés caminhem em direção a um homem que só vive fugindo de você.
Jamais permita que a dor, a tristeza, a solidão, o ódio, o ressentimento, o ciúme, o remorso e tudo aquilo que possa tirar o brilho dos seus olhos a dominem, fazendo arrefecer a força que existe dentro de você.

E, sobretudo, jamais permita que você mesma perca a dignidade de ser MULHER.


veja também: Povos Celtas- http://pt.wikipedia.org/wiki/Celtas

Canção das Mulheres

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Que o outro saiba quando estou com medo, e me tome nos braços sem fazer perguntas demais.

Que o outro note quando preciso de silencio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta.

Que o outro aceite que me preocupo com ele e não se irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor.

Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso.

Que se eu faço uma bobagem o outro goste um pouco mais de mim, porque também preciso poder fazer tolices tantas vezes.

Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais.

Que o outro sinta quanto me dói a idéia da perda, e ouse ficar comigo um pouco mais - em lugar de voltar logo à sua vida, não porque lá está a sua verdade mas talvez seu medo ou sua culpa.

Que se começo a chorar sem motivo depois de um dia daqueles, o outro não desconfie logo que é culpa dele, ou que não o amo mais.

Que se estou numa fase ruim o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo "Olha que estou tendo muita paciência com você!"

Que se me entusiasmo por alguma coisa o outro não a diminua, nem me chame de ingênua, nem queira fechar essa porta necessária que se abre para mim, por mais tola que lhe pareça.

Que quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o outro não me exponha nem me ridicularize.

Que quando levanto de madrugada e ando pela casa, o outro não venha logo atrás de mim reclamando: "Mas que chateação essa sua mania, volta pra cama!"

Que se eu peço um segundo drinque no restaurante o outro não comente logo: "Pôxa, mais um?"

Que se eu eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire.

Que o outro - filho, amigo, amante, marido - não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso.

Que, finalmente, o outro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher-maravilha, mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa - uma mulher.

(Lya Luft  do  livro " Pensar é Transgredir")

quarta-feira, 30 de julho de 2008

4ªfeira é dia de feijoada...

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A feijoada é um prato típico da culinária brasileira. É feita da mistura de feijões pretos, carne de porco e farofa, entre outros ingredientes.

A explicação mais difundida sobre a origem da Feijoada é a de que o senhores das fazendas de café, das minas de ouro e dos engenhos de açúcar davam aos escravos os "restos" dos porcos, quando estes eram carneados. O cozimento desses ingredientes, com feijão e água, teria feito nascer a receita. No entanto, tal versão não se sustenta, seja na tradição culinária, seja na mais leve pesquisa histórica. Segundo Carlos Augusto Ditadi, técnico em assuntos culturais do Arquivo Nacional do Rio de Janeiro, em artigo publicado na revista Gula, de maio de 1998, essa alegada origem da feijoada não passa de lenda contemporânea, nascida do folclore moderno, numa visão romanceada das relações sociais e culturais da escravidão no Brasil.

O escravo não podia ser simplesmente maltratado, pois custava caro e era a base da economia. Devia comer três vezes ao dia, ao almoçar às 8 horas da manhã, jantar à 1 hora da tarde e cear às 8 até as 9 horas da noite. Nas referências históricas sobre o cardápio dos escravos, constatamos a presença inequívoca do angu de fubá de milho, ou de farinha de mandioca, além do feijão temperado com sal e gordura, servido muito ralo, a ocasional aparição de algum pedaço de carne de vaca ou porco e punhados de farinha de mandioca. Alguma laranja colhida do pé complementava o resto, o que evitava o escorbuto. Às vezes, em final de boa colheita de café o capataz da fazenda podia até dar um porco inteiro aos escravos. Mas isso era exceção. Não existe nenhuma referência conhecida a respeito de uma humilde e pobre Feijoada, elaborada no interior da maioria das tristes e famélicas senzalas.

Existe também, um recibo de compra pela Casa Imperial, de 30 de abril de 1889 em um açougue da cidade de Petrópolis, estado do Rio de Janeiro, no qual se vê que, consumia-se carne verde, de vitela, carneiro, porco, lingüiça, lingüiça de sangue, fígado, rins, língua, miolos, fressura de boi e molhos de tripas. O que comprova que não eram só escravos que comiam esses ingredientes, e que não eram de modo algum "restos". Ao contrário, eram considerados iguarias

Portanto, o mais provável é creditar as origens da feijoada a partir de influências européias. Alguns crêem que sua origem tem a ver com receitas portuguesas, das regiões da Estremadura, das Beiras e de Trás-os-Montes e Alto Douro, que misturam feijão de vários tipos - menos feijão preto (de origem americana) - lingüiças, orelhas e pé de porco. E ainda há aqueles que afirmam que a feijoada é um prato inspirado em outro prato europeu, como o cassoulet francês, que também leva feijão no seu preparo. A Espanha tem o cozido madrileño. A Itália, a “casseruola” ou "casserola" milanesa. Ambos são preparados com grão-de-bico. Aparentemente, tiveram a mesma evolução da feijoada, que foi incrementada com o passar do tempo, até se transformar na obra-prima da atualidade.

A feijoada já parece ser bem conhecida no início do século XIX, como atesta um anúncio, publicado no Diário de Pernambuco, na cidade do Recife, de 7 de agosto de 1833, no qual um restaurante, o Hotel Théâtre, recém-inaugurado, informa que às quintas-feiras seria servida "feijoada à brasileira". Em 1848, o mesmo Diário de Pernambuco já anuncia a venda de "carne de toucinho, própria para feijoadas a 80 réis a libra". Em 1849, no Jornal do Commércio do Rio de Janeiro, no dia 6 de janeiro, na recém instalada casa de pasto "Novo Café do Commércio", junto ao botequim da "Fama do Café com Leite", é comunicado aos seus clientes que será servida, a pedido de muitos freguezes, "A Bella Feijoada á Brazilleira", todas as terças-feiras e quinta-feiras.

Na acepção comum, feijoada é a iguaria apetitosa e suculenta dos nossos antepassados, baluarte da mesa do pobre, capricho efêmero do banquete do rico, o prato essencialmente nacional. No sentido figurado, aquele vocábulo designa a patuscada, isto é, "uma função entre amigos feita em lugar remoto ou pouco patente" (...)
Atualmente, espalha-se por todo o território nacional, como a receita mais representativa da cozinha brasileira. Revista, ampliada e enriquecida, a feijoada deixou de ser exclusivamente um prato. Hoje, é uma refeição completa.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

terça-feira, 29 de julho de 2008

presente abençoado

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Ser Mãe

Nós estamos sentadas almoçando quando minha filha casualmente 
menciona que ela e seu marido estão pensando em 'começar uma 
família'.
'Nós estamos fazendo uma pesquisa', ela diz, meio de brincadeira. 'Você
acha que eu deveria ter um bebê?'

'Vai mudar a sua vida,' eu digo, cuidadosamente mantendo meu tom
neutro.
'Eu sei,' ela diz, 'nada de dormir até tarde nos finais de semana, nada
de férias espontâneas.. .'

Mas não foi nada disso que eu quis dizer.
Eu olho para a minha filha, tentando decidir o que dizer a ela.
Eu quero que ela saiba o que ela nunca vai aprender no curso de casais
grávidos.
Eu quero lhe dizer que as feridas físicas de dar à luz irão se curar,
mas que tornar-se mãe deixará uma ferida emocional tão exposta que 
ela estará para sempre vulnerável.
 
Eu penso em alertá-la que ela nunca mais vai ler um jornal sem se
perguntar 'E se tivesse sido o MEU filho?'
Que cada acidente de avião, cada incêndio irá lhe assombrar. Que 
quando ela vir fotos de crianças morrendo de fome, ela se perguntará 
se algo poderia ser pior do que ver seu filho morrer. Olho para suas 
unhas com a manicure impecável, seu terno estiloso e penso que não 
importa o quão sofisticada ela seja, tornar-se mãe irá reduzí-la ao nível 
primitivo da ursa que protege seu filhote. Que um grito urgente de 'Mãe!' 
fará com que ela derrube um suflê na sua melhor louça sem hesitar nem 
por um instante.

Eu sinto que deveria avisá-la que não importa quantos anos ela investiu
em sua carreira, ela será arrancada dos trilhos profissionais pela
maternidade. Ela pode conseguir uma escolinha, mas um belo dia ela
entrará numa importante reunião de negócios e pensará no cheiro do seu
bebê. Ela vai ter que usar cada milímetro de sua disciplina para evitar
sair correndo para casa, apenas para ter certeza de que o seu bebê está
bem.

Eu quero que a minha filha saiba que decisões do dia a dia não mais
serão rotina. Que a decisão de um menino de 5 anos de ir ao banheiro
masculino ao invés do feminino no McDonald's se tornará um enorme
dilema. Que ali mesmo, em meio às bandejas barulhentas e crianças
gritando, questões de independência e gênero serão pensadas contra a
possibilidade de que um molestador de crianças possa estar observando 
no banheiro.

Não importa o quão assertiva ela seja no escritório, ela se questionará
constantemente como mãe.

Olhando para minha atraente filha, eu quero assegurá-la de que o peso 
da gravidez ela perderá eventualmente, mas que ela jamais se sentirá a
mesma sobre si mesma. Que a vida dela, hoje tão importante, será de
menor valor quando ela tiver um filho. Que ela a daria num segundo para
salvar sua cria, mas que ela também começará a desejar por mais anos de
vida -- não para realizar seus próprios sonhos, mas para ver seus filhos
realizarem os deles.

Eu quero que ela saiba que a cicatriz de uma cesárea ou estrias se
tornarão medalhas de honra.

O relacionamento de minha filha com seu marido irá mudar, mas não da
forma como ela pensa. Eu queria que ela entendesse o quanto mais se 
pode amar um homem que tem cuidado ao passar talco num bebê ou que 
nunca hesita em brincar com seu filho. Eu acho que ela deveria saber que 
ela se apaixonará por ele novamente por razões que hoje ela acharia nada
românticas.

Eu gostaria que minha filha pudesse perceber a conexão que ela sentirá
com as mulheres que através da história tentaram acabar com as guerras,
o preconceito e com os motoristas bêbados.

Eu espero que ela possa entender porque eu posso pensar racionalmente
sobre a maioria das coisas, mas que eu me torno temporariamente insana
quando eu discuto a ameaça da guerra nuclear para o futuro de meus
filhos.

Eu quero descrever para minha filha a enorme emoção de ver seu filho
aprender a andar de bicicleta. Eu quero mostrar a ela a gargalhada
gostosa de um bebê que está tocando o pelo macio de um cachorro ou 
gato pela primeira vez. Eu quero que ela prove a alegria que é tão real 
que chega a doer. O olhar de estranheza da minha filha me faz perceber 
que tenho lágrimas nos olhos.

'Você jamais se arrependerá', digo finalmente. Então estico minha mão
sobre a mesa, aperto a mão da minha filha e faço uma prece silenciosa
por ela, e por mim, e por todas as mulheres meramente mortais que
encontraram em seu caminho este que é o mais maravilhoso dos chamados.
Este presente abençoado de Deus... que é ser Mãe.
(Autor Desconhecido)

domingo, 27 de julho de 2008

liga mundial de volei masculino

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Em 7 anos da era Bernardinho, pela primeira vez o time brasileiro, não está no pódio.
São 21 títulos, 4 vice campeonatos e um 3º. lugar, nos Jogos Panamericanos de Santo Domingo em 2003.
"Constrangimento" foi a palavra usada por Bernardinho, para classificar a apatia do time, no jogo que traria a medalha de bronze.
Agora, o grupo tem que aprender a reaprender, isso será o tom desses dias que faltam para o começo das Olimpíadas. O primeiro jogo dos meninos será dia 10 de agosto contra o Egito.


São Paulo...minha cidade

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sexta-feira, 25 de julho de 2008

Saiba mais sobre o volei

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O voleibol foi inventado em 1895 por William George Morgan nos Estados Unidos da América. O objetivo de Morgan, que trabalhava na ACM de Holyoke no Massachusetts, era criar um esporte de equipes sem contato físico entre os adversários de modo a minimizar os riscos de lesão. Inicialmente jogava-se com uma câmara de ar da bola de basquetebol e foi chamado Mintonette, mas rapidamente ganhou popularidade com o nome de volleyball. Em 1947 foi fundada a FIVB. Dois anos mais tarde, foi realizado o primeiro Campeonato Mundial da modalidade, apenas para homens; em 1952, o evento foi estendido também ao voleibol feminino. Em 1964 o voleibol passou a fazer parte do programa dos Jogos Olímpicos, tendo-se mantido até a atualidade. Recentemente, o voleibol de praia, uma modalidade derivada do voleibol, tem obtido grande sucesso em diversos países, nomeadamente no Brasil e nos EUA.
Nos esportes colectivos, a primeira medalha de ouro olímpica conquistada por um país lusófono(falam português), foi obtida pela equipe masculina de vôlei do Brasil nos Jogos de 1992. A proeza se repetiu nos Jogos Olímpicos de Verão de 2004.

Para se jogar voleibol são necessários 12 jogadores divididos igualmente em duas equipes de seis jogadores cada. As equipes são divididas por uma rede que fica no centro da quadra. É necessário uma bola. O jogo começa com um dos times que devem "sacar". Logo depois do saque a bola deve ultrapassar a rede e seguir ao campo do adversário onde os jogadores tentam evitar que a bola caia no seu campo usando qualquer parte do corpo (antes só era válido usar membros da cintura para cima, mas as regras foram mudadas). O jogador pode rebater a bola para que ela passe para o campo adversário sendo permitidos dar três toques na bola antes que ela passe, sempre alternando os jogadores que dão os toques. Caso a bola caia é ponto do time adversário. Outra regra importante é que durante o jogo os jogadores não podem encostar na fita branca acima da rede. O mesmo jogador não pode dar 2 ou mais toques seguidos na bola.

As partidas de voleibol são confrontos envolvendo duas equipes disputados em ginásio coberto. O campo mede 18 metros de comprimento por 9 de largura, e é dividido por uma linha central em dois quadrados com lados de nove metros que constituem as quadras de cada time. 
Acima da linha central, é postada uma rede de material sintético a uma altura de 2,43m para homens ou 2,24m para mulheres. Cada quadra é por sua vez dividida em duas áreas de tamanhos diferentes (usualmente denominadas "rede" e "fundo") por uma linha que se localiza, em cada lado, a três metros da rede ("linha de 3 metros").
No voleibol, todas as linhas delimitadoras são consideradas parte integrante do campo. Deste modo, uma bola que toca a linha é considerada "dentro" (válida), e não "fora" (inválida). Acima da quadra, o espaço aéreo é delimitado no sentido lateral por duas antenas postadas em cada uma das extremidades da rede. No sentido vertical, os únicos limites são as estruturas físicas do ginásio.
A bola empregada nas partidas de voleibol é composta de couro ou couro sintético e mede aproximadamente 65cm de perímetro. Ela pesa em torno de 270g e deve ser inflada com ar comprimido a uma pressão de 0,30 kg/cm².

Ao contrário de muitos, tais como o futebol ou o Basquetebol, o voleibol é jogado por pontos, e não por tempo. Cada partida é dividida em sets que terminam quando uma das duas equipes conquista 25 pontos. Deve haver também uma diferença de no mínimo dois pontos com relação ao placar do adversário - caso contrário, a disputa prossegue até que tal diferença seja atingida. O vencedor será aquele que conquistar primeiramente três sets.
Como o jogo termina quando um time completa três sets vencidos, cada partida de voleibol dura no máximo cinco sets. Se isto ocorrer, o último recebe o nome de tie-break e termina quando um dos times atinge a marca de 15, e não 25 pontos. Como no caso dos demais, também é necessária uma diferença de dois pontos com relação ao placar do adversário.
Cada equipe é composta por doze jogadores, dos quais seis estão atuando na quadra e seis permanecem no banco na qualidade de reservas. As substituições são limitadas: cada técnico pode realizar no máximo seis por set, e cada jogador só pode ser substituído uma única vez, devendo necessariamente retornar à quadra para ocupar a posição daquele que tomara originalmente o seu lugar.

O líbero é um atleta especializado nos fundamentos que são realizados com mais freqüência no fundo da quadra, isto é, recepção e defesa. Esta função foi introduzida pela FIVB em 1998, com o propósito de permitir disputas mais longas de pontos e tornar o jogo deste modo mais atraente para o público. Um conjunto específico de regras se aplica exclusivamente a este jogador.
O líbero deve utilizar uniforme diferente dos demais,não pode ser capitão do time, nem atacar, bloquear ou sacar. Quando a bola não está em jogo, ele pode trocar de lugar com qualquer outro jogador sem notificação prévia aos árbitros, e suas substituições não contam para o limite que é concedido por set a cada técnico.
Por fim, o líbero só pode realizar levantamentos de toque do fundo da quadra. Caso esteja pisando sobre a linha de três metros ou sobre a área por ela delimitada, deverá exercitar somente levantamentos de manchete, pois se o fizer de toque por cima (pontas dos dedos) o ataque deverá ser executado com a bola abaixo do bordo superior da rede.



Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Felizes para sempre

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O filme Pão e Tulipas conta a história de uma dona-de-casa que viaja de
excursão com a família mas é esquecida pelo ônibus num restaurante de 
beira de estrada. Então ela aproveita a oportunidade para “tirar férias” 
da vida que levava: pega uma carona, vai pra Veneza e começa a 
excursionar sozinha por uma nova vida.

Ao sair do cinema, me lembrei de uma passagem do livro Ela é Carioca,
de Ruy Castro. Lá pelas tantas ele conta que determinada mulher havia 
viajado muito e freqüentado todas as festas, até que casou, teve três 
filhos e por pouco não se aquietou. “Se ela se distraísse, acabaria sendo 
feliz para sempre.”

Ser feliz para sempre é o final que todos nós sonhamos para nossa 
história pessoal. A personagem de Pão e Tulipas estava sendo feliz pra 
sempre, até que descobriu que a felicidade muda de significado várias 
vezes durante o percurso de uma vida. Ninguém sabe direito o que é 
felicidade, mas, definitivamente, não é acomodação. Acomodar-se é o 
mesmo que fazer uma longa viagem no piloto automático. 
Muito seguro, mas que aborrecimento.
É preciso um pouquinho de turbulência para a gente acordar e sentir 
alguma coisa, nem que seja medo.

Tem muita gente que se distrai e é feliz pra sempre, sem conhecer as
delícias de ser feliz por uns meses, depois infeliz por uns dias,
felicíssimo por uns instantes, em outros instantes achar que ficou 
maluco, então ser feliz de novo em fevereiro e março, e em abril 
questionar tudo o que se fez, aí em agosto, ser feliz porque uma ousadia 
deu certo, e infeliz porque durou pouco, e assim sentir-se realmente 
vivo, porque cada dia passa a ser um único dia, e não mais um dia.

Eu não gosto de montanha-russa, o brinquedo, mas gosto de 
montanha-russa, a vida. Isso porque creio possuir um certo grau de 
responsabilidade que me permite saber até que altura posso ir e que 
tipo de tombo posso levar sem me machucar demasiadamente: 
alto demais não vou, mas ficar no chão o tempo inteiro não fico.

Viver não é seguro. Viver não é fácil. E não pode ser monótono. Mesmo
fazendo escolhas aparentemente definitivas, ainda assim podemos 
excursionar por dentro de nós mesmos e descobrir lugares desabitados 
em que nunca colocamos os pés, nem mesmo em imaginação. 
E estando lá, rever nossas escolhas e recalcular a duração de 
“pra sempre”. Muitas vezes o “pra sempre”não dura tanto quanto 
duram nossa teimosia e receio em mudar.
(Martha Medeiros)

segunda-feira, 21 de julho de 2008

um anjo

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Guerra & Solidão

Um anjo tomou forma física e desceu à terra
Caminhando pelas ruas encontrou um ancião
Que lhe perguntou por que havia guerra
E porque apesar de sermos muitos sentimos solidão?

O anjo parou e respondeu sorridente
Que a guerra nasce da obscuridade do poder
Por querer impor uma exclusiva concepção a muita gente
E pelo fracasso de não possuir argumentos para convencer

Quanto à solidão o anjo olhou para o infinito e falou:
Que as pessoas por medo se fecham em seu próprio mundo
Com a tendência de viver num passado que já passou
Esquecendo-se de abrirem as percepções para o seguinte segundo

E continuou dizendo que nem a guerra, nem a solidão
Estão contemplados na estrutura do universo
E que simplesmente depende da atitude de cada cidadão
A implementação de um sistema genuinamente absterso.

(autor desconhecido)


Encontraram o palácio da rainha de Sabá

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Arqueólogos alemães encontram palácio da rainha de Sabá na Etiópia

Berlim, 8 maio 2008 (EFE).- Arqueólogos alemães encontraram os restos do palácio da lendária rainha de Sabá na localidade de Axum, na Etiópia, e revelaram assim um dos maiores mistérios da Antigüidade, segundo anunciou a Universidade de Hamburgo.

"Um grupo de cientistas sob direção do professor Helmut Ziegert encontrou durante uma pesquisa de campo realizada nesta primavera européia o palácio da rainha de Sabá, datado do século X antes de nossa era, em Axum-Dungur", destaca o comunicado da universidade.

A nota diz que "nesse palácio pode ter ficado durante um tempo a Arca da Aliança", onde, segundo fontes históricas e religiosas, foram guardadas as tábuas com os Dez Mandamentos, que Moisés recebeu de Deus no Monte Sinai.
Os restos da casa da rainha de Sabá foram achados sob o palácio de um rei cristão.

"As investigações revelaram que o primeiro palácio da rainha de Sabá foi transferido pouco após sua construção, e levantado de novo orientado para a estrela Sirius", dizem os cientistas.

Os arqueólogos acreditam que Menelik I, rei da Etiópia e filho da rainha de Sabá e do rei Salomão, foi quem mandou construir o palácio em seu lugar definitivo.
Os arqueólogos alemães disseram que havia um altar no palácio, onde provavelmente ficou a Arca da Aliança, que, segundo a tradição, era um cofre de madeira de acácia recoberto de ouro.
As várias oferendas que os cientistas alemães encontraram no lugar onde provavelmente ficava o altar foram interpretadas pelos pesquisadores como um claro sinal de que a relevância especial do lugar foi transmitida ao longo dos séculos.
A equipe do professor Ziegert estuda desde 1999, em Axum, a história do início do reino da Etiópia e da Igreja Ortodoxa Etíope.

"Os resultados atuais indicam que, com a Arca da Aliança e o judaísmo, chegou à Etiópia o culto a Sothis, que foi mantido até o século VI de nossa era", afirmam os arqueólogos.

O culto, relacionado à deusa egípcia Sopdet e à estrela Sirius, trazia a mensagem de que "todos os edifícios de culto fossem orientados para o nascimento da constelação", explica a nota.
O comunicado também diz que "os restos achados de sacrifícios de vacas também são uma característica" do culto a Sirius praticado pelos descendentes da rainha de Sabá.
Fonte: noticias.yahoo.com

História
rainha de Sabá e Salomão

Pouco se sabe sobre a belíssima rainha de Sabá, cuja história é repleta de mistério. A parte conhecida de sua história está relatada no Velho Testamento, datadas no século 6 d.C., e em um dos livros de Talmud (coletânea das tradições orais judaicas).
No Alcorão (livro sagrado muçulmano) encontramos referência à suposta cidade natal da rainha, Marid. Dentre todos os relatos a respeito da rainha de Sabá, o mais conhecido é o da Etiópia, o Kebra Nagast, do século 11 a.C. Segundo esse documento, ela teria assumido o trono com apenas 15 anos de idade, após a morte do pai.

Em Sabá as mulheres e os homens possuíam praticamente os mesmos direitos, por isso sua coroação foi muito festejada pelos súditos. A única coisa que fazia a diferença entre homens e mulheres em seus direitos era a determinação religiosa de a rainha manter-se virgem. Como uma boa seguidora dos costumes de seu povo, Bilqis como era chamada no Alcorão, aceitou conformada. Já que não poderia jamais deliciar-se dos prazeres carnais, dedicou-se ao estudo da filosofia e do misticismo. Seu reinado esbanjou luxo e riqueza, isso graças à farta colheita, que era estimulada por avançadas técnicas de irrigação, e à localização privilegiada que impulsionava o comércio. Sabá era ponto de encontro de mercadores vindos de todos os lugares. Vendia-se e comprava-se de tudo pelas pequenas ruas do reino, em especial mercadorias oriundas do Oriente. Para se distrair a rainha circulava em meio ao tumulto do comércio. Gostava de conversar com os viajantes, foi em uma dessas conversas, que sobe da existência do rei Salomão. Foi o chefe das caravanas reais, Tamrim, que lhe relatou a história de tal rei.

Ele vendia incensos de Sabá para diversos lugares do mundo e trazia muitos tecidos e jóias para a rainha. Ao retornar de uma viagem à cidade de Jerusalém, ele contou que havia feito negócios com um rei cujo nome era Salomão, muito rico e que tinha fama de sábio e generoso. A soberana ficou muito intrigada com os dotes intelectuais do rei de Jerusalém, então resolveu viajar para conhecer o soberano pessoalmente. Anunciou que iria junto com Tamrim em sua próxima viagem à Jerusalém, para isso saiu pelo reino em busca de presentes para Salomão.

A comitiva tinha 800 animais, apesar da curta distância a viagem durou seis meses. Chegando à Jerusalém, a rainha se dirigiu ao palácio, trajando roupas caras, coberta de jóias e seguida por servos trazendo os presentes para o anfitrião. Divertiu-se testando a sagacidade de Salomão, muito culta e bem-humorada ela disparou um arsenal de charadas com a intenção de desafiá-lo. O rei, muito sábio, não deixou nenhuma pergunta sem resposta.

Por sua vez, Salomão pregou a ideologia e os valores de sua religião, o Judaísmo, e conquistou mais uma adepta. Como um grande sedutor, ele também cortejou a visitante. Mesmo tendo feito o voto de castidade, a rainha de Sabá em sua primeira noite no palácio não resistiu ao charme de Salomão e se entregou a ele. Permaneceu meses na companhia de Salomão e retornou para casa grávida do amado, o filho foi chamado de Menilek.

Após o retorno da rainha, os relatos foram se tornando escassos. Nenhuma das histórias sobre a rainha de Sabá é arqueologicamente comprovada. Dessa forma, a célebre e lendária rainha tornou-se um grande enigma da história, não há comprovação de sua verdadeira história e nem relatos de seu fim.

Por Eliene Percília
Equipe Brasil Escola


domingo, 20 de julho de 2008

Dia da amizade

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PROCURA-SE UM AMIGO

Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimentos, basta ter coração.

Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir. Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaro, de sol, da lua, do canto, dos ventos e das canções da brisa. Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor.. Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo. Deve guardar segredo sem se sacrificar.

Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados. Não é preciso que seja puro, nem que seja todo impuro, mas não deve ser vulgar. Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa. Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de amigo. Deve sentir pena das pessoa tristes e compreender o imenso vazio dos solitários. Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer.

Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações de infância. Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.

Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive.
(Vinícius de Moraes)


sexta-feira, 18 de julho de 2008

Clarice Lispector

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quadro feito por De Chirico


"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..."

"Ela acreditava em anjo e, porque acreditava, eles existiam"



Clarice Lispector nasce em Tchetchelnik, na Ucrânia, no dia 10 de dezembro 1920, tendo recebido o nome de Haia Lispector, terceira filha de Pinkouss e de Mania Lispector. 

Seu pai consegue, em Bucareste, um passaporte para toda a família no consulado da Rússia. Era fevereiro 1922, quando foram para a Alemanha e, no porto de Hamburgo, embarcam no navio "Cuyaba" com destino ao Brasil. Chegam a Maceió em março 1922, sendo recebidos por Zaina, irmã de Mania, e seu marido e primo José Rabin, que viabilizara a entrada da família no Brasil mediante uma "carta de chamada". Por iniciativa de seu pai, à exceção de Tania(irmã), todos mudam de nome: o pai passa a se chamar Pedro; Mania(mãe) Marieta; Elisa(irmã); e Haia em Clarice. Pedro passa a trabalhar com Rabin, já um próspero comerciante.

Morre a mãe de Clarice no dia 21 de setembro 1930. Nessa época, com nove anos, matricula-se no Collegio Hebreo-Idisch-Brasileiro, onde termina o terceiro ano primário. Estuda piano, hebraico e iídiche. Uma ida ao teatro a inspira e ela escreve "Pobre menina rica", peça em três atos, cujos originais foram perdidos. Seu pai resolve adotar a nacionalidade brasileira.

Pedro, pai de Clarice, em Dezembro de 1934, decide transferir-se para a cidade do Rio de Janeiro.
Viaja em companhia de sua irmã Tania e de seu pai, na terceira classe do vapor inglês "Highland Monarch". Vão morar numa casa alugada perto do Campo de São Cristóvão. Ainda nesse ano, mudam-se para uma casa na Tijuca, na rua Mariz e Barros. No colégio Sílvio Leite, na mesma rua de sua casa, cursa o quarta série ginasial. Lê romances adocicados, próprios para sua idade.

Inicia seus estudos na Faculdade Nacional de Direito em 1939. Faz traduções de textos científicos para revistas em um laboratório onde trabalha como secretária. Trabalha, também como secretária, em um escritório de advocacia.

Casa-se em 1943 com o colega de faculdade Maury Gurgel Valente e termina o curso de Direito. Seu marido, por concurso, ingressa na carreira diplomática.

Nascimento do primeiro, filho Pedro, ocorrido em 10 de setembro 1948.

Em 10 de fevereiro 1953, nasce Paulo, seu segundo filho.

Separa-se do marido e, em julho 1959, regressa ao Brasil com seus filhos.

Na madrugada de 14 de setembro de 1966 dorme com um cigarro aceso , provocando um incêndio. Seu quarto ficou totalmente destruído. Com inúmeras queimaduras pelo corpo, passou três dias sob o risco de morte — e dois meses hospitalizada. Quase tem sua mão direita — a mais afetada — amputada pelos médicos. O acidente mudaria em definitivo a vida de Clarice.

Clarice morre, no Rio, no dia 9 de dezembro de 1977, um dia antes do seu 57° aniversário vitimada por uma súbita obstrução intestinal, de origem desconhecida que, depois, veio-se a saber, ter sido motivada por um adenocarcinoma de ovário irreversível. O enterro aconteceu no Cemitério Comunal Israelita, no bairro do Caju, no dia 11. 

Algumas obras de Clarice:

Romances
  • Perto do Coração Selvagem (1944)
  • O Lustre (1946)
  • A Cidade Sitiada (1949)
  • A Maçã no Escuro (1961)
  • A Paixão segundo G.H. (1964)
  • Uma Aprendizagem ou o Livro dos Prazeres (1969)
  • Água Viva (1973)
  • A Hora da Estrela (1977)
  • Um Sopro de Vida (pulsações) (1978)
Contos
  • Alguns Contos (1952)
  • Laços de Família (1960)
  • A Legião Estrangeira (1964)
  • Felicidade Clandestina (1971)
  • A Imitação da Rosa (1973)
  • A Via Crucis do Corpo (1974)
  • Onde Estivestes de Noite (1974)

"Ao mesmo tempo que ousava desvelar as profundezas de sua alma em seus escritos, Clarice Lispector costumava evitar declarações excessivamente íntimas nas entrevistas que concedia, tendo afirmado mais de uma vez que jamais escreveria uma autobiografia. Contudo, nas crônicas que publicou no Jornal do Brasil entre 1967 e 1973, deixou escapar de tempos em tempos confissões que, devidamente pinçadas, permitem compor um auto-retrato bastante acurado, ainda que parcial. Isto porque Clarice por inteiro só os verdadeiramente íntimos conheceram e, ainda assim, com detalhes ciosamente protegidos por zonas de sombra. A verdade é que a escritora, que reconhecia com espanto ser um mistério para si mesma, continuará sendo um mistério para seus admiradores." (Pedro Karp Vasquez)

fontes: Wikipédia
              tvcultura.com.br
              claricelispector.com.br
              releituras.com


quinta-feira, 17 de julho de 2008

Luis Fernando Veríssimo

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Mulheres



"Certo dia parei para observar as mulheres e só pude concluir uma coisa: elas não são humanas. São espiãs. Espiãs de Deus, disfarçadas entre nós.

Pare para refletir sobre o sexto-sentido.
Alguém duvida de que ele exista?
E como explicar que ela saiba exatamente qual mulher, entre as presentes, em uma reunião, seja aquela que dá em cima de você?
E quando ela antecipa que alguém tem algo contra você, que alguém está ficando doente ou que você quer terminar o relacionamento?

E quando ela diz que vai fazer frio e manda você levar um casaco? Rio de Janeiro, 40 graus, você vai pegar um avião pra São Paulo. Só meia-hora de vôo. Ela fala pra você levar um casaco, porque "vai fazer frio". Você não leva. O que acontece?
O avião fica preso no tráfego, em terra, por quase duas horas, depois que você já entrou, antes de decolar. O ar condicionado chega a pingar gelo de tanto frio que faz lá dentro!
"Leve um sapato extra na mala, querido.
Vai que você pisa numa poça..."
Se você não levar o "sapato extra", meu amigo, leve dinheiro extra para comprar outro. Pois o seu estará, sem dúvida, molhado...

O sexto-sentido não faz sentido!
É a comunicação direta com Deus!
Assim é muito fácil...
As mulheres são mães!
E preparam, literalmente, gente dentro de si.
Será que Deus confiaria tamanha responsabilidade a um reles mortal?
E não satisfeitas em ensinar a vida elas insistem em ensinar a vivê-la, de forma íntegra, oferecendo amor incondicional e disponibilidade integral.
Fala-se em "praga de mãe", "amor de mãe", "coração de mãe"...

Tudo isso é meio mágico...
Talvez Ele tenha instalado o dispositivo "coração de mãe" nos "anjos da guarda" de Seus filhos (que, aliás, foram criados à Sua imagem e semelhança).

As mulheres choram. Ou vazam? Ou extravazam?
Homens também choram, mas é um choro diferente. As lágrimas das mulheres têm um não sei quê que não quer chorar, um não sei quê de fragilidade, um não sei quê de amor, um não sei quê de tempero divino, que tem um efeito devastador sobre os homens...
É choro feminino. É choro de mulher...

Já viram como as mulheres conversam com os olhos?
Elas conseguem pedir uma à outra para mudar de assunto com apenas um olhar.
Elas fazem um comentário sarcástico com outro olhar.
E apontam uma terceira pessoa com outro olhar.
Quantos tipos de olhar existem?
Elas conhecem todos...
Parece que freqüentam escolas diferentes das que freqüentam os homens!
E é com um desses milhões de olhares que elas enfeitiçam os homens.

EN-FEI-TI-ÇAM !

E tem mais! No tocante às profissões, por que se concentram nas áreas de Humanas?
Para estudar os homens, é claro!
Embora algumas disfarcem e estudem Exatas...
Nem mesmo Freud se arriscou a adentrar nessa seara. Ele, que estudou, como poucos, o comportamento humano, disse que a mulher era "um continente obscuro".
Quer evidência maior do que essa?
Qualquer um que ama se aproxima de Deus.
E com as mulheres também é assim.

O amor as leva para perto dEle, já que Ele é o próprio amor. Por isso dizem "estar nas nuvens", quando apaixonadas.
É sabido que as mulheres confundem sexo e amor.
E isso seria uma falha, se não obrigasse os homens a uma atitude mais sensível e respeitosa com a própria vida.
Pena que eles nunca verão as mulheres-anjos que têm ao lado.
Com todo esse amor de mãe, esposa e amiga, elas ainda são mulheres a maior parte do tempo.
Mas elas são anjos depois do sexo-amor.
É nessa hora que elas se sentem o próprio amor encarnado e voltam a ser anjos.
E levitam.
Algumas até voam.
Mas os homens não sabem disso.
E nem poderiam.
Porque são tomados por um encantamento
que os faz dormir nessa hora."


quarta-feira, 16 de julho de 2008

dicas de livros

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Noah Gordon considera-se um homem de sorte, uma vez que conseguiu ter suas aspirações realizadas: foi repórter, editor de ciências e escreveu artigos e histórias para revistas. Até dar o que considera a grande reviravolta de sua vida: tornar-se escritor. Gordon nasceu em Worcester(EUA) em 1926 e, seu livro de estréia, O rabino, escrito em 1965, ficou na lista dos mais vendidos do New York Times durante 26 semanas. Transformando-se em best-seller internacional. Desde então só vem acumulando prêmios e leitores. Faz parte da safra de escritores bem sucedidos que mantêm uma imagem irretocável. Utilizando a fascinante arte de historiador e ficcionista consagrado.






O Rabino, história de um casal, cuja vida enfrenta, a cada passo, compaixão e crueldade, palavras de conforto e preconceitos, num mundo que não aceita que rabinos e não judeus possam conviver intimamente, menos ainda casar.








O Comitê da Morte, ( fórum interno que avalia as razões do insucesso e determina o futuro da carreira dos médicos), o cenário é um hospital público nos EUA, expõe os conflitos de três jovens cirurgiões em busca da sobrevida profissional bem sucedida.








O diamante de Jerusalém, romance e espionagem. Uma história quase bíblica, roubo da arca sagrada e seus tesouros, contendo um inigualável diamante. A história é a tentativa de sua recuperação. Desvenda as preciosidades históricas da cultura judaica.







Trilogia: O Físico, Xamã, A escolha da dra. Cole

O Físico, Inglaterra séc. XI, um jovem órfão, Rob Cole, com dom quase místico de curar, luta por sobreviver e aprimorar seus conhecimentos a qualquer preço, parte para Pérsia, onde começam a surgir as primeiras descobertas da medicina. É um curioso e divertido painel dos primórdios dessa ciência fascinante.





Xamã é a história de um jovem médico do séc. XIX , Robert J. Cole, que deixa a carreira e as raízes na Escócia e foge para os EUA. O novo continente surge com esperanças, mas aos poucos se revela com problemas causados pela mistura de raças, perseguições sociais, destruição de populações indígenas, escravidão, guerra civil, é nesse panorama, que dois homens, pai e filho enfrentam preconceitos e mistérios das terras inexploradas do interior.





Com A escolha da Dra. Cole, termina a trilogia iniciada com o lendário médico do séc. XI, Robert Jeremy Cole, herói de o Físico.

Neste livro , cuja ação transcorre no final do séc. XX, a herdeira do dom é Roberta Jeanne d'Arc. A ela cabe enfrentar um dos grandes desafios das mulheres de seu tempo: o direito de dispor sobre a própria vida e sobre o próprio corpo.








O último judeu é uma aventura de tirar o fôlego. Tendo como pano de fundo os horrores da Inquisição, história de Yonah Helkias Toledano, o último judeu da Espanha no final do século XV. O édito real expulsando seu povo da região é o ponto de partida para o caminho errante desse menino de apenas treze anos, que ficou sozinho, após presenciar o assassinato de sua família e a fuga de sua gente, única opção de sobrevivência ao negar a conversão, imposta pelo decreto.






La Bodega é um canto de amor `a Espanha e seus vinhos. Esta cativante narrativa reúne histórias pessoais e retratos fidedignos de uma época, todos talhados com a sensibilidade que ao longo dos anos conquistou o coração dos leitores.





terça-feira, 15 de julho de 2008

ninguém lê....

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Leitura em baixa

O índice de leitura no Brasil continua baixo. Uma pesquisa realizada pelo Instituto Pró-Livro(IPL) revelou que, após sair da escola, o brasileiro lê em média 1,3 livro por ano. Quando se inclui a leitura de didáticos e paradidáticos (aqueles títulos lidos por obrigação, como parte do programa de alguma disciplina) o número sobe para 4,7. Ainda assim, trata-se de uma média baixíssima, se comparada a países desenvolvidos. Cada francês, por exemplo, lê em média, anualmente, 7 livros; na Finlândia, são mais de 25. O levantamento apontou também que 45% dos entrevistados não havia lido nenhuma obra sequer nos três meses anteriores `a enquete. O estudo feito entre novembro e dezembro de 2007, também mostrou que, para os brasileiros, a literatura é apenas a quinta opção de entretenimento quando eles têm algum tempo livre.

Observe quadro abaixo as 10 primeiras opções de lazer dos brasileiros:
Ver tv......................................77%
Ouvir música.........................53%
Descansar...............................50%
Ouvir rádio............................39%
Ler..........................................35%
Sair com os amigos...............33%
Reunir-se com amigos..........31%
Ver vídeos..............................29%
Fazer compras.......................24%
Praticar esportes...................24%

Revista Welcome Congonhas 
Junho de 2008
Ano II, edição nº15


Hoje...

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"Hoje desaprendo o que tinha aprendido ontem
E que amanhã recomeçarei a aprender.
Todos os dias desfaleço e desfaço-me em cinza efêmera:
todos os dias reconstruo minhas edificações, em sonho, eternas.

Esta frágil escola que somos, levanto-a com paciência
dos alicerces às torres, sabendo que é trabalho sem termo.
E do alto avisto os que folgam e assaltam, dono de riso e pedras.
Cada um de nós tem sua verdade, pela qual deve morrer.

De um lugar que não se alcança, e que é, no entanto, claro,
minha verdade, sem troca, sem equivalência nem desengano
permanece constante, obrigatória, livre:
enquanto aprendo, desaprendo e torno a aprender."

(Cecília Meireles...Poesia Completa. ‘O Estudante Empírico’)1960.

mais Clarice...

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"Sendo este um jornal por excelência, e por excelência dos precisa-se e oferece-se, vou pôr um anúncio em negrito: precisa-se de alguém homem ou mulher que ajude uma pessoa a ficar contente porque esta está tão contente que não pode ficar sozinha com a alegria, e precisa reparti-la. Paga-se extraordinariamente bem: minuto por minuto paga-se com a própria alegria. É urgente pois a alegria dessa pessoa é fugaz como estrelas cadentes, que até parece que só se as viu depois que tombaram; precisa-se urgente antes da noite cair porque a noite é muito perigosa e nenhuma ajuda é possível e fica tarde demais. Essa pessoa que atenda ao anúncio só tem folga depois que passa o horror do domingo que fere. Não faz mal que venha uma pessoa triste porque a alegria que se dá é tão grande que se tem que a repartir antes que se transforme em drama. Implora-se também que venha, implora-se com a humildade da alegria-sem-motivo. Em troca oferece-se também uma casa com todas as luzes acesas como numa festa de bailarinos. Dá-se o direito de dispor da copa e da cozinha, e da sala de estar. P.S. Não se precisa de prática. E se pede desculpa por estar num anúncio a dilacerar os outros. Mas juro que há em meu rosto sério uma alegria até mesmo divina para dar."
(Clarice Lispector)

domingo, 13 de julho de 2008

Relacionamento

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"Não há nada de errado em curtir a mansidão de um relacionamento que já não é apaixonante, mas que oferece em troca a benção da intimidade e do silêncio compartilhado, sem ninguém mais precisar se preocupar em mentir ou dizer a verdade. Quando se está há muitos anos com a mesma pessoa, há grande chance de ela conhecer bem você, já não é preciso ficar explicando a todo instante suas contradições, seus motivos, seus desejos. Economiza-se muito em palavras, os gestos falam por si. Quer coisa melhor do que poder ficar quieto ao lado de alguém, sem que nenhum dos dois se atrapalhe com isso?

Longas relações conseguem atravessar a fronteira do estranhamento, um vira pátria do outro. Amizade com sexo também é um jeito legítimo de se relacionar, mesmo não sendo bem encarado pelos caçadores de emoções. Não é pela ansiedade que se mede a grandeza de um sentimento. Sentar, ambos, de frente pra lua, havendo lua, ou de frente pra chuva, havendo chuva, e juntos fazerem um brinde com as taças, contenham elas vinho ou café, a isso chama-se trégua. Uma relação calma entre duas pessoas que, sem se preocuparem em ser modernos ou eternos, fizeram um do outro seu lugar de repouso. Preguiça de voltar à ativa? Muitas vezes, é. Mas também, vá saber, pode ser amor."
(Martha Medeiros)

castelos pelo mundo

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sábado, 12 de julho de 2008

São Paulo, 9 de julho de 1932

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Revolução Constitucionalista de 1932
fonte:Wikipédia



Parque do Ibirapuera(SP)
Monumento em homenagem
aos heróis da Revolução









A Revolução Constitucionalista de 1932, Revolução de 32 ou Guerra Paulista, foi o movimento armado ocorrido no Brasil entre Julho e Outubro de 1932, onde o estado de São Paulo visava à derrubada do governo provisório de Getúlio Vargas e à instituição de um regime constitucional após a supressão da Constituição de 1891 pela Revolução de 1930.
Atualmente, o dia 9 de julho que marca o início da Revolução de 1932, é a data cívica mais importante do estado de São Paulo e feriado estadual. Os paulistas consideram a Revolução de 1932 como o maior movimento cívico de sua história.
Foi a primeira grande revolta contra o governo de Getúlio Vargas e o último grande conflito armado ocorrido no Brasil.
No total, foram 85 dias de combates, (de 9 de julho a 2 de outubro de 1932), com um saldo oficial de 934 mortos, embora estimativas, não oficiais, reportem até 2.200 mortos, sendo que inúmeras cidades do interior do estado de São Paulo sofreram danos devido ao combates.
A primeira grande manifestação dos paulistas foi um mega comício, na época se dizia meeting, na Praça da Sé, no dia do aniversário de São Paulo em 25 de janeiro de 1932, com um público estimado em 200.000 pessoas. Em maio de 1932, ocorreram vários comícios constitucionalistas.

O estopim da revolta foi a morte de cinco jovens no centro da cidade de São Paulo, assassinados a tiros, por partidários da ditadura, pertencentes à "Legião Revolucionária".
O Povo quando ficou sabendo, saiu as ruas, houve grandes comícios e passeatas, e no meio do tumulto, a multidão tenta invadir a séde da "Legião Revolucionária". Ao subirem as escadarias do edifício, são recebidos a bala.

A morte dos jovens deu origem a um movimento de oposição que ficou conhecido como MMDC, atualmente denominado oficialmente de MMDCA:
  • Mário Martins de Almeida (Martins)
  • Euclides Bueno Miragaia (Miragaia)
  • Dráusio Marcondes de Sousa (Dráusio)
  • Antônio Américo Camargo de Andrade (Camargo)
  • Orlando de Oliveira Alvarenga (Alvarenga)
O dia 23 de maio é sagrado em São Paulo como o Dia do soldado constitucionalista.


*O fim do conflito*
Em meados de setembro, as condições de São Paulo eram precárias. O interior do Estado era invadido paulatinamente pelas tropas de Vargas e a capital paulista era ameaçada de ocupação. A economia de São Paulo, asfixiada pelo bloqueio do porto de Santos, sobrevivia de contribuições em ouro feitas por seus cidadãos e as tropas paulistas desertavam em números cada vez maiores.
Vendo que a derrota e ocupação do Estado era questão de tempo, as tropas da Força Pública Paulista, atual Polícia Militar de São Paulo são as primeiras a se render, no final de setembro. Com o colapso da defesa paulista, a liderança revoltista se rende em 2 de outubro de 1932 na cidade de Cruzeiro.
Terminado o conflito, a liderança paulista se refugia no exílio, enquanto os paulistas computam oficialmente 634 mortos, embora estimativas extraoficiais falem em mais de mil mortos paulistas. Do lado federal nunca foram liberadas estimativas de mortos e feridos. Foi o maior conflito militar da história brasileira no século XX.

A derrota militar entretanto se transforma em vitória política. Ao ver seu governo em risco, Getúlio Vargas dá início ao processo de reconstitucionalização do país, levando à promulgação em 1934 de uma nova constituição.
Para os paulistas, a Revolução de 1932 transformou-se em símbolo máximo do Estado, a exemplo da Guerra dos Farrapos para os gaúchos. Lembrada por feriado no dia 9 de julho, a revolução é mais fortemente comemorada na cidade de São Paulo do que no interior do estado, onde a destruição e as mortes provocadas pela rebelião são ainda recordadas.

No restante do país, o movimento, assim como a já citada Guerra dos Farrapos, é mais lembrado pela versão imposta pelos vitoriosos, a de uma rebelião conservadora, visando a reconduzir as oligarquias paulistas ao poder e de velado caráter separatista.

 
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